"Filinhos, não amem o mundo, nem as coisas que no mundo há" (João, apóstolo).
A preocupação com o que os outros pensam não é um problema grave. Usada na dose correta o simancol é um santo remédio, pois evita algumas situações perigosamente ridículas. Talvez seja por isto que não vou ao Shopping pelado, nem saio na rua imitando macaco.
De outro lado, uma super dose deste remédio pode fazer com que passemos nossas vidas tentando agradar os outros. A necessidade de aceitação faz o adolescente andar e se vestir de modo esquisito. Jovens imaginam qu se não cheirarem coca serão desprezados. Moças acham qur se não transarem perdem o namorado. Já ouvi alguém dizer que se ler demais a Bíblia dirão que é louco. O sujeito só rema na direção da maré.
O mesmo ocorre na igreja: O que pensarão de mim se não levantar as mãos, falar em línguas ou dançar?
A pressão externa me impede de mostrar quem sou, o que penso, de ser fiel e de tomar decisões radicais.
Esta pode ser uma forma eficiente de ganhar o mundo e perder a alma. Mundo pequeno, eu sei, mas é meu e ninguém "tasca". Não posso me perder por causa do mundo dos outros.
Qual é o meu mundo? A admiração dos amigos? O aplauso? A necessidade de provar que posso?
O que estou disposto a fazer para não perder tudo isto?
Você é capaz de negociar princípios só para manter o emprego?
"Aquele que ama o mundo e as coisas que no mundo há, o amor do Pai não está nele".
Ubirajara Crespo
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