A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Discipulando na Boquinha da garrafa

UMA ROLHA NO GARGALO

Lembro de ter acesso a uma estatística que mostrava os discípulos alcançando, no máximo, 60% do que alcançou o mestre. Se eu não crescer, viro uma rolha no gargalo, um limitador e deixo de ser uma alavanca, uma escada ou um trampolim.

Diga-se de passagem que uma escada leva a outro lugar, e não para mim mesmo. Jesus disse que o servo não é maior do que o Senhor. Talvez seja por isto que ele nos chama de amigos e nos acena com a possibilidade de fazermos as mesmas obras que Ele fez e ainda maiores. O amigo, disse Jesus, ensina todas as coisas, não reserva para si um pulo de gato, uma exclusividade. Isto é coisa de senhorio feudal.

O discípulo não é meu, é de Jesus. Se o mantenho meu, está sob rédeas curtas e tem o seu alcance delimitado por mim e pela posição que ocupo no organograma. O máximo que conseguirá ir, é até onde estou, ou melhor, a 60% disto.

As grandes perguntas do discipulador deveriam ser:

1.Até onde cheguei?

2.Até onde pretendo ir?

3.Estou levando alguém comigo?

4.Sou gargalo ou escada?

5.Deixo o discípulo me ultrapassar ou neste trânsito costumo dar fechadas?

6.Tenho prazer em controlar ou em emancipar?

Só posso me considerar um discípulador realizado quando vir meus meninos andando sozinhos. Quanto menos eles precisarem de mim, melhor.

Através de um trampolim, as pessoas mergulham em águas profundas. Caso contrário sou uma rolha no gargalo.

Estas rolhas proliferam em igrejas de regime piramidal (centralizador), onde o líder máximo nunca é ultrapassado.

Neste tipo de regime a estrada é estreita e não é há espaço para manobra dos demais carros, todos seguem em comboio.

Transformando em prática:

1.tenho subordinados ou colaboradores?
2.Exerço controle usando meus títulos e o organograma ou treino?
3.A Instituição que eu criei é uma prisão de pontenciais ou um celeiro de possibilidades?

Ubirajara Crespo

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