A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Não terás parte comigo

Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça (João 13:8-9).

Não terás parte comigo: Com esta declaração feita no momento em que oferecia para lavar os pés de Pedro, Jesus abriu a cortina para mostrar, que enquanto estivesse na carne, seu papel era servir.
Dar a vida em resgate de muitos era a sua missão maior.
Mais do qualquer outra coisa desejava ser o trampolim do qual podemos mergulhar no oceano do Espírito, para isto bastava colocar os pés em uma bacia e depois cear.

A importância não esta no gesto, mas no seu significado. Quem tentasse impedi-lo de fazer isto, não teria parte com ele e não se participaria da execução de seu projeto.

Pedro ainda não havia entendido isto e estava disposto a colocar Jesus em um trono, livrando-o da humilhação da cruz. O plano não era este.

Assim como os demais judeus não compreendeu, que para chegar ao ponto final, a gloria messiânica, Jesus deveria usar duas estações.

Na primeira viria ao mundo montado em uma carroça em forma de cruz. Esta era a sua missão Era isto que ele queria: Ser o Messias Sofredor profetizado por Isaias (Veja Isaias 53).

O caminho para o trono passa pela cruz. Seria um grande erro tentar ir direto para a gloria.
Na segunda vinda ele faria a baldeação para uma carruagem de fogo na qual viria como Messias e Rei.

Hoje, para entrar nesta estrada você precisa olhar para a Cruz e para o Trono onde se assenta o Rei Jesus, ele não é seu servo, mas Senhor.
Quanto ao pedágio, a quem devo pagar? Jesus já deixou tudo pago na Cruz. Passe "sem parar".
Ubirajara Crespo

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Perigos da descentralização

1Reis 3:1-3: Salomão aparentou- se com Faraó, rei do Egito, pois tomou por mulher a filha de Faraó e a trouxe à Cidade de Davi, até que acabasse de edificar a sua casa, e a Casa do SENHOR, e a muralha à roda de Jerusalém. 

Davi consolidou o Reino, mas as custas de muita luta e derramamento de sangue, o que o desqualificou como construtor de uma Casa para Deus. Coube a Salomão, levar adiante este projeto. A descentralização religiosa se tornou um sério problema para a construção de um estado teocrático. A iniciativa religiosa privada proliferava incentivada por gente leiga no assunto. O Templo uniria o povo em torno dos rituais praticados ali. 

Por falta de local apropriado, o povo sacrificava nos lugares altos, provavelmente nos mesmos locais onde eram feitos sacrifícios a Astarte. A religiosidade das nações vizinhas eram descentralizadas por natureza, impossibilitando a unidade doutrinária. Profetas de ocasião proliferavam atrás de cada arbusto e se infiltravam entre os israelitas. Isto os aproximava das suas praticas e os expunha a sua influencia. 

Hoje temos muito disto por aqui, mas com a agravante de que a exposição não eh casual. Rituais obviamente pagãos ocorrem sistematicamente em nossos altares. Lugares que, ate há pouco, eram usados para pregar o Evangelho, passam por reformas religiosas capazes de transforma-los em poleiros de urubus.

Embora tenha defendido a livre interpretação das escrituras, Lutero construiu na Alemanha uma religião estatal. Fenômeno ocorrido na Inglaterra e em Genebra com Calvino. Eles apostaram em uma centralização mais light, mas imperfeita, como tudo que tem a participação humana.

Uma das dificuldade para conter a promiscuidade religiosa tem a ver com o alcance da mídia televisiva e virtual que invadiu as nossas casas. Sem procurar muito, assistimos da poltrona, a um desfile de todas as tendências religiosas disponíveis no mercado. Estas transmissões estão mais disponíveis do que pastores que seguem a tendência de permanecerem confinados em gabinetes. 

O que poderia ser instrumento de união se transformou em arena de gladiadores caros e famintos que consomem os recursos financeiros que deveriam ser focados na Igreja Local. 

Ubirajara Crespo

sábado, 28 de janeiro de 2012

PERDER PARA GANHAR

Perde e Ganha

Mc 8.35: Mark 8:35: Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á. 

Um analgésico alivia a dor, mas não elimina o problema, apenas o esconde. A dor não deveria nos incomodar tanto assim, pois ela nos defende, nos avisa do perigo e se precisamos mais do que um analgésico, talvez uma cirurgia ou, quem sabe, de uma amputação. 

