A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Menino ou Menina?

Menino ou menina?
O dia do ultra som para uma grávida ansiosa por saber qual será o sexo do seu bebê. 
- Dr. é menino ou menina?
- Não sei, minha senhora, somente ele poderá lhe dizer.
- Mas Dr. Me diga, pelo menos, se tem pinto ou perereca.

Está prestes a cair por terra o milenar conceito sobre masculinidade ou feminilidade. Genética, bigode, fala grossa, fala fina, ou o tipo de órgãos sexuais internos e/ou externos não serão considerados como determinantes. Para qualquer tipo de discrepância, podemos apelar para decepções e/ou implantes cirúrgicos.

Segundo as tendência atuais, o conceito de gênero passará a ser uma escolha pessoal. Tudo é resultado de uma doutrinação massiva e qualquer controvérsia poderá ser tratada, cirurgicamente, decepando o cidadão divergente.

A tendência é implantar o pensar coletivo. Uma só cabeça criativa enquanto as demais balançam de modo a mostrar Concordância com a mente manipuladora central. Isto se sobrar alguma cabeça pensante.

O conceito é apocalíptico e precisamos nos preparar para conviver com estas novas idéias. A Bíblia não nos incentiva a viver harmoniosamente, com isto, antes nos aconselha a manter uma distância segura desta influência.

A Bíblia nos avisa de que não precisaremos brigar com ninguém, pois todos brigarão conosco, como ocorria nos primórdios da era cristã. "Foi permitido que ele lutasse contra o povo de Deus e o vencesse".

A sua escolha determinará qual será o Reino ao qual pertence: Luz ou Trevas.

“Uma das cabeças do monstro parecia que tinha recebido um golpe mortal, mas a ferida havia sarado. O mundo inteiro ficou admirado e seguiu o monstro. Todos adoravam o dragão porque ele tinha dado a sua autoridade ao monstro. Eles adoravam também o monstro, dizendo: — Quem é tão forte como o monstro? Quem pode lutar contra ele?

Foi permitido que ele lutasse contra o povo de Deus e o vencesse. E também recebeu autoridade sobre todas as tribos, nações, línguas e raças. Todos os que vivem na terra o adorarão, menos aqueles que, desde antes da criação do mundo, têm o nome escrito no Livro da Vida, o qual pertence ao Cordeiro, que foi morto.

Quem tem de ser preso será preso; quem tem de ser morto pela espada será morto pela espada. Isso exige que o povo de Deus aguente o sofrimento com paciência e seja fiel.”
Ap 13:3-8

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Mudanças genéticas originadas pela queda de Adão



Salmo 139:13-16: "Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Disso tenho plena certeza. Meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir".


Este texto me foi enviado pela Erika Schorr, uma amiga do facebook, e como é realmente lindo, e os tendenciosos tentam usa-lo para mostrar que Deus determina se uma pessoa nascerá homem, mulher ou gay, resolvi dissertar um pouco sobre ele. Sua importância se tornou crucial, devido às discussões em torno da homo afetividade. 

No meu modo de ver, o texto oferece material para o entendimento de outro assunto dentro da teologia bíblica que formulou a seguinte frase: "nada acontece sem um propósito bom, mesmo quando limita e incomoda". Deus, porém, tem o chamado plano B, que nunca é tão gostoso quanto o A, mas uma vez descoberto, pode aliviar as dores do excesso de carga que carregamos.

As consequências do pecado vieram para ficar, tanto nos humanos quanto na natureza. Vem sobre bons e maus, são randômicos, isto é, não se manifestam em todos. Aparecem de forma intermitente sobre éteros, gays, crentes, incrédulos, pretos, brancos, ricos e pobres.

Uma visão fatalista nos convenceria de que somos vitimas de uma maldição pessoal, uma pessoa escolhida por Deus para sofrer. Na realidade, sou apenas parte de uma humanidade cuja engenharia genética esta programada para randomicamente manifestar estas anomalias. Somente Deus sabe sobre quem isto se manifestará.

Exemplo disto é a discussão teológica sobre a maldição dos descendentes de Cão. É certo que, pelo menos, uma boa parte deles migrou para o continente africano. A dúvida é a seguinte: A cor da pele de alguém é sinal de maldição? Se for, o Michael Jackson conseguiu dribla-la, sem precisar se tornar um cristão, mas com isto negou a si mesmo.

