A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Recuperar a essência ou perdê-la para sempre.

A minha reação alérgica a números tem a ver com experiências passadas. Mas reconheço que, como  vento, podem levantar a poeira caída no chão. Até tornados passam, deixam seus rastros e vão embora. A gente fica esperando pelo próximo, mas a data da sua volta, ninguém sabe.
Jesus mesmo promoveu alguns ajuntamentos, mas eles não foram o seu foco principal. Avivamentos genuínos não são massivos, são individuais.

Poderíamos dizer, pelos relatos de sua vida e ministério, que Jesus priorizava pessoas e não instituições, pois não fundou nenhuma, como também não o fizeram os seus discípulos mais chegados. A institucionalização ocorreu bem depois.

As grandes reuniões de Atos, continuaram sendo eventuais, como nos Evangelhos. Além da reunião do dia de Pentecoste, aconteceu pouca mexida nesta massa. Fomos informados, de um ressenciamento dos seguidores de Cristo, que chegou a 5000, mas nada garante, que aquele povo se reunia regularmente em um grande ajuntamento. Até mesmo porque a Igreja ainda era uma atividade clandestina. Falei atividade e não instituição.

Mesmo na Igreja de Éfeso, o mover mais quente de Atos, não se fala de reuniões em templos. Aliás, aquele fogo, porém, derreteu. Éfeso está onde hoje é a Turquia, não passa de ruínas, e não há qualquer evidência de presença cristã no local. Até João (Ap. 2), acusou essa igreja de abandonar o seu primeiro amor antes de seu vigésimo aniversário. Grandes reuniões ocorreram e devem continuar ocorrendo, mas não se impressione demais com elas. 

Prefiro dar à luz, a moda antiga, sentindo as dores do parto, acordando de madrugada para preparar a mamadeira, vê-lo evoluir para a papinha, sopinha, frutinha e finalmente o carrasco. Não coloquei uma placa na parede do quarto dos meus filhos contendo os seguintes horários das refeições. Domingo: almoço de celebração em 3 horários diferentes. Quinta: lanchinho celular.

O discipulado não acontece somente porque promovemos um mini culto na sala de casa, com pouca gente. Muda apenas o tamanho do auditório. Quero saber onde você e seu discípulo estarão depois que tomarem o café e se despedirem?

Jesus chamou 12 para estarem com ele e não para uma pequena reunião semanal de estudo bíblico. Isso a gente encontra em cada esquina, algumas com milhares de pessoas e outras com meia dúzia.

Ubirajara Crespo

domingo, 30 de novembro de 2014

Shô Multiplicação!!!

Shô Multiplicação!!!

Não existe discipulado se o chefe não sair da frente, não der espaço e não criar condições de vôo para o discípulo voar mais alto do que ele.

Jesus não cortou  asa de ninguém, nem assumiu a posição de Horizonte redutor. Meus discípulos não podem ter sua visão de crescimento limitada ao meu crescimento. Sou um binóculo através do qual eles vêm até onde podem ir. Isto é, mais adiante do onde fui. Incluindo o que sou, sei e faço.

Tapa olho.

Devo me transformar em luneta através da qual vejam suas conquistas e cálices que terão de beber para chegar lá.

Jesus saiu da frente e desafiou seus discípulos a fazerem obras maiores que as dele. Saiu de cena e transformou a Cruz em sua porta de saída e a mantém aberta até hoje.

Os primeiros a usarem esta porta devem ser os líderes. Se eles não o fizerem, o vinho armazenadas no fundo de sua Garrafa se transformará em vinagre.

O governo do sênior falha quando em todo o seu rebanho, só existe espaço "um" desta espécie: Você!

Shô Multiplicação!!!

sábado, 28 de janeiro de 2012

PERDER PARA GANHAR

Perde e Ganha

Mc 8.35: Mark 8:35: Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á. 

Um analgésico alivia a dor, mas não elimina o problema, apenas o esconde. A dor não deveria nos incomodar tanto assim, pois ela nos defende, nos avisa do perigo e se precisamos mais do que um analgésico, talvez uma cirurgia ou, quem sabe, de uma amputação. 

Nos também inventamos placebos religiosos, que ate dão uma sensação passageira de alivio. Cantar musicas religiosas, por exemplo, não elimina o pecado, mas faz a gente esquecer o incomodo que ele causa. Nada que afaste definitivamente a causa do mal.

Nesta questão Jesus disse que a amputação, sem do nem piedade, eh a única solução. Perdendo eh que ganhamos e morrendo eh que somos salvos. 

Eh uma questão de avaliar o custo/beneficio de perdas temporais. Perder privilégios imediatos para ganhar benefícios eternos. 

Leve em consideração a possibilidade de investir na sua vida eterna algo um órgão de seu corpo que sirva de ponto de contato com o pecado. 

