Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Igreja se dividiu por causa de assuntos periféricos ao invés de se unir em torno do que é essencial
Deputado ocupa a tribuna para sugerir a retirada de trechos homofóbicos da Biblia
Jean Wyllys Propõe Emenda À Bíblia Para Retirar Trechos Considerados Homofóbicos -
BRASÍLIA – O deputado federal Jean Wyllys, do PSOL, apresentou na tarde de hoje um projeto de emenda ao texto da Bíblia que pretende tirar do livro sagrado dos cristãos os trechos considerados “homofóbicos”.
A proposta causou polêmica mesmo antes de sua apresentação, levando vários membros da bancada evangélica a tentarem articular com a mesa da Casa legislativa a rejeição sumária.
Seria formada uma “Comissão de notáveis”, que decidiriam quais passagens são homofóbicas.
“Já consultei vários teólogos especialistas em pederastia e vou sugerir vários nomes para essa comessão.. digo, comissão”, revela o parlamentar.
Não é a primeira vez no Brasil que trechos da Bíblia causam polêmica no mundo do homossexualismo.
Em 2011 a justiça determinou a retirada de outdoors de Ribeirão Preto com passagens bíblicas por considerá-los ofensivos aos gays.
Caso a proposta seja aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça, será levada a plenário e submetida a votação em dois turnos.
Se aprovada, será enviada ao Senado onde passará por votação em dois turnos, após os quais entrará em vigor independentemente de sanção da presidente Dilma, por se tratar de Projeto de Emenda à Bíblia.
• Sugerido por João Inocêncio Júnior
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Entender a Bíblia não é dificil
O Eduardo ensinou sobre Hermenêutica, na Igreja, e resolvi compartilhar algo, que encontre entre meus arquivos. Esta era uma das matéria que lecionei no SBPV. Ela Trata de fornecer regras que facilitam a interpretação das Escrituras. Conhecer algumas delas lhe fará muito bem.
Hermenêutica, é o título dado para o que Lucas se propôs a fazer em seu livro. Sua obra é uma pesquisa investigativa sobre a vida de Jesus, visando colocar ordem cronológica na Vida de Cristo. João, usando metodologia menos científica, fez algo parecido, ao . catalogar os milagres de Jesus.
Lucas: 1. Visto que muitos têm empreendido fazer uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, segundo no-los transmitiram os que desde o princípio foram testemunhas oculares e ministros da palavra, também eu, depois de haver investigado tudo cuidadosamente desde o começo, pareceu-me bem, ó excelentíssimo Teófilo, escrever-te uma narração em ordem. para que conheças plenamente a verdade das coisas em que foste instruído.
Hermenêutica é um termo inspirado em Hermes, um deus grego, cuja função era fazer um meio de campo entre os deuses e os humanos, interpretando as mensagens dos deuses.
A Hermenêutica nasceu da necessidade de fazer com que a mensagem de Deus, expressa na Bíblia, chegasse ao homem com o exato sentido da época em que foi escrita.
Inclui conhecimentos dos seguintes termos:
1.Revelação - (Deus se revela através de palavras compreensíveis ao ser humano da epoca).
2.Inspiração - (Acontece quando o ser humano, sob orientação divina, registra está mensagem nos meios disponíveis na época)
3.Iluminação - Acontece quando interpretarmos a Palavra corretamente.
4.Exposição - ocorre quando o sentido da Palavra é exposto ao público.
A mensagem divina anda muito para chegar até nós.
1.De Deus para a mente dos receptores.
2.Do receptor para o papel.
3.Dos papel para a mente do leitor.
4.De milhares de anos para hoje.
5.Das línguas originais para o português.
A sua tradução passou por mentes influenciadas por escolas teológicas e preconceitos denominacionais.
Dificilmente uma tradução deixaria de sofrer algum tipo de influência, mas, apesar disto, são muito confiáveis, visto que foi feira por uma equipe, e não apenas por uma pessoa.
O texto considerado como inspirado por Deus é o manuscrito original.
O ponto de origem de sua mensagem forma Deus, o de chegada para a viagem feita pela mensagem divina, somos nós. O papel do hermenêuta é assegurar que ouçamos aquino que o Espírito Santo quer transmitir ao leitor. Ele deve fazer isto, usando métodos científicos, mas sem permitir que a ciência substitua a iluminação.
Iluminação, porém não pode ser influenciada pela subjetividade, pois o texto bíblicos possui um só sentido.