Se a cor da sua pele fizer parte da maldição dos camitas, ela e todas as demais maldições foram canceladas na Cruz do Calvário.


Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; 
Gálatas 3:13


A vontade de Deus pode ser imposta, mas em outras ocasiões pode ser permissiva. Quando somos vítimas de uma destas anomalias deveríamos perguntar "para que serve isto? e não naquela outra: Por que sou assim?


Vencer limitações, aparar o que sobra, reorganizar o corpo, atribuir novas funções ou direcionar o que está errado para o que é certo. Estas perguntas só podem ser respondidas por quem deseja descobrir sua missão A ou B. Aqueles que procuram razões e não propósitos fazem a pergunta errada, e a usam como desculpa para continuar do mesmo jeito. 


É admirável notar alguns que não têm mão, pintarem e escrevem com os pés, o daw virar ator e ganharem prêmios internacionais. Surdos/Mudos aprendem novos meios de se comunicarem. Enquanto isto, os outros, simplesmente vivem encurvados sob o peso de seus questionamentos. Por que eu sou assim?

Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.


Não sou melhor nem pior, sou apenas diferente, e tenho motivos peculiares para continuar existindo. Qualquer característica, seja ela boa ou não, é passageira, e temos pouco tempo para desfrutar dela. A vida é curta. Se eles podem vencer as suas fraquezas e transforma-las em destaques, eu posso vencer as tentações masculinas ou homossexuais.

Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,

Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.
E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. Romanos 8:20-23


A natureza inteira geme enquanto aguarda a redenção final do ser humano, quando finalmente, veremos o quão breve foi este momento. Veremos também o quão limitador foi o efeito do pecado sobre todos, inclusive sobre quem parece normal. Até mesmo a nossa visão do normal foi totalmente alterada, ou limitada. A nossa capacidade ótica atual foi alterada por causa do pecado e não permite que vejamos tudo o que poderíamos ser. 


Adão, por exemplo, nomeou e catalogou todos os animais aéreos, terrestres e voadores, coisa que só podemos fazer criando maquinas. Depois que pecou, o ser humano perdeu muito mais do que podemos imaginar.

Leia mais em: http://bbliadeestudodoguerreiro.blogspot.com.br/

Ubirajara Crespo

Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.

Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.


E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.
 
E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.


E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes. Gênesis 3:12-20

quarta-feira, 27 de março de 2013

Deus cabe no caldeirão Gay?

Ubirajara Crespo
caldeirao
Categorias sociais sempre existiram, e o peso da sua presença é algo que carregamos desde que o mundo é gente. Cada uma possui seus mecanismos, que de alguma forma defendem seus interesses particulares: sindicatos de classe, representação política, poderio econômico, palanques e discursos.

Desde que não comecem a atropelar umas as outras ou usarem meios escusos para a sua subsistência, nada mal. Cada uma luta com as armas de que dispõe.

O comando do movimento parece não levar em conta alguns destes princípios universais. Não falo de indivíduos gays, mas dos seus comandantes, que, como as demais classes, nem sempre colocam em seus lábios os interesses e a opinião da classe, como um todo.

Dividir para ganhar, parece uma boa tática, mas nos cristãos, não podemos adota-la. Inúmeras tentativas, já foram registradas pela historia, de provocar o povo contra a Igreja de Jesus.

Quando me refiro a Igreja de Jesus, não entenda que esta expressão como sinônima de Denominação. Igreja é organismo, denominação é organização. Não há nenhuma organização, religiosa ou não, que tenha recebido a incumbência de representar o Povo de Deus.

Sua tática preferida é um discurso construído em cima de frases de efeito que visam convencer o publico de que somos intolerantes.

O discurso fundamentalista de defensores da causa Gay, apresenta sinais de preconceitos e de fraseologia demagoga. Declaram que a pregação dos pastores incita a homofobia, chegando a dizer que nossas mãos estão sujas do sangue dos homossexuais.

Não entendo como alguém que use de linguagem tão discriminadora, quanto este rapaz, se ache no direito de cobrar de alguém um comportamento que ele mesmo não adota. Vamos orar para que o coração desta pessoa não se endureça para a derrubada dos muros que nos separam.

