A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Unção apostólica

O que existe de diferente ou especial em uma Unção apostólica, que suplante a unção do meu neto, da minha esposa ou de meu vizinho?

Será a fama, a saliva, o título, o sorriso, o clima criado. Aqui em casa não há musica e nem jogo de luz.

A fé não basta?

A divisa de apóstolos chama mais a presença de Deus. Talvez uns dois ou três quilos a mais. Heheheheh!!!!

O Espírito Santo é uma pessoa ou uma emanação?

Se for uma pessoa, ele está ou não está, não se esvai, não se dilui e não perde o cheiro, como ao perfume.

Com o apostolo, estará totalmente presente, mas só for Santo é não por ser apóstolo.

Se está com meu neto, estará ali totalmente também, não por ser neto, mas por ser santo.

Água a gente bebe, um litro, meio litro, um copo, meio copo, uma gota, meia gota.

O Espírito Santo não pode ser tratado como uma coisa que eu bebo a quantidade que eu quiser.

Não depende do tamanho da minha sede, do meu grito, da minha boca, do meu dom e da minha queda.

Depende da minha santidade, e nem tanto de meus meritos. É uma obra do Espírito em mim, pela graça.

É  beber ou não beber, pegar ou largar.

Ubirajara Crespo

domingo, 22 de dezembro de 2013

Domadores se profetas

Ezequiel 45:7, 10: — Todos devem usar medidas e pesos certos.

Balanças desreguladas, pendendo sempre para o lado do avaliador, do vendedor e da instituições comerciais, pareciam abundantes em Israel. Era para estas horas que se manifestavam profetas independentes como Ezequiel. Eles eram uma espécie de termômetro que apitava quando ocorria um aumento perigoso da temperatura moral nos negócios, na religião, nos relacionamentos, na família e no governo. 

Os profetas eram solitários e não constituíam uma classe amada entre os transgressores, pois estes se sentiam sufocados pela atuação destes corajosos homens de Deus. 

O chamado cala boca profético sempre existiu e continua existindo. Hoje, porém, os mecanismos de encaixe dos arreios funcionam com mais facilidade, pois o cargo de profeta foi institucionalizado. São parte integrante da máquina religiosa e, de modo nenhum pegariam um microfone para falar contra o seu empregador.

A tendência é abrandar a fala, amolecer o dedo indicador de irregularidades e amaciar a língua com palavras politicamente corretas. Geralmente estão alocados em grupos apostólicos e outras estruturas igualmente centralizadoras. Nestes locais a sua função tem mais a ver com a manutenção de um clima positivo do que com confronto, juízo e restauração moral. Seria o que na minha juventude chamavam de vaselina.

Estas funções ficaram sob a guarda de quem está no ponto mais alto do organograma institucional. Sei que todos precisamos manter a família, pagar a prestação da casa, do celular, da TV à cabo e. do tênis de marca das crianças. Estes pequenos confortos poderão fluir mais facilmente, se eventualmente, deixarmos passar "um camelinho", "um aviãozinho", "um Camarozinho", "um palaciozinho em Miame" e outros "inhozinhos" mais. 

"Sacumé, né" !?!?!? 

Já não se fazem profetas do tipo carrapato. O único jeito de resgatar esta atividade é não depender dela para sobreviver, abrir mão dos sonhos de ocupar os postos mais elevados e construir uma blindagem para o fogo amigo. A menos que aquilo que, hoje chamamos de Igreja, se transforme em Igreja de verdade.

Ubirajara Crespo

http://bible.com/n/1D91B Oa domadores de profetas

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Perigos da descentralização

1Reis 3:1-3: Salomão aparentou- se com Faraó, rei do Egito, pois tomou por mulher a filha de Faraó e a trouxe à Cidade de Davi, até que acabasse de edificar a sua casa, e a Casa do SENHOR, e a muralha à roda de Jerusalém. 

Davi consolidou o Reino, mas as custas de muita luta e derramamento de sangue, o que o desqualificou como construtor de uma Casa para Deus. Coube a Salomão, levar adiante este projeto. A descentralização religiosa se tornou um sério problema para a construção de um estado teocrático. A iniciativa religiosa privada proliferava incentivada por gente leiga no assunto. O Templo uniria o povo em torno dos rituais praticados ali. 