Veja este vídeo.
Ubirajara Crespo
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Uma vida inteira beijando Jesus por tabela
Sl 2.12. Beijai o Filho, para que não se ire, e pereçais no caminho; porque em breve se inflamará a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.
Somente quem já esteve no olho do furacão sabe como é importante procurar refúgio no Senhor.
A sensação de desamparo, o abandono daqueles nos quais pretendia se encostar e a fogueira montada por quem se passava por amigo.
Onde se esconder em um momento como este. Já estive nesta situação, andando em cima de um barro escorregadio à beira de um abismo, mas Jesus evitou o desastre e aqui estou, sem faltar nenhum pedaço. Jesus nunca me deixou só. Hoje olho para trás com a confiança no futuro trazida pelo livramento ocorrido no passado.
Aprendi, com a bancarrota dos meus acusadores, que não posso cultivar paea com eles o mesmo sentimento que cultivaram para comigo, e que não tenho o direito se me alegrar com os seus tropeços.
Aprenda a beijar a Jesus por tabela. Fazemos isto quando abençoamos aos que Jesus chama de "meus pequeninos". E quanto mais pequenino, indefeso e rejeitado mais gostoso é este tipo de assistência. "Beijai o Filho para que não se ire". Nada é tão traiçoeiro quanto o fogo amigo. A vingança não é compatível com o novo coração que Jesus me deu.
Deveríamos pensar duas, três, mil vezes antes de tentar ferir um pedacinho do Corpo de Cristo. Quem pratica este tipo de coisa, deixa claro que não pertence ao mesmo Corpo, mas é um vírus.
Vírus não tratam bem ao Corpo, assim como não são bem tratados pelo Corpo. As nossas defesas estão ligadas no automático e não são acionadas pela ira, mas pelo amor.
Corpo cura Corpo, mas faz o virus adoecer, não por vingança mas porque o virus não prolifera em ambiente esterilizado.
Ubirajara Crespo
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Vontade de Deus ou canoa furada?
Ainda bem que não venci todas até aqui. Imagine quanta soberba, quantas pisadas na bola e quantas pessoas eu teria pisado se vencesse todas as disputas das quais participei.
Não sou o eixo em torno do qual giram todas as decisões de DEUS e ele não foi uma das minhas invenções feitas para facilitar a minha vida.
Eu giro em torno da sua vontade santa, perfeita e agradável. Não passo de um instrumento que ele toca sempre que acha que combina com a partitura feita por ele.
Se a minha maior preocupação é fazer a vontade de Deus, então mesmo quando saio "perdendo", sou mais que vencedor.
Vai que o furo da canoa foi tapado com fita crepe, a condução é um carro bomba e o avião se transforma em cauda de um cometa.
Ubirajara Crespo
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Prosperidade, critério usado recentemente para avaliar espiritualidade
Lc 16:19-31: E todos ficavam maravilhados com o seu ensino, pois lhes ministrava como alguém que possui autoridade e não como os mestres da lei.
O critério usado por Jesus para medir a nossa espiritualidade não tinha a ver com o peso do dinheiro que levamos no nosso bolso, mas com o caráter.
Dinheiro nunca foi o assunto principal de sua mensagem, apenas o usava para ilustrar assuntos mais importantes. Veja na parábola do bom samaritano, como ele usa seus recursos para ajudar uma pessoa necessitada. Em outra ocasião, Jesus ensinou uma pessoa a vender tudo o que tinha para conquistar um tesouro mais valioso do que o dinheiro.
Durante o sermão da montanha, no qual ensinou o caminho para a felicidade, não mencionou o dinheiro como um meio de alcançar realização.
Não é pecado ter dinheiro, mas em deixar a sua vida ser dirigida pelo que pode ganhar ou perder.
Assunto estudada na reunião dos homens, hoje pela manhã, na Igreja Evangélica do Maracanã.
Ubirajara Crespo
domingo, 27 de outubro de 2013
Faça com que o Céu interfira na Terra
Marcos: 6.46,49. Tendo-o despedido, subiu a um monte para orar. E foram alimentados cinco mil homens naquele dia. Chegando a noite, o barco estava no meio do mar, e Jesus encontrava-se sozinho em terra. Os que o viram caminhando sobre as águas, logo pensaram se tratar de um fantasma. E por isto gritaram. Jesus notou que os discípulos remavam com dificuldade, pois o vento soprava contra eles.