Muitos dos ativistas distorcem o discurso do Evangelho por desconhecimento de todo conteúdo da nossa conduta pastoral, que é acolhedora e pacificadora. Embora reprovasse o comportamento promíscuo, Jesus convivia, sem pejo, com os desclassificados pela religiosidade farisaica, e nos devemos imita-lo, e ficamos contentes quando nos aproximamos deste tipo de pessoa. Infelizmente há aqueles que deturpam, propositadamente, nossas declarações, citando frases fora de contexto, objetivando fortalecer seus preconceitos religiosos. Se conseguirem nos enquadrar em algumas destas leis, o próximo passo será enquadrar a Bíblia como um livro homofóbico.

Já que estamos definindo termos n vamos fazer o mesmo com a Homofobia, que agora, ganhou um novo significado, passou a ser qualquer tipo de declaração que não aprove o movimento gay.

A tendência atual é forçar aceitação da homoafetividade, a ponto de se dispor ao relacionamento íntimo com eles. Na realidade não existe ELES e NOS. Somos apenas pessoas que conseguem conviver com vizinhos com opiniões diferentes das nossas. Precisamos de coragem para reprovar todo comportamento incoerente com as Escrituras e de muito amor para dar aos seus praticantes. 

Devemos, no entanto, rejeitar qualquer movimento discriminador, tipo: Ou você é um de nos, ou é inimigo. Este pensamento incita o uso de mordaças, pressões, ameaças, uso do poder estatal e levantes sociais.

O que devemos fazer? Pegar em armas? Usar das mesmas táticas de combate? A Igreja verdadeira faz isto? Simplesmente amar, pois esta é a única forma digna do nome de Cristo, que podemos usar. Só quem não é cristão esta livre para mentir, incitar, ferir, ameaçar e provocar.

Somos livres para amar, apenas isto. E foi para este tipo de liberdade que Cristo nos chamou. Quer mais?

Deixemos as manifestações depreciativas, o sectarismo, a mentalidade tribal, a atitude classista e/ou separatória, o linguajar discriminador, o comportamento excludente e discursos que incitam a disputa. Este tipo de gente não é crista, é inimigo infiltrado.

Diante de toda esta algazarra em torno de nomes de pastores como Marcos Feliciano e Silas Malafaia digo apenas o seguinte: Estes dois, mesmo juntos, representam uma pequena fração do povo evangélico no pais e jamais a toda a nação evangélica. Não os conheço pessoalmente, por isto não consigo defende-los, nem ataca-los. Creio, no entanto, que como cidadãos brasileiros, e não como evangélicos, tem todo direito de dar a sua opinião.

Veja um exemplo típico de um discurso que parece tão discriminador quanto o discurso homofóbico:

                    

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pr. Silas Malafaia - Entrevista à Revista Época

Pr. Silas Malafaia - AD Vitória em Cristo




ÉPOCA – O senhor é pastor da Assembleia de Deus, mas, diferentemente de outros líderes evangélicos, é muito ouvido por fiéis de outras denominações. Qual é a diferença?

Silas Malafaia – Estou na TV há 29 anos ininterruptos e nunca fiz programas para a Assembleia de Deus. Então, o pessoal me codifica como um pregador. Faço um programa interdenominacional. Sempre trabalhei como uma voz apologética em defesa da fé. Por causa disso, acabei conquistando espaço entre outros segmentos. Hoje, existem quatro pastores em rede nacional: Edir Macedo, da Universal, R.R. Soares, da Internacional da Graça, Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, e eu. Sou o único que sempre fiz programa para todo mundo. Não porque sou bom. É porque não tem espaço, amigo.

ÉPOCA – As igrejas evangélicas ainda têm uma imagem muito estigmatizada entre os não evangélicos. Por que, em sua opinião?


Malafaia – Isso mudou muito, irmão. Hoje, essa história de imagem estigmatizada é cafezinho. Antigamente, nego só botava coisa ruim sobre os evangélicos na televisão, nos jornais. Era só cacete em cima de pastor. Agora tem jogador de futebol evangélico, artista...

"Antigamente, nego só botava coisa ruim sobre os evangélicos na 
televisão, nos jornais. Agora tem jogador de futebol evangélico, artista..."

ÉPOCA – O senhor acha que alguns líderes evangélicos ajudaram a criar essa imagem estigmatizada?

Malafaia – É aquela história de perdas e ganhos que todo segmento social sofre. Algumas atitudes fizeram a gente perder, outras fizeram ganhar. Tome o exemplo da Universal e do Edir Macedo. Ele ajudou em algumas coisas e prejudicou em outras. Ele é um cara que fez a igreja evangélica despertar para um evangelismo ousado, igreja aberta o tempo todo. Antes, as igrejas evangélicas abriam duas vezes por semana à noite. O Macedo é que arrebentou com isso, entende? O lado ruim da coisa é o sincretismo.