Nos também inventamos placebos religiosos, que ate dão uma sensação passageira de alivio. Cantar musicas religiosas, por exemplo, não elimina o pecado, mas faz a gente esquecer o incomodo que ele causa. Nada que afaste definitivamente a causa do mal.

Nesta questão Jesus disse que a amputação, sem do nem piedade, eh a única solução. Perdendo eh que ganhamos e morrendo eh que somos salvos. 

Eh uma questão de avaliar o custo/beneficio de perdas temporais. Perder privilégios imediatos para ganhar benefícios eternos. 

Leve em consideração a possibilidade de investir na sua vida eterna algo um órgão de seu corpo que sirva de ponto de contato com o pecado. 

Jesus usou de um recurso oratório comum entre os salmistas chamado hipocatastase, ou exagero, para mostrar que perdas tão drásticas quanto a de um olho ou de uma perna sao menores do que perder a salvação. 

Em outras palavras, não brinque hoje com o pecado, porque na eternidade isto não parecera nada engraçado. 

Ubirajara Crespo

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

VIRE O JOGO

Quando o jogo é decisivo e o resultado contrario e só faltam 5 minutos para terminar, dizemos: E tudo ou nada! Perdido por 1 ou por 5. Ou viramos o jogo ou vamos para a segundona. Esta era a proposta de Jeová a Israel. Pediu tempo e passou um filme profético mostrando o que poderia acontecer la adiante:

Isaías 60:15: De abandonada e odiada que eras, de modo que ninguém passava por ti, eu te constituirei glória eterna, regozijo, de geração em geração.
Sem duvida alguma foi uma grande virada de mesa de toda uma nação. Desagregadora que era, Israel agregará todo o planeta sob a sua liderança. A odiada será amada e reunirá o mundo sob as suas asas.

A nação desdenhada será olhada com respeito e conservará a sua glória eternamente.

Como sua retaguarda terá a Jesus Cristo. Mesmo durante o Milênio o Leão de Ajuda imporá condições para a sustentabilidade dos povos. Assim a nação que não acudir a Jerusalém, não subsistira. 

Este conhecimento não muda nada em sua vida? Se chegou ate aqui, é porque está na hora de uma virada de mesa de grandes proporções. Não importa quão despedaçada esteja a sua vida, Deus vai restaurar você.

A sua parte é virar a sua própria cabeça e começar a andar como Deus gosta.
 
UBIRAJARA CRESPO

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

VERSÍCULO DO DIA - TERÇA - Pneumatologia (Espírito Santo)

TEXTO: João 16:6-12: Antes, porque isto vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza. Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.
E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não crêem em mim; Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado. Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.

NOTA DE RTODAPÉ: A encarnação é tudo o que precisávamos para saber que o divino e o humano podem conviver harmoniosamente, ao contrario do que ensinavam os agnósticos, o verbo se fez carne e habitou entre nós. Aqueles filósofos ensinavam que o espiritual e o humano eram irreconciliáveis.

Se assim não fosse, o Espírito Santo não poderia vir sobre toda a carne e muito menos consolar como Jesus prometeu em João.
Ali ele prefertiu usar um pronome pessoal, ao invés de usar o neutro (outos ou autós). Referindo-se então ao Espírtito Santo, João o tratou como uma pessoa e não como algo impessoal.
1Corintios 12.7-11: Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar

Paulo não se refere ao Espírito como uma força impessoal, uma emanação divina, um combustível. Referindo-se então ao Espírtito Santo, Paulo o trata como uma pessoa e não como algo ou alguma coisa. Seria uma abominação fazê-lo.

Coisas não ensinam, não consolam, não anunciariam o que receberam de Jesus, não exortam, não ensinam, não distribuem dons espírtituais.

