A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O fascínio do palco

Pregações dramáticas, com palavras e entonações cuidadosamente ensaiadas, me levam, instintivamente, a desconfiar que saem de corações mais comprometidos com a forma do que com o conteúdo.

Atos 20.29. "Eu sei que depois da minha partida entrarão no meio de vós lobos cruéis que não pouparão o rebanho,  e que dentre vós mesmos se levantarão homens, falando coisas perversas para atrair os discípulos após si".

Devo confessar, no entanto, que este pode ser um defeito meu. Defeito de quem chegou, perto, foi conquistado por cobras hit parade's, foi picado e sabe como isso dói. Muitas luzes, sons, arrepios, gritos e autenticidade zero. Ainda estou fazendo hemodiálise espiritual para tirar este veneno das minhas veias.

Desculpa o desabafo, mais o meu discernimento sinda é pequeno demais para o tamanho do engano que virá nos próximo dias.

Vamos pedir a Deus coragem e capacidade para pisar este tipo de serpente e/ou escorpião que conquistou corações fascinados pelo espetaculoso. Eles estão em cima e em baixo dos palcos.

Segundo a Bíblia, todo o engano que vimos até agora, é brincadeirinha de criança, perto daquilo que virá nos últimos dias.

Ubirajara Crespo

terça-feira, 1 de julho de 2014

O que significa ser um Levita

1 Cronicas 16:4, 7-8. "Davi nomeou alguns dos levitas para ministrarem diante da arca do Senhor , fazendo petições, dando graças e louvando o Senhor , o Deus de Israel. Foi naquele dia que, pela primeira vez, Davi encarregou Asafe e seus parentes de louvarem o Senhor com salmos de gratidão:  “Deem graças ao Senhor , clamem pelo seu nome, divulguem entre as nações o que ele tem feito".

O que significa ser um Levita?

Este texto deixa claro que os levitas, assim chamados por serem descendentes de Leví, eram responsáveis por inúmeras funções na Casa de Deus. Um grupo, dentre eles, foi nomeado para ministrar diante da Arca do Senhor, conduzindo o povo a orar, clamar, agradecer e louvar a Deus.

Dentre eles, outros grupos receberam outras atribuições, como faxina, manutenção e tarefas agropecuárias. Apesar destas tarefas não os colocarem em tanta evidência diante do público, não eram consideradas menores e não influíam na posição hierarquica, nos privilégios ou nas diferenças salariais.

Hoje este tipo de atividade acontece mais de fora para dentro da Igreja, do que de dentro para fora, como ocorria no Antigo Testamento. Lá, estas atividades eram centralizadas no Templo, aqui são patrocinadas por gravadoras com trejeitos religiosos ou pelas auto instituída associações religiosas e fundações.

As atividades comerciais das instituições religiosas são regidas pelas leis de mercado, por regulamentação própria sem a supervisão da Igreja, mas pelos mecanismos reguladores previstos na legislação do país onde atuam. Antes, porém, de fazer qualquer tipo de juízo, lembre-se de que não vivemos em um país Teocracia, como ocorria com os levitas Israelense.

Informar e não ajuizar é o objetivo desta publicação. Acrescentaria, apenas, que não podemos sequer sonhar em instituir a Teocracia na nossa nação, se ainda nem conseguimos monta-la na Igreja.

Ubirajara Crespo

segunda-feira, 10 de março de 2014

Igreja e Estado

A Igreja negociadora virou uma empresa desgovernada em rota de colisão 

Constantino era o imperador romano, considerado, portanto, como filho dos deuses Romanos. Ele transformou o cristianismo na religião oficial de todo o seu império.

Como imperador, e filho dos deuses, se auto proclamou dirigente da Igreja Cristã.

As fronteiras imperiais eram assediadas por bárbaros, e internamente havia uma guerra contra os cristãos, que se diziam cidadãos do Céu e não de Roma, se negando a usar a saudação oficial do Império, que era "ave cesar", que significava um reconhecimento da divindade do imperador. Eles preferiam dizer "Ave Cristo".

Precisando de soldados para garantir as suas fronteiras, Constantino achou um desatino promover o extermínio de jovens cristãos, que poderiam ser convocados para lutar em seu exército.

Os cristãos da época acharam vantajoso o acordo que os liberava da perseguição e lhes devolvia a cidadania romana.

Imediatamente os templos, erigidos aos deuses  nacionais, foram transformados em templos cristãos. Estes deuses foram batizadas na Igreja Cristã e suas imagens receberam o nome dos apóstolos e outros personagens bíblicos.

A "Igreja cristã" aumentou, em muito, o seu número de adeptos, mas não porque o povo se converteu a Cristo, mas por causa do decreto imperial.

Na mesma época foram feitas algumas adaptações e um concílio patrocinado por esta Igreja, deu a Cristo o título de Rei de Roma, sendo, portanto considerado como Deus.

Constantino prolongou, por um bom tempo, a vida do Império e os cristãos salvaram a sua própria pele das garras dos leões.

Assim ocorreu a primeira aliança entre a Igreja e os políticos. Cada um cedeu um pouco e entre mortos e feridos salvaram-se todos, menos a Igreja.