ÉPOCA – Qual é sua relação com o bispo Edir Macedo?


Malafaia – Bíblia tem um texto que diz assim: “Poderão andar dois juntos se não estiverem de acordo?”. Eu já ajudei o Macedo quando ele foi preso, mas eles são separatistas, só veem o lado deles. Então, não me presto a andar com uma pessoa que só quer andar com mão única para ela. Sou a favor de mão dupla: para lá e para cá, entende? O Macedo está isolado, todo mundo sabe. Eles só são evangélicos para os outros quando estão com dor de barriga, quando o pau está quebrando em cima deles ou então por interesse político. A comunidade evangélica está madura e não se presta mais a isso.

ÉPOCA – Nos bastidores, circulou a notícia de que o senhor estaria apoiando o PSD, o partido que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, quer construir. Procede?


Malafaia – Amigo, não apoio partido nenhum. Apoio pessoas. Meu irmão (o deputado estadual Samuel Malafaia, do PR-RJ) está querendo ir para lá (o PSD), mas isso é problema dele.

ÉPOCA – Qual é sua opinião sobre Kassab?


Malafaia – Nada a falar contra ele.

ÉPOCA – Mas, no passado, o senhor já se desentendeu com ele...


Malafaia – Eu o critiquei quando ele fechou uma igreja evangélica do apóstolo Valdemiro Santiago. Ser amigo ou respeitar alguém não significa ser capacho ou concordar com tudo o que essa pessoa faça.

ÉPOCA – Na eleição presidencial do ano passado, o senhor apoiou Marina Silva no início. Ainda no primeiro turno, passou a pedir voto para o José Serra. Por que mudou de lado?


Malafaia – Pior do que um ímpio é um cristão que dissimula. A Marina, membro da Assembleia de Deus, sabe que, como uma pessoa de fé, não pode negociar sobre questões de aborto nem de homossexualismo. Ela era contra o aborto, mas por que dizia que faria um plebiscito? Ela quis dar de bacana, jogar para a galera, e eu falei não. Qualquer um podia fazer aquilo, menos ela, por suas convicções de fé.

ÉPOCA – Por que o José Serra?


Malafaia – Acredito que tinha de me posicionar. Naquele momento, o Serra era o mais adequado para isso. Ele mantinha uma posição firme sobre aborto, que foi o grande debate da campanha desde lá atrás. A Dilma dissimulou a história. Ela se posicionou a favor do aborto para a revista Marie Claire, depois mudou o discurso. O único que se coadunava com meus valores e crenças era o Serra.

ÉPOCA – Em sua opinião, o debate de questões religiosas deverá se repetir nas próximas disputas eleitorais?


Malafaia – É lógico. Amigo, hoje em dia governante vai ter de dizer em que princípios acredita. Vai ter de botar a cara, porque a comunidade evangélica está bem esperta, madura. Não vai dar para ficar em cima do muro. Não queremos que nenhum político tenha a ideia de que lutamos por uma República evangélica e que, por isso, ele tem de abraçar nossos princípios e mandar todo o mundo às favas. Não estou dizendo também que o cara, para ter apoio dos evangélicos, tem de odiar os homossexuais. Não é radicalismo imbecil e idiota. Se um governante apoiar leis que privilegiam homossexuais em detrimento da sociedade, vamos cair em cima. Hoje, sou a maior barreira que existe para aprovarem a lei que criminaliza a homofobia. E, se abrir a boca para dizer que apoia o aborto, vai ficar feio também.

ÉPOCA – O que é, em sua opinião, a homossexualidade?


Malafaia – O homossexualismo é comportamental. Uma pessoa é homem ou mulher por determinação genética, e homossexual por preferência apreendida ou imposta. É um comportamento. Ninguém nasce homossexual. Não existe ordem cromossômica homossexual, não existem genes homossexuais. O cromossomo de um homem hétero e de um homem homossexual é a mesma coisa. O resto é falácia, é blá-blá-blá. Só existe macho e fêmea, meu amigo.

ÉPOCA – Por que o comportamento homossexual se desenvolve?