O grupo apostólico encontrava-se dividido, naquele momento. Jesus em um monte, enquanto os seus discípulos encontravam extrema dificuldade para resolver problemas corriqueiras para quem vive no nível do mar. Suas vidas estavam em perigo.
O mestre desceu até eles e interferiu naquela situação tão humana, fazendo com que a segurança que desfrutava na montanha invadisse a instabilidade do mar, e prevalecesse. Foi um perfeito acoplamento entre o Céu e a Terra, e tudo voltou ao que, na nossa opinião parece ser o normal. Erramos ao pensar que o normal ocorre apenas quando estamos sentados em uma cadeira de balanço, na sombra e longe de ameaças. O normal é saber viver tanto na montanha como no mar, e de vez em quando nos dois níveis ao mesmo tempo.
Podemos trazer o Céu para a Terra ou levar a terra para o Céu desde que o nosso coração esteja posto nos tesouros que depositamos no Céu e não na Terra. O que não pode acontecer é de vivermos as duas realidades como se fossem compartimentos estanques. Ora no Céu, ora na Terra, sem permitir que um interfira no outro.
A vida se torna mais suportável quando consigo trazer o Céu para onde estou, seja no hospital, nas perdas, no cemitério, nas separações e no medo. É difícil pra vocês? Pois fique sabendo que para mim pode ser ainda mais difícil. Mas com Jesus dá.
Ubirajara Crespo
Faça com que o Céu interfira na Terra
Marcos: 6.46,49. Tendo-o despedido, subiu a um monte para orar. E foram alimentados cinco mil homens naquele dia. Chegando a noite, o barco estava no meio do mar, e Jesus encontrava-se sozinho em terra. Os que o viram caminhando sobre as águas, logo pensaram se tratar de um fantasma. E por isto gritaram. Jesus notou que os discípulos remavam com dificuldade, pois o vento soprava contra eles.
O grupo apostólico encontrava-se dividido, naquele momento. Jesus em um monte, enquanto os seus discípulos encontravam extrema dificuldade para resolver problemas corriqueiras para quem vive no nível do mar. Suas vidas estavam em perigo.
O mestre desceu até eles e interferiu naquela situação tão humana, fazendo com que a segurança que desfrutava na montanha invadisse a instabilidade do mar, e prevalecesse. Foi um perfeito acoplamento entre o Céu e a Terra, e tudo voltou ao que, na nossa opinião parece ser o normal. Erramos ao pensar que o normal ocorre apenas quando estamos sentados em uma cadeira de balanço, na sombra e longe de ameaças. O normal é saber viver tanto na montanha como no mar, e de vez em quando nos dois níveis ao mesmo tempo.
Podemos trazer o Céu para a Terra ou levar a terra para o Céu desde que o nosso coração esteja posto nos tesouros que depositamos no Céu e não na Terra. O que não pode acontecer é de vivermos as duas realidades como se fossem compartimentos estanques. Ora no Céu, ora na Terra, sem permitir que um interfira no outro.
A vida se torna mais suportável quando consigo trazer o Céu para onde estou, seja no hospital, nas perdas, no cemitério, nas separações e no medo. É difícil pra vocês? Pois fique sabendo que para mim pode ser ainda mais difícil. Mas com Jesus dá.
Ubirajara Crespo
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Espiritualidade programada
Nossos pensamentos mais frequentes revelam as fogueiras mais ardentes que carregamos na alma. Foi pensando nisto que Paulo, o apóstolo recomendou aos filipenses que, em contrapartida, ocupássemos nossas mentes com o que é puro, de boa fama e agradável.
Ao criar em mim um habitat para bons pensamentos eles se enraizam, crescem e fornecem material para a construção de atitudes, disposições e valores. Procedimento incentivado pelo salmista, que insistia em dizer para sermos como as árvores que crescem junto aos mananciais.
Somos o Site de Deus na rede, mas precisamos ser instalados, abastecidos de dados, executados e reagir aos comandos do programador correto. A Palavra de Deus reprograma nossos pensamentos e enche a nossa mente com a lógica de Deus.
Antes de conhecer a Jesus a minha cabeça foi programada pela pessoa errada e preenchida com pensamentos errados. Minhas reações eram determinadas pelo ambiente e pelas minhas paixões. Quem me mandou abrir a mente para este tipo de influencia? Incapaz, limitado, introvertido, feio, é o que eu achava de mim mesmo.