Assim ocorreu durante a reforma, quando Lutero se abrigou debaixo do guarda chuva dos príncipes alemães, em troca do seu apoio ao movimento reformador. Cede daqui, avança dali, ajeita acolá, a costura ficou pronta e a Alemanha se livrou da influência de Roma e os cristãos oficializaram o início de uma nova Igreja. Meio desfigurada, mas dava pro gasto.

Os demais Reformadores tentaram evitar a égide de Roma e as alianças com o estado. Uns conseguiram e outros não.

A Igreja atual já se matriculou no curso de corte e costura política e avança, gradativamente, na direção de tomar as rédeas do Estado. Mais uma vez se descaracteriza, pois parece mais disposta a ceder do que avançar.

Um presidente que se eleja como evangélico, e não como cidadão, seria um desastre para o cristianismo. Pois nos levaria de volta para uma posição que nunca deveríamos ter ocupado.

A Igreja não é um negócio desta Terra. A única aliança que temos de fazer é com Jesus.

Vamos parar com esta paquera com o mundo. Isto é traição, é prostituição.

Ubirajara Crespo

Igreja e Estado

A Igreja negociadora virou uma empresa governada por humens.

Constantino era o imperador romano, considerado, portanto, como filho dos deuses Romanos. Ele transformou o cristianismo na religião oficial de todo o seu império.

Como imperador, e filho dos deuses, se auto proclamou dirigente da Igreja Cristã.

As fronteiras imperiais eram assediadas por bárbaros, e internamente havia uma guerra contra os cristãos, que se diziam cidadãos do Céu e não de Roma, se negando a usar a saudação oficial do Império, que era "ave cesar", que significava um reconhecimento da divindade do imperador. Eles preferiam dizer "Ave Cristo".

Precisando de soldados para garantir as suas fronteiras, Constantino achou um desatino promover o extermínio de jovens cristãos, que poderiam ser convocados para lutar em seu exército.

Os cristãos da época acharam vantajoso o acordo que os liberava da perseguição e lhes devolvia a cidadania romana.

Imediatamente os templos, erigidos aos deuses  nacionais, foram transformados em templos cristãos. Estes deuses foram batizadas na Igreja Cristã e suas imagens receberam o nome dos apóstolos e outros personagens bíblicos.

A "Igreja cristã" aumentou, em muito, o seu número de adeptos, mas não porque o povo se converteu a Cristo, mas por causa do decreto imperial.

Na mesma época foram feitas algumas adaptações e um concílio patrocinado por esta Igreja, deu a Cristo o título de Rei de Roma, sendo, portanto considerado como Deus.

Constantino prolongou, por um bom tempo, a vida do Império e os cristãos salvaram a sua própria pele das garras dos leões.

Assim ocorreu a primeira aliança entre a Igreja e os políticos. Cada um cedeu um pouco e entre mortos e feridos salvaram-se todos, menos a Igreja.

Assim ocorreu durante a reforma, quando Lutero se abrigou debaixo do guarda chuva dos príncipes alemães, em troca do seu apoio ao movimento reformador. Cede daqui, avança dali, ajeita acolá, a costura ficou pronta e a Alemanha se livrou da influência de Roma e os cristãos oficializaram o início de uma nova Igreja. Meio desfigurada, mas dava pro gasto.

Os demais Reformadores tentaram evitar a égide de Roma e as alianças com o estado. Uns conseguiram e outros não.

A Igreja atual já se matriculou no curso de corte e costura política e avança, gradativamente, na direção de tomar as rédeas do Estado. Mais uma vez se descaracteriza, pois parece mais disposta a ceder do que avançar.

Um presidente que se eleja como evangélico, e não como cidadão, seria um desastre para o cristianismo. Pois nos levaria de volta para uma posição que nunca deveríamos ter ocupado.

A Igreja não é um negócio desta Terra. A única aliança que temos de fazer é com Jesus.

Vamos parar com esta paquera com o mundo. Isto é traição, é prostituição.

Ubirajara Crespo

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

FIC, Promessas, Som Livre: Rede Globo coleciona fracassos em sua relação com o meio gospel

Entenda

FIC, Promessas, Som Livre: Rede Globo coleciona fracassos em sua relação com o meio gospel; Entenda


Nos últimos anos a Rede Globo tem trabalhado em uma aproximação com o público evangélico através de uma série ações como a contratação de artistas gospel com a gravadora Som Livre, a promoção do Troféu Promessas, a exibição do Festival Promessas na TV, a produção da Feira Internacional Cristã (FIC) e a promessa de uma mocinha evangélica em suas novelas. A estratégia é claramente para agregar o crescente público evangélico do Brasil à sua audiência comercial e televisiva.
Porém, a aproximação desse público tem apresentado uma série de resultados negativos, e a emissora vêm colecionando fracassos relacionados ao meio Gospel, como a desativação da GEO Eventos, empresa das Organizações Globo responsável pela FIC, o cancelamento da cerimônia de premiação do Troféu Promessas e problemas com o setor gospel da Som Livre.

