Você já notou, que os assuntos, que nos dividem poderiam ser categorizados como a periferia da fé cristã? Nada mais relevante do que quantidade de água, rótulos, nomes, sacramentalização de dias, festas, costumes, cumprimento da saia, tamanho do cabelo, pré/pós/mídi tribulacionismo, cerimonialismo religioso, gesticulacao litúrgica, preferências pessoais, nível do barulho litúrgico, o tamanho do tombo ungido, gostos pessoais, etc.
Deveríamos nos preocupar mais com a Igreja perseguida, com a mortificação da carne, com o desenvolvimento de atitudes como amor, pacificação, unidade, uso da língua, atitudes, ética, testemunho, evangelização, missões, o uso do dinheiro sagrado, o estabelecimento de limites para a disputa entre humildade X soberba, etc.
Se a quantidade de água usada no batismo fizesse alguma diferença, eu gostaria de ser batizado no Oceano Atlântico e não apenas com com apenas com algumas gotas de água ou de uma quantidade apenas suficiente para encher uma bacia, uma banheira, um batisterio ou uma piscina.
O que será dos batisterios se a escassez de água, que assola o sudeste do país se agravar ainda mais?
Se falar em línguas, cair ao orar, levantar as mãos e exagerar na água me fizesse exagerar na santidade, no trato, na honestidade, na freiada da língua, no coração limpo, na contenção da vingança e da desconfiança, não teria motivo algum para economizar água.
Vamos deixar de lado estes assuntos, que tanto nos dividem e correr para o que é perfeito, conforme Paulo sugeriu em 1Co 13. Ora, o perfeito é o amor.
Ubirajara Crespo
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