Jesus usou de um recurso oratório comum entre os salmistas chamado hipocatastase, ou exagero, para mostrar que perdas tão drásticas quanto a de um olho ou de uma perna sao menores do que perder a salvação. 

Em outras palavras, não brinque hoje com o pecado, porque na eternidade isto não parecera nada engraçado. 

Ubirajara Crespo

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Discipulando na Boquinha da garrafa

UMA ROLHA NO GARGALO

Lembro de ter acesso a uma estatística que mostrava os discípulos alcançando, no máximo, 60% do que alcançou o mestre. Se eu não crescer, viro uma rolha no gargalo, um limitador e deixo de ser uma alavanca, uma escada ou um trampolim.

Diga-se de passagem que uma escada leva a outro lugar, e não para mim mesmo. Jesus disse que o servo não é maior do que o Senhor. Talvez seja por isto que ele nos chama de amigos e nos acena com a possibilidade de fazermos as mesmas obras que Ele fez e ainda maiores. O amigo, disse Jesus, ensina todas as coisas, não reserva para si um pulo de gato, uma exclusividade. Isto é coisa de senhorio feudal.

O discípulo não é meu, é de Jesus. Se o mantenho meu, está sob rédeas curtas e tem o seu alcance delimitado por mim e pela posição que ocupo no organograma. O máximo que conseguirá ir, é até onde estou, ou melhor, a 60% disto.

As grandes perguntas do discipulador deveriam ser:

1.Até onde cheguei?

2.Até onde pretendo ir?

3.Estou levando alguém comigo?

4.Sou gargalo ou escada?

5.Deixo o discípulo me ultrapassar ou neste trânsito costumo dar fechadas?

6.Tenho prazer em controlar ou em emancipar?

Só posso me considerar um discípulador realizado quando vir meus meninos andando sozinhos. Quanto menos eles precisarem de mim, melhor.

Através de um trampolim, as pessoas mergulham em águas profundas. Caso contrário sou uma rolha no gargalo.

Estas rolhas proliferam em igrejas de regime piramidal (centralizador), onde o líder máximo nunca é ultrapassado.

Neste tipo de regime a estrada é estreita e não é há espaço para manobra dos demais carros, todos seguem em comboio.

Transformando em prática:

1.tenho subordinados ou colaboradores?
2.Exerço controle usando meus títulos e o organograma ou treino?
3.A Instituição que eu criei é uma prisão de pontenciais ou um celeiro de possibilidades?

Ubirajara Crespo

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

DISCIPULADO

O DISCÍPULO É UM HERÓI!


No livro “Gente como a gente” de Max Lucado que a Juscely fez chegar a muitas mãos nos últimos meses – espero que as mãos os façam chegar a muitos olhos e depois a muitos corações – ficamos encantados a cada capitulo com a maneira leve e ao mesmo tempo profunda, com que o autor nos leva a compreender a vontade de Deus.


Mas no capítulo intitulado “Heróis ocultos” eu vi você. Seu retrato estava lá. Um discípulo que dá glória a Deus com a sua vida, durante toda a vida e talvez poucos vão saber e poucos vão aplaudir.


Ele nos leva a olhar para João Batista. No final de sua história, sem nunca ter dado um autógrafo, ele está na prisão e ali ele cumpre a vontade de Deus. Nem ele tinha consciência disto, mas Jesus testemunhou dele, como vai um dia testemunhar de você.


Outro herói é Paulo, que nos é apresentado pelo Max também na prisão. Olhando-o lá, nunca imaginaríamos que seus escritos seriam lidos por todo o mundo inclusive por reis e autoridades. Você não imagina também como seus filhos e amigos de escola ou de trabalho olham a sua vida.
Discípulo herói. Nem sabe que é herói, mas é discípulo. É frutífero sem exigir vitrine. Não quer ser herói, só não abre mão de ser discípulo. Vai tornar-se um herói. Herói para a esposa amada, para o filho bem cuidado, para o marido honrado, para colegas sem rumo, para a igreja carente de discípulos mais que de heróis.


Ser este herói oculto é um dos segredos de produzir coco sem lagarta. De produzir cacau sem “vassoura de bruxa”. É o segredo de ficar fincado no mesmo quintal toda a vida como uma oliveira plantada na casa do Senhor. Frutífero e realizado. Realizando a obra do Senhor, apontando para Jesus como o Grande Herói, sem o desejo de se tornar um. Deus vai fazer deste material que é a vida de um discípulo o que Ele quiser.


O que o discípulo quer é fazer de Jesus - que é mais que herói, é Salvador - Senhor de sua vida e de todos os que ele puder influenciar. Por isso eu afirmei que vi você no texto que li. Continue assim, ou procure a cada dia ser assim.

Deus te abençoe.

Pr. Cleydemir

Autor do livro - Ainda dá pra ser feliz -