Promessas e fracassos

A Feira Internacional Cristã (FIC) não foi um grande sucesso comercial e nem de público, ela sequer foi divulgada pela Globo durante sua realização. Após contratar grande parte da equipe da Expocristã para promover a FIC, a GEO Eventos acabou anunciando o encerramento de suas atividades com cerca de R$ 60 milhões em prejuízos. Diante do possível fim do evento gospel global, o ex-CEO da própria GEO Eventos, Leo Ganem, comprou os direitos da concorrente Expocristã e deve realizar a feira em 2014 ao lado do seu sócio Emilio Magnago, ex-diretor comercial de uma outra empresa da Globo, a Som Livre.
Recentemente foi cancelada em cima da hora a cerimônia de premiação do Troféu Promessas, grande evento promovido pela emissora para premiar artistas da música gospel. Marcada para acontecer nessa quarta-feira (13), a cerimônia não irá acontecer e os vencedores receberão os prêmios pelos Correios. Os ganhadores, divulgados em uma lista na página do prêmio, são em grande maioria de outras gravadoras, o único artista da Som Livre que venceu alguma categoria do prêmio da Globo foi o Diante do Trono, que está deixando a casa.
De acordo com o jornalista Lauro Jardim, colunista a Veja, o Diante do Trono, considerado o principal nome gospel do casting da Som Livre, está em “pé de guerra” com a gravadora e tenta negociar um fim amigável para o contrato, que vigora até 2014. Segundo o jornalista, “o Diante do Trono quer lançar o CD e DVD Tu Reinas, gravado no sertão do Nordeste, em outra casa, mas a Som Livre não deixa”, o que prejudicaria as vendas do grupo no Natal. Essa “outra casa” seria a Universal Music, que junto aos já citados Ganem e Magnago, está lançando seu braço gospel no mercado fonográfico.

Sucesso… com o outro público

Outra promessa da Rede Globo para o público evangélico foi relacionada aos personagens de suas novelas. Após reuniões com diversos líderes evangélicos, como Silas Malafaia e Estevam Hernandes, autores das tramas da emissora falaram sobre a introdução de um personagem evangélico sem caricaturas em seus folhetins, e por diversas vezes foi anunciado que a personagem Valdirene, de “Amor à Vida”, seria a mocinha evangélica anunciada pela emissora (ela se tornaria uma cantora gospel). Porém, Valdirene fez sucesso com o público não-evangélico devido a suas piadas e assim a Globo e o autor Walcyr Carrasco tiveram que mudar de ideia sobre a conversão imediata da personagem transformando-a apenas em um alívio cômico para a trama. A Globo está tentando remediar, assim a primeira “mocinha” de novela convertida foi Gina, personagem vivida pela atriz Carolina Kasting.
O autor tenta também inserir um grande núcleo de personagens evangélicos no folhetim. Recentemente reinseriu o personagem Efigênio que havia aparecido somente no começo como um dono de bar. O agora o pastor Efigênio será líder de uma igreja evangélica inaugurada no bairro de Valdirene e ali se concentrará grande parte do núcleo evangélico que a Globo ainda está tentando montar para “Amor à Vida”.
Essa série de contratempos entre a emissora e o meio gospel tem sido vista por muitos como um caminho para o fim de uma aproximação mais forte entre a Globo e os evangélicos, relação que antes foi comemorada por uns e criticada por outros. Os motivos para tantos fracassos vindos de um grupo empresarial de tanto sucesso podem ser vários, como problemas operacionais, falta de afinidade com o meio ou até ação divina.
Independente disso o articulista Paulo Teixeira, em sua colunista do Gospel+, avalia como está sendo a relação entre o meio evangélico e a Globo:

FONTE  G+

sábado, 17 de agosto de 2013

Letras do louvor Gospel

Notou que as letras dos cânticos de guerra se concentram nas circunstâncias fora de nos?

- Aos demônios ordenamos que caiam por terra.
- As muralhas ordenamos que sejam derrubadas.
- Aos inimigos determinamos que sejam derrotados.

Gostaria de ver incluídas nas letras as atitudes e compromissos com Deus que geram autoridade para dizer estas coisas para demônios, circunstâncias e situações.

Será que a minha parte na guerra espiritual é somente declarar?

Onde entra a santidade?

Posso repreender os opressores sem controlar meu próprio comportamento?

O demonio obedece a quem é agressivo com a esposa, teimoso, cobiçoso, invejoso, etc.

Onde entram declarações como não amar o mundo e aquilo que nele há?

Letras assim se tornarão sucesso de venda?

É claro que musica com forte teor emocional vendem muito mais.

Vai depender do objetivo do compositor:
Vender ou ensinar?
Honrar ao Senhor e/ou ganhar dinheiro com isto?
Depende também do que queremos ouvir.
Qual tipo de indústria de louvor você quer alimentar com suas compras?
 
Ubirajara Crespo

segunda-feira, 8 de abril de 2013

VERS´ICULO DO DIA. Marcas do apostolado

2Co 12:1: Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e revelações do Senhor. 

Paulo estava consciente de que as marcas do apostolado não devem ser mostradas com o objetivo de se gabar, embora houvesse quem agisse deste modo. O seu discurso foi motivado pela acintosa apresentação de credenciais falsas pelos falsos obreiros. 

O que estava em jogo não era uma disputa pessoal, mas a tentativa de afastar o verdadeiro apóstolo do seu caminho para criar uma vaga a ser preenchida por quem se candidatava como dominador do Rebanho e não como seu cuidador.