Hoje eu reconheço que sou incompetente para tarefas técnicas e manuais, mas sou bom como pensador e escritor. Meus piores momentos acontecem quando empunho martelos, chaves de fenda e furadeiras, mas os meus melhores momentos ocorrem quando penso e coloco isto no papel.
Não nego minhas fraquezas e nem faço de conta que sou humilde rejeitando minhas capacitações. Eu sou o que Deus pensa de mim. As vezes ele mostra minhas fraquezas, mas outras vezes as minhas forcas.
- Agora que te conheço, Jesus, os meus pensamentos são os teus pensamentos e os meus caminhos são os teus. Reconheço que escorrego com uma frequência maior do que eu gostaria, mas levanto e continuo a minha jornada.
Preciso da tua mão nestes momentos, para me ajudar a permanecer de pé. Sem ti eu nada posso ser ou fazer.
Amem!
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Bíblia do Guerreiro
sábado, 30 de março de 2013
VERSÍCULO DO DIA
Salmos 121
quarta-feira, 27 de março de 2013
Deus cabe no caldeirão Gay?
Desde que não comecem a atropelar umas as outras ou usarem meios escusos para a sua subsistência, nada mal. Cada uma luta com as armas de que dispõe.
O comando do movimento parece não levar em conta alguns destes princípios universais. Não falo de indivíduos gays, mas dos seus comandantes, que, como as demais classes, nem sempre colocam em seus lábios os interesses e a opinião da classe, como um todo.
Dividir para ganhar, parece uma boa tática, mas nos cristãos, não podemos adota-la. Inúmeras tentativas, já foram registradas pela historia, de provocar o povo contra a Igreja de Jesus.
Quando me refiro a Igreja de Jesus, não entenda que esta expressão como sinônima de Denominação. Igreja é organismo, denominação é organização. Não há nenhuma organização, religiosa ou não, que tenha recebido a incumbência de representar o Povo de Deus.
Sua tática preferida é um discurso construído em cima de frases de efeito que visam convencer o publico de que somos intolerantes.
O discurso fundamentalista de defensores da causa Gay, apresenta sinais de preconceitos e de fraseologia demagoga. Declaram que a pregação dos pastores incita a homofobia, chegando a dizer que nossas mãos estão sujas do sangue dos homossexuais.
Não entendo como alguém que use de linguagem tão discriminadora, quanto este rapaz, se ache no direito de cobrar de alguém um comportamento que ele mesmo não adota. Vamos orar para que o coração desta pessoa não se endureça para a derrubada dos muros que nos separam.
Muitos dos ativistas distorcem o discurso do Evangelho por desconhecimento de todo conteúdo da nossa conduta pastoral, que é acolhedora e pacificadora. Embora reprovasse o comportamento promíscuo, Jesus convivia, sem pejo, com os desclassificados pela religiosidade farisaica, e nos devemos imita-lo, e ficamos contentes quando nos aproximamos deste tipo de pessoa. Infelizmente há aqueles que deturpam, propositadamente, nossas declarações, citando frases fora de contexto, objetivando fortalecer seus preconceitos religiosos. Se conseguirem nos enquadrar em algumas destas leis, o próximo passo será enquadrar a Bíblia como um livro homofóbico.
Já que estamos definindo termos n vamos fazer o mesmo com a Homofobia, que agora, ganhou um novo significado, passou a ser qualquer tipo de declaração que não aprove o movimento gay.
A tendência atual é forçar aceitação da homoafetividade, a ponto de se dispor ao relacionamento íntimo com eles. Na realidade não existe ELES e NOS. Somos apenas pessoas que conseguem conviver com vizinhos com opiniões diferentes das nossas. Precisamos de coragem para reprovar todo comportamento incoerente com as Escrituras e de muito amor para dar aos seus praticantes.
Devemos, no entanto, rejeitar qualquer movimento discriminador, tipo: Ou você é um de nos, ou é inimigo. Este pensamento incita o uso de mordaças, pressões, ameaças, uso do poder estatal e levantes sociais.
O que devemos fazer? Pegar em armas? Usar das mesmas táticas de combate? A Igreja verdadeira faz isto? Simplesmente amar, pois esta é a única forma digna do nome de Cristo, que podemos usar. Só quem não é cristão esta livre para mentir, incitar, ferir, ameaçar e provocar.
Somos livres para amar, apenas isto. E foi para este tipo de liberdade que Cristo nos chamou. Quer mais?