Ubirajara Crespo

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Teologia da Cruz versus Teologia da Glória


Teologia da Cruz versus Teologia da Glória

É interessante notar como a TEOLOGIA DACRUZ de Martinho Lutero atravessou todo o seu pensamento e sem elaconceitos fundamentais da teologia luterana não podem ser compreendidos perfeitamente. Com a TEOLOGIA DA CRUZ, Lutero seopôs à TEOLOGIA DA GLÓRIA, quetem por base, entre outros textos, o Salmo 19.2-7:
“O céu proclama a glória de Deus, o firmamento anuncia a obrada sua criação. Cada dia o transmite ao dia seguinte e cada noite o repete àoutra noite. Não pronunciam discursos, nem palavras, nem fazem ouvir a sua voz.Contudo, a sua proclamação chega até ao fim do mundo e a sua mensagem é ouvidanos confins da terra Deus fez no céu uma morada para o Sol, que aparece demanhã, como um noivo feliz, saindo da sua cama, como um atleta que anseiacomeçar a corrida. Ele sai duma extremidade do céu e alcança, no seu percurso,a outra extremidade. Não há nada que se furte ao seu calor”.
A TEOLOGIA DA GLÓRIA fundamentou a Escolástica e foi central no pensamento de Tomás de Aquino. Considerava que a revelação doEterno estava prioritariamente na natureza e que através da razão, corretamente  dirigida, poderíamos conhecer o Criador.
Jápara o reformador, o Eterno é “Deus abs­con­di­tus”, conformeencontramos em Isaías 45.15: Na verdade, tu, és um Deus escondido, o Deus de Israel, o Salvador”.
Este Deus abs­con­di­tus Deus Israel Sal­va­tor se revelou na cruz. Lutero dizia que o Evangelho é para o ouvido. Só o coração contrito ouve o Evangelho. As coisas do mundo, crimes, desastres, guerras, não convencem do amor do Eterno. Temos medo do amor do Eterno é só confiamos nEle quando fechamos os olhos e abrimos os ouvidos.
A TEOLOGIA DA CRUZ de Lutero faz um versus com a TEOLOGIA DE GLÓRIA. Isto porque a teologia da glória confunde o Eterno que se entregou à cruz e ao sofrimento com o Deus da filosofia grega: Deus de glória e poder, mas indiferente e impassível. O Deus da filosofia é diferente do Eterno na cruz, que se esvaziou de atributos divinos por amor.
Para entender a TEOLOGIA DA GLÓRIA é importante compreender como se via a justificação na Idade Média. O conceito de justificação que prevaleceu na Patrística e na Escolástica partia da filosofia  foi da divinização do ser. Agostinho defendia a idéia da infusão da justiça de Cristono humano através do sistema penitencial e sacramental da igreja ocidental romana. Para ele, a justificação era um processo que tinha início com a regeneração batismal.
Embora Lutero e sua TEOLOGIA DA CRUZ tenham sido influenciados por Agostinho, mais tarde, revendo a doutrina  da justificação em Agostinho disse que este havia chegado bem perto do sentido paulino, mas que não alcançara Paulo. Por isso, se no começo de seus estudos devorava Agostinho, quando descobriu Paulo e entendeu o que era a justificação pela fé,descartou Agostinho.
Lutero se separou da teologia agostiniana ao ler a epístola de Paulo aos Romanos, em especial, 1.17: Nele se revela a justiça deDeus por meio da fé. Como está escrito: aquele que é justo pela fé viverá”. Convenceu-sede que a justificação não era progressiva, e afirmou que “sola fide justificate”, isto é, só a fé justifica. Deixou de lado a justificação infundida, e passou a defender a justificação imputada pela fé.
Para Agostinho e a tradição escolástica o sentido era “tornar justo”, por isso infusão. Para Lutero, o que Paulo dizia é “declarar justo”, ou seja, imputação, pois ajustiça não é humana, não é inerente, mas colocada na conta. Dessa maneira , abandonou a doutrina da igreja ocidental romana da infusão da justiça, pois se ajustiça de Cristo fosse infundida e não imputada, deveríamos crer que os pecados não foram imputados em Cristo, mas infundidos. Ou seja, são inerentes a Cristo, e Ele não foi feito à semelhança da carne pecaminosa, mas o pecado  foi infundido nEle. Temos, então, um problema teológico: Cristo está desqualificadopara ser a oferta aceitável pelo pecado, pois como o Eterno aceitaria umpecador para morrer pelos pecadores? Isso levaria o Eterno a afastar-se de suajustiça, a salvar de forma imoral.
Lutero descreveu a economia da salvação como uma “doce troca” entre Cristo e o humano,ao fazer uma paráfrase de trecho da Epístola deMathetes a Diogneto: 
Oh! doce troca! Oh! operação inescrutável!Oh! benefícios que ultrapassam todas as expectativas! Que a impiedade de muitosfosse oculta em apenas um justo, e que a justiça de um justificasse a muitostransgressores”, e então ele conclama: “aprenda Cristo e o aprenda crucificado,aprenda  a orar a Ele, perdendo toda esperança em si mesmo e diga: TuSenhor Jesus, és a minha justiça, e eu sou o teu pecado; tomaste em Ti mesmo oque não eras e deste-me o que não sou”.
A TEOLOGIA DA GLÓRIA levou a igreja ocidental romana a erros em sua teologia prática, entre elas à venda de indulgências. Mesclou sua ação com poder econômico e político. Ignorou otestemunho do Eterno de que o Cristo é o Filho, a Palavra, a revelação especiale perfeita, e procurou Deus na face da natureza. E não viu o Eterno agindo na história. Não entendeu o clamor da Reforma.
A TEOLOGIA DA CRUZ proclamou que todaação do Eterno é amor e que sua obra é a redenção do mundo, que tem seu centrona cruz, quando, sob olhos humanos, o Filho do Eterno parecia desamparado. Porisso, como Lutero digo que devemos ouvir.
Dr. Jorge Pinheiro