Títulos não deveriam funcionar como se fossem armas de atque, trincheiras defensivas ou campos de forca que ligamos quando assediados, confrontados ou refutados. Foram concedidos a quem conserva a sua guarda aberta e construiu um caminho livre para quem procura conforto, estímulo, cura, alegria, paz e abraçar boas causas. Na realidade não existem títulos dentro de um Corpo, mas funções. Títulos distanciam e criam classes, enquanto os dons, quando vistos como tarefas, agregam. 

Dons sao mensagens construídas e atachadas em nossa estrutura interior para expressar o mais puro amor e formular a mais perfeita sincronia. Nosso amado mestre, Jesus nos convida para sermos luz do Mundo, sal da Terra e água da vida. Uma fonte interior a jorrar continua e eternamente, de nos para o mundo. 

Jorre meu amado! 

Ubirajara Crespo


segunda-feira, 11 de março de 2013

A igreja entre o gigantismo e a procura de gente

Uma pergunta que se debate para nascer dentro de nossos úteros é a seguinte: O gigantismo da Igreja é o ambiente correto para voltarmos a ser tratados como gente?
 
 
Hoje vemos bancos e hospitais oferecendo um tratamento personalizado, que na verdade tem se mostrado um tratamento preferencial para quem faz depósitos mais polpudos. A Igreja também parece caminhar nesta direção.
 
 É difícil destacar alguém do meio de uma multidão, se ela não possuir características muito especiais que a destaquem dos demais. Dinheiro, fama, dons, capacitações, conhecimento e influencia são alguns destes destaques que, logo, logo, chamam a atenção da liderança. Já houve um tempo em que a espiritualidade era o fator predominante.
 
A verdade é que o acesso aos pastores e apóstolos esta ficando cada vez mais custoso. Talvez o erro seja nosso, pois os procuramos no lugar errado, isto é, na TV, em cima de palcos iluminados, nas capas de revistas e dentro de jatinhos.
 
Se quer marcar um encontro com um pastor de verdade, não o procure dentro ternos de marca, em escritórios luxuosos, nem cercado por seguranças, muito menos dentro de carros blindados, em Boca Raton ou outros condomínios luxuosos made in Brazil (com Z).
 
Eles estão em lugares isolados, curando alguma ferida, nas sarjetas, fazendo um parto, apartando uma briga, morando em palafitas, tentando desatolar o carro de alguém e carregando no colo uma ovelha doente.
 
São chamados de missionários, considerados como obreiros de segunda classe e não ocupam posição comando, mas é gente que sempre tem um tempinho para você.
 
O apóstolo de verdade, é atencioso e conhece suas ovelhas pelo nome (Veja as saudações e despedidas na epístola de Paulo). Apenas não se estabelece definitivamente em uma localidade, mas deixam saudades sempre que partem. Quem fica é o pastor. Ele se afeiçoa a um local para continuar o que o apóstolo começou.
 
Hoje chamamos de apóstolo o líder de um grupo de igrejas que, na sua maioria, nem conhece. A palavra perdeu sua pratica e o significado original, sendo transformada em título honorífico.
 
As instituições religiosas, por sua vez, precisaram cria uma nomenclatura que deixasse clara o tipo de organização hierárquica adotado.
 
O que você quer? Um título ou um ministério fundamentado em seu dom espiritual?
Meu conselho é o seguinte: mesmo que em seu ambiente eclesiástico haja pessoas brigando por um título, não participe desta cena, mas procure modificar o script. Desempenhe o seu ministério, com ou sem título.
 
Se a honestidade de propósitos não consegue se manter em um ambiente, é melhor sair dele, povo meu, pois Deus já saiu.
 
A principal função do pastor é pastorear e não disputar espaços nos púlpito, na mídia ou na cadeira que fica na quina da mesa da diretoria. Ele tem mais o que fazer.
 
Todo pastor pode ser um pregador, mas nem todo pregador consegue ser pastor. Pra que servem os títulos? Eles não transformam ninguém em nada, a não ser em um soberbo. O pastor é um prato assado por dentro. Já sentei a mesa de refeição de alguns locais, que teimam em se chamar de Igreja, onde o pregador é uma bela peça de carne assada só por fora, mas totalmente cru por dentro.
 
Ninguém pastoreia do alto do púlpito. Procure no cemitério, no atoleiro, no boteco, na zona, na boca de fumo, nos aniversários, na kracolandia, debaixo das pontes, no futebol, nas esquinas, nos enterros e nos hospitais. Estes são os mesmos lugares por onde Jesus andou.
 
A misericórdia e não o milagre é a sua maior identificação. Se você acha que é uma ovelha sem pastor, é porque procurou no lugar errado e ainda por cima, ajudou a construir o falso.
 
E luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias. Apocalipse 18:23
 
Ubirajara Crespo

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Veja o que nascerá das cinzas

Esta mensagem foi filmada à beira de um lago que me trás à lembrança, momentos muito bons, montados por Deus para a minha preparação ministerial.

Foi baseado em tudo o que aprendi neste lugar, que resolvi gravar esta palavra. O momento parece ser de preocupação com o futuro da Igreja, mas creio que os fatos presentes mostram a sua reconstrução final.