Deixemos as manifestações depreciativas, o sectarismo, a mentalidade tribal, a atitude classista e/ou separatória, o linguajar discriminador, o comportamento excludente e discursos que incitam a disputa. Este tipo de gente não é crista, é inimigo infiltrado.
Diante de toda esta algazarra em torno de nomes de pastores como Marcos Feliciano e Silas Malafaia digo apenas o seguinte: Estes dois, mesmo juntos, representam uma pequena fração do povo evangélico no pais e jamais a toda a nação evangélica. Não os conheço pessoalmente, por isto não consigo defende-los, nem ataca-los. Creio, no entanto, que como cidadãos brasileiros, e não como evangélicos, tem todo direito de dar a sua opinião.
Veja um exemplo típico de um discurso que parece tão discriminador quanto o discurso homofóbico:
domingo, 10 de março de 2013
A exclusao social faz mal para todo mundo
Conheça a pesquisa
TÍTULO ORIGINAL: Hurting You Hurts Me Too — The Psychological Costs of Complying With Ostracism
ONDE FOI DIVULGADA: periódico Psychological Science
QUEM FEZ: Nicole Legate, Cody R. DeHaan, Netta Weinstein e Richard M. Ryan
INSTITUIÇÃO: Universidade de Rochester, EUA
RESULTADO: Voluntários que seguiram instruções de excluir um participante do jogo relataram sentimentos ruins de mesma intensidade do que a pessoa que foi excluída.
De acordo com Richard Ryan, professor de psicologia clínica e social da universidade e coautor do estudo, tanto as ações cotidianas quanto os estudos acadêmicos tendem a focar sua atenção apenas na vítima de uma agressão social. Mas, segundo ele, pessoas que são pressionadas e acabam participando da exclusão de outras também sofrem — de maneira diferente, mas tão intensa quanto a própria vítima.
Passando a bola — Para reproduzir a dinâmica da exclusão social, os pesquisadores utilizaram um jogo online chamado Cyberball, desenvolvido por Kipling Williams, pesquisador da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos. No estudo, cada participante jogou bola com outros dois participantes, que eles acreditavam ser pessoas reais, mas, na verdade, eram controlados por computador. Esses “jogadores” eram pré-programados para compartilhar a bola de maneira igualitária ou excluir um dos jogadores depois de inicialmente compartilhar a bola duas vezes.
O estudo foi realizado com 152 estudantes de graduação, divididos em quatro grupos, que correspondem a quatro cenários do jogo. No grupo “exclusivo”, um dos jogadores virtuais foi programado para excluir o outro, e o participante do estudo era instruído a fazer o mesmo. Em outro grupo, os dois jogadores pré-programados excluíam o jogador real, que ficava praticamente o jogo todo observando a bola ser jogada entre os outros dois. O terceiro grupo deveria apenas seguir instruções, que não envolviam a exclusão de algum jogador — exigiam apenas jogar a bola de modo equilibrado entre todos os participantes. O último grupo, considerado “neutro”, podia jogar como quisesse, sem seguir nenhuma instrução.
Resultados — Antes e depois do início dos testes, os participantes completaram questionários que avaliavam seu humor e sentimento de autonomia, por exemplo. Os resultados mostram que ter sido excluído, mesmo por um desconhecido em um jogo online, afetou o humor dos participantes. Para os autores, esse resultado confirma a tese de que cada pessoa tem uma necessidade básica de autonomia, e cumpri-la provoca uma sensação de felicidade e crescimento psicológico.
Os participantes que haviam excluído colegas também tiveram seu humor afetado. De acordo com o estudo, a causa desse desconforto são os sentimentos de vergonha, culpa e redução da autonomia, relacionados ao ato de seguir instruções para excluir outras pessoas socialmente. Além disso, esse tipo de atitude faz com que as pessoas se sintam menos conectadas umas às outras, algo contrário à natureza social do ser humano. Os últimos dois grupos, cujo experimento não incluía a exclusão de jogadores, não relataram o mesmo desconforto dos demais. O grupo que seguia instruções de dividir a bola de forma igualitária relatou uma redução na sensação de liberdade, em comparação com o grupo que podia jogar conforme desejasse.
Seguindo o padrão apresentado em estudos anteriores, apenas um pequeno número de participantes se recusou a excluir outro jogador durante o experimento. Para os autores, investigações futuras podem mostrar as diferenças entre as pessoas que seguem esse tipo de instrução e as que se recusam a cumprir tais tarefas.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
VERSÍCULO DO DIA
Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e que nada viram!
Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos.
Ezequiel 13:2-4