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ainda dá pra ser feliz

Respeite a realidade do outro.

Retirado deste livro de Cleydemir de Oliveira Santos
Todos têm sua história, suas frustrações, as marcas que ficaram. Aprenda a conviver com o outro na ótica do outro. Tem uma máxima interessante em alguns grupos de casais: ninguém se casa enganado e ninguém muda ninguém. Se usarmos a “história meio ao contrário” como base, imagine a pastorinha que nunca saiu dos campos da fazenda em que seu pai trabalhava, vivendo agora nos palácios do Príncipe Encantador? A questão não é o dinheiro de cada um, mas a realidade interna que trará reações absurdamente distintas entre si em coisas que serão comum dali em diante. Há de haver respeito pelo que o outro é: cultura, expectativa, história, emoções, ou haverá muita frustração na relação, mesmo com muito amor.

 Deus não muda o outro por sua causa.

A ação transformadora do Espírito Santo na vida de um homem e de uma mulher, é para levá-lo a se parecer cada dia mais com o criador e prepará-lo para encontrar-se com Ele um dia. Não por minha causa, não por sua causa. Este entendimento egoísta da ação de Deus na história, a partir do umbigo do indivíduo, já me trouxe oportunidades engraçadíssimas, como de uma pessoa que afirmava que ouviu de Deus, que seus problemas conjugais seriam resolvidos em até no máximo 60 dias.

Especulei como pude, e descobri que aquela pessoa acreditava que aquele cônjuge “mau” seria alvo de punição divina e partiria (para a eternidade) naquele tempo determinado. Afirmei para ela que o desafio não era viver sem ele, mas viver com ele. Certamente, o conceito que ela tinha a meu respeito diminuiu quando não partilhei da sua euforia, e não tive mais contato. Sempre os revejo por aí.    

VIDA AMARRADA
 Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais
 formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo...

- Nós nos amamos e vamos nos casar - disse o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã...  alguma coisa  que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até  encontrarmos a morte.

Há algo que possamos fazer? 

E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:

- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada...

Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e, apenas com uma rede e tuas mãos
deves caçar o falcão mais vigoroso do monte e trazê-lo aqui com vida, até o  terceiro dia depois da lua cheia.

E tu, Touro Bravo, continuou o feiticeiro,

deves escalar a montanha do trono, e lá em cima,
encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede,

 deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!

Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada.
No dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco de linhagem. O velho pediu que com cuidado as tirassem dos sacos e viu eram verdadeiramente formosos exemplares.
 
E agora o que faremos? - perguntou o jovem: - as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue?

  Ou as cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a jovem.
 - Não! - disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro; quando as tiverem amarrado,  soltem-nas, para que voem  livres.
O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros. A águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.

 E o velho acrescentou:
- Jamais esqueçam o que estão vendo; este é o meu  conselho. Vocês são como a águia e o falcão; se estiverem amarrados um ao outro, ainda  que por amor, não só viverão  arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão  a machucar-se um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, aprendam a voar juntos, mas jamais amarrados.