Creio que toda a palha que ajuntamos até aqui, será queimada, o que poderá esquentar um pouco o clima eclesiástico oficial, mas destas cinzas nascerá a verdadeira e indivisível Igreja de Jesus.

As instabilidades ameaçam estruturas seculares, como o papado, por exemplo enquanto as divisões dos evangélicos separa o joio do trigo.

Tudo o que o diabo está fazendo será transformado em bem e ele perceberá tarde demais, que está nos prestando um grande serviço.

É só esperar e ver.

Ubirajara Crespo

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

PASTOR CANCELA CONSTRUÇÃO DE CATEDRAL PARA INVESTIR EM MISSÕES!


Apesar de já funcionarem num prédio próprio, espaçoso, bem localizado, a ideia era substituir o simples templo por um novinho, estilo catedral, bem maior e mais chic. O projeto previa equipamentos de última geração de som e imagem, poltronas confortáveis em lugar dos duros bancos, restaurante e até piscina etc.

O pastor, justificou a mudança radical de projeto, pela simples leitura combinada de dois versículos da Bíblia, já lidos inúmeras vezes, a saber:”Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mt 18:20) e “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc 16:15).

A notícia correu no boca a boca, com elogio da maioria dos membros, preocupados com novo ofertório, sob a justificativa de “obra de Deus”. Uns por mesquinheza mesmo, mas a maior porque não via necessidade disso.
Houve críticas de alguns, que acham que templo novo e moderno atrai mais gente, enfim. O mais indignado mesmo, foi um irmão que intermediava a construtora cotada para tocar a obra, orçada em 8 milhões de reais. Alguns irmãos no entanto, acreditam que ele levaria uma comissão pela intermediação.

A alegria maior ficou por conta do vocacionados, irmãos dispostos a irem até os confins da Terra para pregar o Evangelho de Cristo, e não dispunham de recursos para manutenção no campo.

Mesmo sob pressão de alguns, o pastor Conquista Mundo*, diz que depois do que sentiu e ouviu do Espírito Santo, não retrocederá. Inclusive fará uma revisão de todos os custos administrativos da igreja, e alinhará melhor as suas prioridades com aqueles que tenha o único propósito de glorificar a Jesus entre as nações.

Este fato inédito no mundo evangélica, essa atitude ousada e cristã deve contagiar muitos outros pastores sérios. Mesmo para a tristeza de alguns espertinhos!

Deixe aqui uma palavra de incentivo aos membros dessa igreja revolucionária, e compartilhe com outros amigos!
*Novo nome adotado pelo pastor Pensando em Mim.

FONTE: Recebi esta preciosidade durante a madrugada de hoje e quase caí da cama.
Não sei quem é o autor.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Igreja Clonada

Entre os festivais de aberrações mais badalados do momento, destaca-se o da Igreja clonada. Uma anomalia embrulhada nos modernos pacotes eclesiásticos previstos para os últimos dias da história do homem sobre o planeta Terra.

Já era de se esperar que isto acontecesse, pois no intervalo das Eras. Este fenômeno costuma ocorrer no intervalo que compreende o fim de uma era e início o de outra. 

No caso de Israel, as diásporas construiram este intervalo Tudo foi sempre precedido pelo declínio moral e espiritual.

Este últimos dias reservou para nós um tipo de Igreja idêntica à original, mas que diverge na essência. Algo que perdeu a identidade, embora tenha reservado alguns elementos litúrgicos antigos com o objetivo de fazer com que pareça tudo igual.

Não se engane, pois por mais parecido que seja, é diferente na essência, e a essência é o que conta.

Veja este vídeo, ele poderá esclarecer muitas coisas

Ubirajara Crespo
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sábado, 19 de janeiro de 2013

A Igreja Turbinada

A Igreja verdadeira é Jesus e os verdadeiros ramos somos nós.

O que é a sua denominação?

Muito silicone, muita plástica, muito enxerto e muita gambiarra.


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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Entre a Cruz e a melancia

De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo (1Coríntios 1.7)

Experimenta pra ver se cabe
no seu pescoço
Dom ou melancia? Este é o tipo de escolha, que cedo ou tarde, teremos de fazer. 

Os dons são capacitações presenteadas a seus usuários, com a finalidade de transmitir a mensagem cristã. 

Ao contrario do que ocorre no picadeiro, o conteúdo tem a prioridade durante as reuniões da Igreja. 

Ele é mais importante do que o instrumento e os recursos usados durante esta transmissão. Valorizar o dom mais do que o conteúdo é como preferir o microfone e desprezar a mensagem. 

A dona de casa prefere ficar com a vassoura ou com a limpeza? 

Esta atitude pode ser comparada a desprezar a mensagem e se deslumbrar com o pregador, cujo lugar é atrás da Cruz. 

O que você está transmitindo? 

1. Jesus e sua mensagem. ( ) 

2. Dons e capacitações. ( ) 

3. Você. ( ) 

Escolha a opção que mais se adapte a seu estilo ministerial. Mas seja sincero, pelo menos com você. 

Fritar a picanha, para lamber a frigideira é como ouvir a mensagem e levar a foto do mensageiro. 

Vai fazer o que com a mensagem?