Malafaia – Bíblia diz que, aos homens que não se importaram em ter conhecimento de Deus, Ele os entregou um sentimento perverso para fazerem coisas que não convêm. Do ponto de vista comportamental, é promiscuidade mesmo, meu amigo. O ser humano quer quebrar todos os limites. Quanto mais ele quebra limites, mais insaciável se torna. Ninguém nasce homossexual. É a promiscuidade do ser humano.

ÉPOCA – É possível alguém deixar de ser homossexual?


Malafaia – Nossa igreja está cheia de gente que era homossexual. O cara não nasceu (homossexual). Se não nasceu, amigo... Ninguém nasce homossexual. É uma opção, por uma série de elementos: ou porque foi violentado, ou porque escolheu por modelo de imitação. O ser humano vive por modelo de imitação.

ÉPOCA – E como se dá essa reversão?


Malafaia – Meu filho, essa reversão é o cara voltar a ser macho e a mulher voltar a ser fêmea. Dar forças para o cara vencer isso. Acredito no poder do Evangelho para transformar qualquer pessoa, inclusive homossexuais.

ÉPOCA – Qual é sua opinião sobre os casos de violência contra homossexuais?

Malafaia – Vou te dar alguns numerozinhos para a gente poder desfazer essa conversinha fiada para boi dormir. Os números é que vão dizer: no ano passado, 50 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, e 260 eram homossexuais. Que índice é esse para dizer que o Brasil é um país homofóbico? Outro número: mais de 300 mulheres foram assassinadas por violência doméstica em 2010, mas ninguém fala nada. Mais de 100 crianças são assassinadas ou violentamente espancadas por dia, e ninguém fala nada. Sabe por quê? É porque por trás das editorias dos jornais, da televisão existe uma bicharada desgramada que dá toda essa ênfase para eles. Não quero que ninguém morra, amigo, mas o índice (de mortes de homossexuais) é insignificante para a violência que acontece no Brasil. Então, esse é um apelo de propaganda para eles (gays) poderem ter benefícios em detrimento do conjunto da coletividade social. Essa daí é velha, e eu não sou otário. Sei pesquisar os números, e a imprensa não dá os números. Tem mais heterossexual que homossexual sendo assassinado. Você sabe o que é homofobia para os homossexuais? Olhar com cara feia para um gay é homofobia. Não concordar com a prática deles é homofobia. Uma coisa é criticar a conduta, outra é discriminar pessoas. Tudo para eles é homofobia. Essa é a malandragem deles, e eu não caio nessa.

"No ano passado, 50 mil pessoas foram assassinadas no Brasil – e 260 eram homossexuais. É um índice insignificante 
para dizer que o Brasil é um país homofóbico"

ÉPOCA – Os ativistas homossexuais são heterofóbicos?


Malafaia – Acho que eles são uns malandros que ganham verba dos governos federal, estadual e municipal para fazer esse papel. São uns malandros oportunistas faturando em cima da grana que as ONGs deles recebem. Essa é a verdade nua e crua. Não é pouca grana, não. E ninguém fala disso. Os ativistas homossexuais são pagos para esse serviço podre que fazem de chamar todo mundo de homofóbico.

ÉPOCA – O que fazer com o comportamento homossexual?


Malafaia – O comportamento homossexual é um direito que a pessoa tem. O direito de ser é guardado pela Constituição, pelo livre-arbítrio. Não quero que ninguém seja eliminado. Critica-se presidente da República, critica-se pastor, padre, deputado, mas não pode criticar uma prática? Em hipótese alguma. Querer eliminar homossexual é homofobia. Não quero isso. Quero discutir com um homossexual e poder dizer que sou contra a prática dele, assim como os gays podem me dizer que são contra a prática dos evangélicos. Isso é democracia.

ÉPOCA – O que o senhor acha das críticas feitas ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) (político contrário às leis que criminalizam a homofobia)?


Malafaia – Você vai ver o Jair Bolsonaro nas póximas eleições. Ele vai ter três ou quatro vezes mais votos que recebeu na eleição passada. A sociedade brasileira é conservadora, 90% da população é cristã. Desses 90%, os evangélicos e católicos praticantes são 70%. Nós somos maioria absoluta neste país, amigo. Pergunto: qual é o deputado gay que teve uma votação expressiva? Esse Jean Wyllys (deputado federal do PSOL-RJ) entrou na sobra de legenda, com 13 mil votos, pendurado num cara (o deputado Chico Alencar, do PSOL, segundo mais votado do Estado). É o mais famoso dos gays e não tem voto, não tem porcaria nenhuma.