Por falta de local apropriado, o povo sacrificava nos lugares altos, provavelmente nos mesmos locais onde eram feitos sacrifícios a Astarte. A religiosidade das nações vizinhas eram descentralizadas por natureza, impossibilitando a unidade doutrinária. Profetas de ocasião proliferavam atrás de cada arbusto e se infiltravam entre os israelitas. Isto os aproximava das suas praticas e os expunha a sua influencia. 

Hoje temos muito disto por aqui, mas com a agravante de que a exposição não eh casual. Rituais obviamente pagãos ocorrem sistematicamente em nossos altares. Lugares que, ate há pouco, eram usados para pregar o Evangelho, passam por reformas religiosas capazes de transforma-los em poleiros de urubus.

Embora tenha defendido a livre interpretação das escrituras, Lutero construiu na Alemanha uma religião estatal. Fenômeno ocorrido na Inglaterra e em Genebra com Calvino. Eles apostaram em uma centralização mais light, mas imperfeita, como tudo que tem a participação humana.

Uma das dificuldade para conter a promiscuidade religiosa tem a ver com o alcance da mídia televisiva e virtual que invadiu as nossas casas. Sem procurar muito, assistimos da poltrona, a um desfile de todas as tendências religiosas disponíveis no mercado. Estas transmissões estão mais disponíveis do que pastores que seguem a tendência de permanecerem confinados em gabinetes. 

O que poderia ser instrumento de união se transformou em arena de gladiadores caros e famintos que consomem os recursos financeiros que deveriam ser focados na Igreja Local. 

Ubirajara Crespo

sábado, 25 de dezembro de 2010

Comos saber a vontade de Deus?

PLANEJAR E DEIXAR NAS MÃOS DE DEUS:

Visitar uma Igreja e implantar nela frutos espirituais é, sem dúvida, um propósito digno de um enviado de Deus. Por alguma razão, porém, Paulo, o apóstolo, fora impedido, talvez temporariamente, de cumprir esta missão. Quem foi que fez isto? Deus, o diabo, ou as suas próprias escolhas?

Paulo parece mais interessado em plantar do que em saborear os frutos do quintal daquela Igreja. "Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados" (Rm 1.11).

Depreende-se daqui, que nem sempre a pureza de propósitos é uma indicação segura de que algo deve ser feito ou de que chegou o dia e a hora de fazer. Nada havia nesta tarefa que provocasse a desaprovação divina, pelo menos aparentemente.

Há controvérsias aqui, e elas perdurarão até descobrirmos a fonte e o motivo desta imobilidade apostólica.

Este me parece mais um daqueles casos sem elucidação. Acredito, porém, que apesar de tanta vontade de acertar, não estamos impedidos de conjeturar. Vamos apenas tomar o cuidado de evitar tatear no escuro. Para tanto é preciso invocar uma declaração anterior de Paulo. Ele garantiu que em suas orações expressava sempre o desejo de ir à Roma, mas o faria apenas "pela vontade de Deus (Rm 1.10)".

Estou convicto de que devo conversar com Deus sobre os meus sonhos e expectativas, reconhecendo, porém, que nem sempre sei quais são os seus propósitos. Não faça o que Ele não mandou, nem deixe de fazer o que Ele ordenou.

Como agir nestes casos? Reconhecer que posso estar errado pode ser o ponto de partida, mas preciso de um ponto de chegada. Tão somente devo permanecer atento para alguma indicação diferente.

Não insista em fazer o que Deus não mandou. Antes de iniciar a viagem, não se esqueça de que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. Isto não significa que, de vez em quando, Ele não a empurre por nossa goela abaixo, como fez com Jonas.

Dependendo das circunstâncias, barreiras ou facilidades podem significar tanto aprovação quanto reprovação. Barreiras são impecílios removíveis, ou uma espécie de prova pela qual devemos passar. Também podem ser avisos de que não devemos continuar nesta direção.

Em todas as circunstâncias, nada como conhecer a Palavra e andar em perfeita comunhão com Deus para descascar qualquer abacaxi. Andar em comunhão é afinar a sintonia, cantar em uníssono com os anjos, e não esquecer de levar um diapasão para medir se o tom está correto. Comportamento típico de quem dança no ritmo do céu. Ele toca lá e nós dançamos aqui.

É assim que se constrói um feliz ano novo apostólico.

Está em formação um novo ano

Aproveite bem as oportunidades que ele lhe dará.

Ubirajara Crespo