Ubirajara Crespo

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ricardo Gondin renuncia à Igreja Evangélica

Confira abaixo a íntegra do artigo “Tempo de Partir”, do pastor Ricardo Gondim:

Não perdi o juízo. Minha espiritualidade não foi a pique. Minhas muitas tarefas não me esgotaram. Entretanto, não cessam os rótulos e os diagnósticos sobre minha saúde espiritual. Escrevo, mas parece que as minhas palavras chegam a ouvidos displicentes. Para alguns pareço vago, para outros, fragmentado e inconsistente nas colocações (talvez seja mesmo). Várias pessoas avisam que intercedem a Deus para que Ele me acuda.

Minha peregrinação cristã está, há muito, marcada por rompimentos. O primeiro, rachei com a Igreja Católica, onde nasci, fui batizado e fiz a Primeira Comunhão. Em premonitórias inquietações não aceitava dogmas. Pedi explicações a um padre sobre certas práticas que não faziam muito sentido para mim. O sacerdote simplesmente deu as costas, mas antes advertiu: “Meu filho, afaste-se dos protestantes, eles são um problema!”.

Depois de ler a Bíblia, decidi sair do catolicismo; um escândalo para uma família que se orgulhava de ter padres e freiras na árvore genealógica – e nenhum “crente”. Aportei na Igreja Presbiteriana Central de Fortaleza. Meus únicos amigos crentes vinham dessa denominação. Enfronhei em muitas atividades. Membro ativo, freqüentei a escola dominical, trabalhei com outros jovens na impressão de boletins, organizei retiros e acampamentos. No cúmulo da vontade de servir, tentei até cantar no coral – um desastre. Liderei a União de Mocidade. Enfim, fiz tudo o que pude dentro daquela estrutura. Fui calvinista. Acreditei por muito tempo que Deus, ao criar todas as coisas, ordenou que o universo inteiro se movesse de acordo com sua presciência e soberania. Aceitei tacitamente que certas pessoas vão para o céu e para o inferno devido a uma eleição. Essa doutrina fazia sentido para mim até porque eu me via um dos eleitos. Eu estava numa situação bem confortável. E podia descansar: a salvação da minha alma estava desde sempre garantida. Mesmo que caísse na gandaia, no último dia, de um jeito ou de outro, a graça me resgataria. O propósito de Deus para minha vida nunca seria frustrado, me garantiram.

Em determinada noite, fui a um culto pentecostal. O Espírito Santo me visitou com ternura. Em êxtase, imerso no amor de Deus, falei em línguas estranhas – um escândalo na comunidade reverente e bem comportada. Sob o impacto daquele batismo, fui intimado a comparecer à versão moderna da Inquisição. Numa minúscula sala, pastores e presbíteros exigiram que eu negasse a experiência sob pena de ser estigmatizado como reles pentecostal. Ameaçaram. Eu sofreria o primeiro processo de expulsão, excomunhão, daquela igreja desde que se estabelecera no século XIX. Ainda adolescente e debaixo do escrutínio opressivo de uma gerontocracia inclemente, ouvi o xeque mate: “Peça para sair, evite o trauma de um julgamento sumário. Poupe-nos de sermos transformados em carrascos”. Às duas da madrugada, capitulei. Solicitei, por carta, a saída. A partir daquele momento, deixei de ser presbiteriano.

De novo estava no exílio. Meu melhor amigo, presidente da Aliança Bíblica Universitária, pertencia a Assembleia de Deus e para lá fui. Era mais um êxodo em busca de abrigo. Eu só queria uma comunidade onde pudesse viver a fé. Cedo vi que a Assembleia de Deus estava engessada. Sobravam legalismo, politicagem interna e ânsia de poder temporal. Não custou e notei a instituição acorrentada por uma tradição farisaica. Pior, iludia-se com sua grandeza numérica. Já pastor da Betesda eu me tornava, de novo, um estorvo. Os processos que mantinham o povo preso ao espírito de boiada me agrediam. Enquanto denunciava o anacronismo assembleiano eu me indispunha. A estrutura amordaçava e eu me via inibido em meu senso crítico. A geração de pastores que ascendia se contentava em ficar quieta. Balançava a cabeça em aprovação aos desmandos dos encastelados no poder. Mais uma vez, eu me encontrava numa sinuca. De novo, precisei romper. Eu estava de saída da maior denominação pentecostal do Brasil. Mas, pela primeira vez, eu me sentia protegido. A querida Betesda me acompanhou.

Agora sinto necessidade de distanciar-me do Movimento Evangélico. Não tenho medo. Depois de tantas rupturas mantenho o coração sóbrio. As decepções não foram suficientes para azedar a minha alma, sequer fortes para roubar a minha fé. “Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso”.

Estou crescentemente empolgado com as verdades bíblicas que revelam Jesus de Nazaré. Aumenta a minha vontade de caminhar ao lado de gente humana que ama o próximo. Sinto-me estranhamente atraído à beleza da vida. Não cesso de procurar mentores. Estou aberto a amigos que me inspirem a alma.