 Lenda Entre os Índios Sioux

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sonho meu




Aumenta o numero dos que para ministrarem sobem no púlpito, se escondem do públi...co e vão embora.
Diminui o numero daqueles que descem do púlpito e nos estendam a mão.
O excesso de programação e o vazio de profundidade é uma armadilha perigosa.
Os nossos pregadores deveriam descer do palco e nos abraçarem, sem fazerem muita questão de voltar para lá.

Se os pregadores forem os primeiros a se afastar, o que vai sobrar para os frequentadores de auditórtio é a desconecção total.

NaósNews TV: www.naosnewstv.org

BY GOOGLE TRANSLATE: Increases the number of those who rise to minister in the pulpit and go.
Decrease the number of those who descend from the pulpit and reach out.
Too much programming and void of depth is a dangerous trap.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Com qual rosto que eu vou?

Qual é a imagem de nós mesmos que desejamos projetar


Respondeu, porém, Jó, dizendo: “Ainda hoje a minha queixa está em amargura; a minha mão pesa sobre meu gemido. Ah, se eu soubesse onde o poderia achar! Então me chegaria ao seu tribunal”. Exporia ante ele a minha causa, e a minha boca encheria de argumentos.
  
Jó não era um foragido da justiça, alguém que tentava se esconder de seu devedor, se disfarçar e mudar para endereço desconhecido. Ele está disposto a um confronto com Deus e revela um intenso e profundo desejo de se encontrar com o Reto Juiz. Quer entender, quer concertar quer expor a sua causa e se possível, negociar.
Uma reação bem humana é esconder a verdadeira identidade desenhando, com traços fortes e acentuados uma imagem mais aceitável. O papel aceita tudo. Às vezes, em nossas declarações, insistimos e superestimamos nossa honestidade, esforço e justiça. Há ainda quem constrói uma imagem mais elevada por detrás de alegações de visões de anjos e demônios, tentando construir uma auréola espiritual ao se redor, induzindo as pessoas a pensar que são seres extraordinários. Outros escondem projetos sombrios por detrás de frases como: “Deus me disse, me orientou, me revelou, etc...”
Para chegar perto deste tipo de gente é necessário atravessar barreiras subjetivas e físicas: Distanciamento, faixas de contenção, evasivas, seguranças, distorções e mentiras. Acrescentem-se ainda os pseudônimos, a pseudo espiritualidade, as pseudo profecias, os pseudo ensinamentos, as pseudo visões, pseudo revelações e disfarces religiosos.
Ele sabia que Deus não contenderia com um humano, utilizando-se de força desproporcional, embora tivesse um enorme arsenal de balas na agulha, e balas de diversos calibres. 
“Porventura segundo a grandeza de seu poder contenderia comigo? Não: ele antes me atenderia. Ali o reto pleitearia com ele, e eu me livraria para sempre do meu Juiz”.
Mas Jó não deixa de revelar a sua frustração, pois, apesar de seus esforços, não consegue achar o endereço deste tribunal celestial.
“Eis que se me adianto, ali não está; se torno para trás, não o percebo. Se opera à esquerda, não o vejo; se se encobre à direita, não o diviso”.

Este tipo de gente tem um encontro com Deus diário 

VEJA EM VÍDEO

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Deuses segundo nossa imagem e semelhança

Pra baixo todo santo ajuda
Jeremias 2:28: Onde, pois, estão os teus deuses, que para ti mesmo fizeste? Eles que se levantem se te podem livrar no tempo da tua angústia; porque os teus deuses, ó Judá, são tantos como as tuas cidades.

"Pra baixo todo santo ajuda". Deuses que criamos são muito parecidos conosco, seus criadores.
Projetamos neles tudo aquilo que gastaríamos de ser: Poderes especiais, regras adaptáveis e atitudes para as quais desejamos aprovação. 

Se conseguimos controlá-los, controlamos também seus poderes, usando-os ao nosso favor. 

Para isto inventamos rituais capazes de desperta-los, turbiná-los e de fazer com que fiquem do nosso lado.
O nosso Olimpo particular inclui entidades reais, imaginárias e ate mesmo alguns humanos cuja personalidade cultuamos. Ora por mim! Pedimos com vozes súplices.

Estes, por sua vez, do alto dos palcos religiosos prometem empregos, casamentos. dinheiro, promoções e curas.

Falsos deuses são como amigos de bar e padaria: eficientes no acessório e falhos no essencial.

