2Co. 9: Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo.
Durante uma guerra precisamos definir o lado certo do front, as armas mais eficientes e a tática mais apropriada. O texto já começa mostrando como devemos utilizar as nossas armas de guerra. A natureza da nossa luta exige armamento da mesma origem tipo e substância.
Algumas atitudes não são compatíveis com o tipo de ambiente no qual professamos viver. Falo de motivações geradas pela mágoa, pela inveja, pelo desejo de aparecer, de enriquecer e de notoriedade.
Apesar de precisar da carne para nos locomover, não usamos, Durante a luta os objetivos, os métodos e as motivações geradas por impulsos carnais.
A espada que usamos para ferir nossos inimigos precisa ser usada em nos mesmos.
Ela possui dois gumes e é eficaz para revelar qual é o combustível que nos move. Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
O seu objetivo é separar a carne, a gordura e o osso, para que fique apenas o tutano de origem espiritual. O pecado faz separação entre nós e o nosso Deus.
Armas carnais perdem o fio e a eficiência na hora de desossar. E quanto menos carne agarrada no tutano, mais eficazes seremos durante nossas batalhas.
Chegou a hora da purificação, de extirpar da sua própria carne, o excesso. Quanto mais carne você jogar na fogueira, melhor o churrasco.
Tem carne que só amacia apanhando. Antes que se torne necessária esta intervenção dolorida da parte de Deus, reaja. O bisturi de Deus não vem com anestesia. Corte tudo você mesmo.
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