Então por que uma ruptura radical? Meus movimentos visam preservar a minha alma da intolerância. Saio para não tornar-me um casmurro rabugento. Não desejo acabar um crítico que nunca celebra e jamais se encaixa onde a vida pulsa. Não me considero dono da verdade. Não carrego a palmatória do mundo. Cresce em mim a consciência de que sou imperfeito. Luto para não permitir que covardia me afaste do confronto de meus paradoxos. Não nego: sou incapaz de viver tudo o que prego – a mensagem que anuncio é muito mais excelente do que eu. A igreja que pastoreio tem enormes dificuldades. Contudo, insisto com a necessidade de rescindir com o que comumente se conhece como Movimento Evangélico.

1. Vejo-me incapaz de tolerar que o Evangelho se transforme em negócio e o nome de Deus vire marca que vende bem. Não posso aceitar, passivamente, que tentem converter os cristãos em consumidores e a igreja, em balcão de serviços religiosos. Entendo que o movimento evangélico nacional se apequenou. Não consegue vencer a tentação de lucrar como empresa. Recuso-me a continuar esmurrando as pontas de facas de uma religião que se molda à Babilônia.

2. Não consigo admirar a enorme maioria dos formadores de opinião do movimento evangélico (principalmente os que se valem da mídia). Conheço muitos de fora dos palcos e dos púlpitos. Sei de histórias horrorosas, presenciei fatos inenarráveis e testemunhei decisões execráveis. Sei que muitas eleições nas altas cupulas denominacionais acontecem com casuísmos eleitoreiros imorais. Estive na eleição para presidente de uma enorme denominação. Vi dois zeladores do Centro de Convenções aliciados com dinheiro. Os dois receberam crachá e votaram como pastores. Já ajudei em “cruzadas” evangelísticas cujo objetivo se restringiu filmar a multidão, exibir nos Estados Unidos e levantar dinheiro. O fim último era sustentar o evangelista no luxo nababesco. Sou testemunha ocular de pastores que depois de orar por gente sofrida e miserável debocharam delas, às gargalhadas. Horrorizei-me com o programa da CNN em que algumas das maiores lideranças do mundo evangélico americano apoiaram a guerra do Iraque. Naquela noite revirei na cama sem dormir. Parecia impossível acreditar que homens de Deus colocam a mão no fogo por uma política beligerante e mentirosa de bombardear outro país. Como um movimento, que se pretende portador das Boas Novas, sustenta uma guerra satânica, apoiada pela indústria do petróleo.

3. No momento em que o sal perde o sabor para nada presta senão para ser jogado fora e pisado pelos homens. Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade por priorizar a mensagem que promete prosperidade. Como conviver com uma religião que busca especializar-se na mecânica das “preces poderosas”? O que dizer de homens e mulheres que ensinam a virtude como degrau para o sucesso? Não suporto conviver em ambientes onde se geram culpa e paranoia como pretexto de ajudar as pessoas a reconhecerem a necessidade de Deus.

4. Não consigo identificar-me com o determinismo teológico que impera na maioria das igrejas evangélicas. Há um fatalismo disfarçado que enxerga cada mínimo detalhe da existência como parte da providência. Repenso as categorias teológicas que me serviam de óculos para a leitura da Bíblia. Entendo que essa mudança de lente se tornou ameaçadora. Eu, porém, preciso de lateralidade. Quero dialogar com as ciências sociais. Preciso variar meus ângulos de percepção. Não gosto de cabrestos. Patrulhamento e cenho franzido me irritam . Senti na carne a intolerância e como o ódio está atrelado ao conformismo teológico. Preciso me manter aberto à companhia de gente que molda a vida, consciente ou inconsciente, pelos valores do Reino de Deus sem medo de pensar, sonhar, sentir, rir e chorar. Desejo desfrutar (curtir) uma espiritualidade sem a canga pesada do legalismo, sem o hermético fundamentalismo, sem os dogmas estreitos dos saudosistas e sem a estupidez dos que não dialogam sem rotular.

Não, não abandonarei a vocação de pastor. Não negligenciarei a comunidade onde sirvo. Quero apenas experimentar a liberdade prometida nos Evangelhos. Posso ainda não saber para onde vou, mas estou certo dos caminhos por onde não devo seguir.

Soli Deo Gloria

Gospel +

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COMENTÁRIO:
O que significa romper com o sistema? Escrever uma carta cheia de críticas antigas já feitas por muita gente? 

Mudar de sigla já resolve?

Tudo o que precisamos fazer é colocar um novo rótulo e fazer uma nova embalagem para fórmulas antigas. A carta do Gondin traduz o que todos nós sentimos com relação ao que existe, mas não vejo propostas que ainda não tenham sido feitas no passado, e algumas em passados muitos remotos.

A própria Reforma não reformou tudo. O clericalismo continuou ativo, apenas ganhou nomenclatura diferenciada. O poder institucional religioso mudou de dono e o papado ganhou novas fórmulas.

Pra que preciso de novos chavões vazios de prática tipo: "Resgate da Igreja Primitiva",  "Volta ao cristianismo autêntico", "Evangelho Completo".

Sinceramente: Já ouvi isto antes e muitos já usaram tudo isto só para reconstruir antigas fórmulas com novos donos.

Vou pagar par ver, pois já fui mordido por muitas cobras.