Isto ocorre entre aqueles cujo senso de valores foi tão profundamente alterado, que não mais são capazes de discernir entre o essencial e o supérfluo.

Vibramos com a conquista de bens, mas não mudamos atitudes. Aos poucos estes deuses ganham vida própria e de controlados passam a controladores. Seus presentes são vistos como aprovação ao nosso estilo de vida torta.
Tome cuidado com eles.

Ubirajara Crespo

domingo, 31 de julho de 2011

Profeta, Sacerdote e Rei

Isaías 66:10: Regozijai-vos juntamente com Jerusalém e alegrai-vos por ela, vós todos os que a amais; exultai com ela, todos os que por ela pranteastes.

O modo como tratamos Jerusalém determinara o modo como seremos tratados por Deus.

Isaias 66:11: ... para que mameis e vos farteis dos peitos das suas consolações; para que sugueis e vos deleiteis com a abundância da sua glória.

Sião será o monte de onde serão transmitidas orientações para a regência de todos os povos. Israel ocupa uma posição de proeminência nos planos futuros de Deus para este planeta.

1.Nação profética porque ali será decidida a sorte dos povos.


2.Nação sacerdotal porque ensinara como andar nos caminhos de Deus.


3,Nação Reinante porque nela estará o Trono de Cristo.


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sexta-feira, 13 de maio de 2011

NAVALHA NA CARNE

2Co. 9: Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo. 

Durante uma guerra precisamos definir o lado certo do front, as armas mais eficientes e a tática mais apropriada. O texto já começa mostrando como devemos utilizar as nossas armas de guerra. A natureza da nossa luta exige armamento da mesma origem tipo e substância.

Algumas atitudes não são compatíveis com o tipo de ambiente no qual professamos viver. Falo de motivações geradas pela mágoa, pela inveja, pelo desejo de aparecer, de enriquecer e de notoriedade.

Apesar de precisar da carne para nos locomover, não usamos, Durante a luta os objetivos, os métodos e as motivações geradas por impulsos carnais. 

A espada que usamos para ferir nossos inimigos precisa ser usada em nos mesmos.

Ela possui dois gumes e é eficaz para revelar qual é o combustível que nos move. Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

O seu objetivo é separar a carne, a gordura e o osso, para que fique apenas o tutano de origem espiritual. O pecado faz separação entre nós e o nosso Deus. 

Armas carnais perdem o fio e a eficiência na hora de desossar. E quanto menos carne agarrada no tutano, mais eficazes seremos durante nossas batalhas. 

Chegou a hora da purificação, de extirpar da sua própria carne, o excesso. Quanto mais carne você jogar na fogueira, melhor o churrasco. 

Tem carne que só amacia apanhando. Antes que se torne necessária esta intervenção dolorida da parte de Deus, reaja. O bisturi de Deus não vem com anestesia. Corte tudo você mesmo.

Editora Naós - www.editoranaos.com.br


quarta-feira, 27 de abril de 2011

O LOBO E O CORDEIRO

Apocalipse 13.11: E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.
E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada.

A informação mais importante a ser tirada desse texto não tem a ver com os chifres, mas com a pele preferida do diabo.

O diabo não joga aberto, não assina declaração de guerra, não se veste de soldado nem exibe a bandeira do inimigo. Ninguém se assusta com um cordeiro, mas corre quando se depara com um dragão.

O nosso pior inimigo ora conosco, nos defende em causas menores, nos convida para almoçar e até nos dá presentes. “...a mão do traidor está comigo à mesa” (Lc 22.21). Se Lúcifer se apresentasse transparente, permitindo um exame minucioso do seu DNA, fugiríamos como quem corre de um dragão. Ele só mostra os dentes quando abrimos as defesas e nos tornamos vulneráveis. “É tudo na moita”

Marcos 13.12: E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai ao filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais, e os farão morrer.

Só não confunda precaução com desconfiança, pois esta o transformará em um eremita caminhando no meio de uma multidão de possíveis devoradores. 

Lembre-se, porém que você é uma ovelha esperta no meio de lobos e não um lobo selvagem em meio a pobres e indefesas ovelhas. Seja dócil, mas não bobo, esperto, mas, não malicioso.

RECOMENDO ESTE LIVRO:


Você encontra o livro - Fermento dos Farizeus na Livraria virtual da Editora Naós

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