Marcos: 6.46,49. Tendo-o despedido, subiu a um monte para orar. E foram alimentados cinco mil homens naquele dia. Chegando a noite, o barco estava no meio do mar, e Jesus encontrava-se sozinho em terra. Os que o viram caminhando sobre as águas, logo pensaram se tratar de um fantasma. E por isto gritaram. Jesus notou que os discípulos remavam com dificuldade, pois o vento soprava contra eles.
O grupo apostólico encontrava-se dividido, naquele momento. Jesus em um monte, enquanto os seus discípulos encontravam extrema dificuldade para resolver problemas corriqueiras para quem vive no nível do mar. Suas vidas estavam em perigo.
O mestre desceu até eles e interferiu naquela situação tão humana, fazendo com que a segurança que desfrutava na montanha invadisse a instabilidade do mar, e prevalecesse. Foi um perfeito acoplamento entre o Céu e a Terra, e tudo voltou ao que, na nossa opinião parece ser o normal. Erramos ao pensar que o normal ocorre apenas quando estamos sentados em uma cadeira de balanço, na sombra e longe de ameaças. O normal é saber viver tanto na montanha como no mar, e de vez em quando nos dois níveis ao mesmo tempo.
Podemos trazer o Céu para a Terra ou levar a terra para o Céu desde que o nosso coração esteja posto nos tesouros que depositamos no Céu e não na Terra. O que não pode acontecer é de vivermos as duas realidades como se fossem compartimentos estanques. Ora no Céu, ora na Terra, sem permitir que um interfira no outro.
A vida se torna mais suportável quando consigo trazer o Céu para onde estou, seja no hospital, nas perdas, no cemitério, nas separações e no medo. É difícil pra vocês? Pois fique sabendo que para mim pode ser ainda mais difícil. Mas com Jesus dá.
Ubirajara Crespo
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