ÉPOCA – Como o senhor reagiria se um de seus filhos ou netos dissesse que é gay?


Malafaia – Vou melhorar tua pergunta, aprofundá-la. Se algum filho meu fosse assassino, se algum neto meu fosse traficante, se algum filho meu fosse um serial killer e tivesse esquartejado 50, continuaria o amando da mesma forma, mas reprovando sua conduta. Meu amor por uma pessoa não significa que apoio o que ela faz. Daria o Evangelho para ele, diria que Jesus transforma, que ele não nasceu assim, que é uma opção dele.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Marcha da Família reúne 50 mil religiosos em Brasília

Marcha da Família reúne 50 mil religiosos em Brasília

Notícia

Representantes de igrejas e parlamentares evangélicos e católicos protestaram nesta quarta-feira em Brasília contra a legalização da união civil gay e para pedir mudanças no projeto de lei complementar que prevê a criminalização da homofobia e para .

A chamado Marcha da Família convocou nesta quarta uma passeata que uniu católicos e evangélicos para se manifestar a favor do projeto legislativo que suspende a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de reconhecer a união civil de pessoas do mesmo sexo.

Os organizadores da passeata entregaram um manifesto com mais de um milhão de assinaturas ao presidente do Senado, José Sarney, informou a "Agência Brasil".

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado opositor João Campos, qualificou como "inconstitucional" o projeto que criminaliza a homofobia. A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados, mas está em trâmite desde 2006 no Senado.

Na Câmara, os representantes se expressaram a favor da proposta que pretende invalidar a decisão da máxima corte de Justiça de reconhecer a união civil entre homossexuais.

Segundo o movimento, o poder Legislativo é o responsável por mudar as leis, e os princípios do matrimônio na Constituição estabelecem que o vínculo de casamento seja "entre um homem e uma mulher".

O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores da marcha, disse que o movimento não está contra os homossexuais e reconheceu seus direitos, mas advertiu que este assunto deve ser discutido "democraticamente" entre as partes interessadas.

Malafaia, igualmente, afirmou que a criminalização da homofobia deve passar por mudanças, pois segundo sua interpretação as pessoas que manifestarem seu pensamento "filosófico", amparadas na liberdade constitucional de expressão, podem ser presas por até cinco anos.

Na marcha participaram cerca de 50 mil pessoas, segundo os cálculos do pastor.

FONTE: TERRA

domingo, 22 de maio de 2011

Revista evangélica demite pastor que defende união de homossexuais

Simpatia com o humanismo também foi citada na reunião dos os diretores da revista

Pastor Ricardo Gondim é demitido da Revista evangélica Ultimato por suas declarações sobre união entre homossexuais.

Ricardo Gondim informou em seu blog que os diretores da Revista Ultimato se reuniram com ele nesta semana para avisá-lo que sua participação como colaborador da revista seria descontinuada.

O líder da Igreja Betesda escreveu para a publicação por quase 20 anos e, de acordo com ele, essa decisão foi tomada por causa de suas declarações polêmicas dadas à Revista Caros Amigos apoiando a união civil entre pessoas do mesmo sexo.

“Respeito o corpo editorial da Ultimato por não se sentir confortável com a minha posição sobre os direitos civis dos homossexuais. Todavia, reafirmo minhas palavras: em um estado laico, a lei não pode marginalizar, excluir ou distinguir como devassos, promíscuos ou pecadores, homens e mulheres que se declaram homoafetivos e buscam constituir relacionamentos estáveis”, escreveu.

Além dessa declaração outras manifestações do pastor trouxeram certo desconforto para a redação da revista, diante da tragédia causada por um terremoto do Japão, Gondim postou mensagens no Twitter dizendo que Deus não teria o controle do mundo. Sobre esse aspecto o pastor escreveu: “Jamais escondi minha fé no Deus que é amor e nos corolários que faço: amor e controle se contradizem.”

Há tempos que Gondim se mostra mais a favor do humanismo do que do estilo “calvinista” que predomina as igrejas evangélicas do Brasil e esse foi outro ponto apresentado por uma das editoras da revista.

Para cópia deste conteúdo, é obrigatória a publicação integral do texto e a divulgação do link www.amigodecristo.com

domingo, 21 de novembro de 2010

UNIVERSIDADE MACKENZIE: EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO RELIGIOSA

A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.

Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 


...e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.

Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro. Para ampla divulgação.