A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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sábado, 28 de janeiro de 2012

PERDER PARA GANHAR

Perde e Ganha

Mc 8.35: Mark 8:35: Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á. 

Um analgésico alivia a dor, mas não elimina o problema, apenas o esconde. A dor não deveria nos incomodar tanto assim, pois ela nos defende, nos avisa do perigo e se precisamos mais do que um analgésico, talvez uma cirurgia ou, quem sabe, de uma amputação. 

Nos também inventamos placebos religiosos, que ate dão uma sensação passageira de alivio. Cantar musicas religiosas, por exemplo, não elimina o pecado, mas faz a gente esquecer o incomodo que ele causa. Nada que afaste definitivamente a causa do mal.

Nesta questão Jesus disse que a amputação, sem do nem piedade, eh a única solução. Perdendo eh que ganhamos e morrendo eh que somos salvos. 

Eh uma questão de avaliar o custo/beneficio de perdas temporais. Perder privilégios imediatos para ganhar benefícios eternos. 

Leve em consideração a possibilidade de investir na sua vida eterna algo um órgão de seu corpo que sirva de ponto de contato com o pecado. 

Jesus usou de um recurso oratório comum entre os salmistas chamado hipocatastase, ou exagero, para mostrar que perdas tão drásticas quanto a de um olho ou de uma perna sao menores do que perder a salvação. 

Em outras palavras, não brinque hoje com o pecado, porque na eternidade isto não parecera nada engraçado. 

Ubirajara Crespo

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Nadando a favor da correnteza

"Filinhos, não amem o mundo, nem as coisas que no mundo há" (João, apóstolo).

A preocupação com o que os outros pensam não é um problema grave. Usada na dose correta o simancol é um santo remédio, pois evita algumas situações perigosamente ridículas. Talvez seja por isto que não vou ao Shopping pelado, nem saio na rua imitando macaco.

De outro lado, uma super dose deste remédio pode fazer com que passemos nossas vidas tentando agradar os outros. A necessidade de aceitação faz o adolescente andar e se vestir de modo esquisito. Jovens imaginam qu se não cheirarem coca serão desprezados. Moças acham qur se não transarem perdem o namorado. Já ouvi alguém dizer que se ler demais a Bíblia dirão que é louco. O sujeito só rema na direção da maré.

O mesmo ocorre na igreja: O que pensarão de mim se não levantar as mãos, falar em línguas ou dançar?

A pressão externa me impede de mostrar quem sou, o que penso, de ser fiel e de tomar decisões radicais.

Esta pode ser uma forma eficiente de ganhar o mundo e perder a alma. Mundo pequeno, eu sei, mas é meu e ninguém "tasca". Não posso me perder por causa do mundo dos outros.

Qual é o meu mundo? A admiração dos amigos? O aplauso? A necessidade de provar que posso?

O que estou disposto a fazer para não perder tudo isto?

Você é capaz de negociar princípios só para manter o emprego?

"Aquele que ama o mundo e as coisas que no mundo há, o amor do Pai não está nele". 

Ubirajara Crespo