PUBLIQUEI ISTO HÁ POUCO TEMPO NO FACE. A data está estampana da publicação.Os evangélicos originais vieram da Reforma. Com o tempo outros grupos se agregaram e se tornaram dominantes.
Hoje são a maioria e os originais ficaram sufocados e perderam a forca.
Se pudessem fariam uma limpa, mas depois de perder a influencia, não o farão. Antes eles sairão voluntariamente. Vejo assim o futuro da Igreja Evangelica. Espero estar totalmente errado.
12 de Fevereiro às 19:32 · Curtir



sábado, 17 de dezembro de 2011

QUEM CANTA A SUA MISÉRIA ESPANTA - SÓ A SUA

E depois destas coisas vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder, e a terra foi iluminada com a sua glória. E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Apocalipse 18:1-4

Desde o fim dos anos 1990, o mercado de música enfrenta uma crise sem precedentes. No Brasil, de acordo com dados da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês), 45% das músicas são consumidas a partir de downloads ilegais e 52% dos discos vendidos são piratas. Mas há no cenário pouco animador uma ilha de bonança: o mercado gospel.

Entre vendas de discos e de DVDs e a produção de grandes festivais, o segmento movimentou em 2010 cerca de 1,5 bilhão de reais, patamar que deve crescer 33% este ano, e chegar a 2 bilhões de reais, de acordo com uma pesquisa de mercado de uma gravadora do setor.

Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), o gospel é o segundo gênero musical mais consumido no país, atrás apenas do inquebrantável sertanejo, abocanhando uma parcela significativa dos 500 milhões de reais movimentados anualmente com a venda de CDs. O êxito despertou o interesse de grandes gravadoras como Sony e Som Livre, detentoras do passe de onze artistas do segmento. E estimulou a criação de um canal on-line inteiramente dedicado a ele – uma espécie de MTV gospel na internet, a LouveTV.

Além da entrada da Globo no setor. A Som Livre, braço fonográfico da emissora, tem desde 2010 no seu elenco alguns campeões de venda como Regis Danese,Diante do Trono e Renascer Praise, e promove em parceria com o canal, no dia 10 de dezembro, o Festival Promessas. Oito dias depois, ele será o primeiro evento do tipo a ser exibido pela Globo. O festival, que pode reunir até 1 milhão de pessoas no Rio de Janeiro, estará entre os especiais de fim de ano da emissora. Sua produção está a cargo da GEO Eventos, empresa responsável pela edição brasileira do festival Lollapalooza, uma grife internacional.

“A GEO está atenta a esse público, que hoje representa 20% da população segundo o IBGE, e pretende ampliar a sua atuação no setor”, diz Juliana Carvalho, responsável pela comunicação da empresa. Luiz Gleiser, diretor da Globo responsável pelo Promessas, diz que “como maior produtora de cultura do país, [a Globo] não pode ficar indiferente à força artística da música gospel”. Gleiser falou ainda sobre a entrada gradativa dos artistas gospel na programação: “A Globo já convidava artistas gospel para os programas de linha, como Domingão do Faustão e TV Xuxa, por exemplo.

O Promessas é um passo a mais nesse sentido”. Para Maurício Soares, diretor do selo gospel criado em janeiro deste ano pela Sony Music, 2011 é um “divisor de águas” nesse mercado em relação “à grande imprensa”. A contratação pela Sony do próprio Soares, produtor que há 22 anos trabalha com artistas evangélicos, é indício da conversão recente do chamado mercado secular – termo usado pelos próprios crentes – ao gospel. Coube a ele levar para a major, a cantora Cassiane Santana. Segundo maior nome do gênero, ela já vendeu cerca de 5 milhões de discos desde meados dos anos 1990. “Até o fim de 2012, pretendemos contratar mais três ou quatro artistas”, anuncia Soares. Esse mercado aquecido tem uma dinâmica própria.

“Todos os dias, as igrejas recebem novos convertidos, que passam a consumir vorazmente os produtos evangélicos. E a música é o carro-chefe deles”, afirma Laudeli Leão, diretor de comunicação da MK Music, a maior gravadora gospel do país. É na MK que estáAline Barros, a joia da coroa, cobiçada por Sony, Som Livre e Universal. Os números são uma boa maneira de explicar o assédio. Este ano, além de ganhar um Grammy Latino (é o quarto da carreira), Aline vendeu 300.000 cópias do disco Extraordinário Amor de Deus.

É mais do que conseguiram nos últimos anos medalhões como Ivete Sangalo (245.000 de Ao Vivo no Madison Square Garden, lançado em 2010) e Maria Gadú (180.000 do disco de estreia que leva o seu nome, em 2009). Sobre o assédio de grandes gravadoras, Aline, que faz em média 15 participações por mês e em 2012 realizará uma turnê pela Europa, desconversa e olha para o céu: “Fico lisonjeada e acho que é um sintoma do quanto a música gospel se tornou uma força que não pode ser desconsiderada. Mas Deus é quem guia as minhas decisões e estou feliz em permanecer na MK”. O alto patamar de vendas pode ser explicado pelas particularidades do segmento.

Basicamente formado por fiéis das classes C, D e E, esse público se beneficia dos preços mais baixos dos discos evangélicos – 15 reais,em média. Alémdisso, tem menos acesso à internet e faz menos downloads – legais ou ilegais. “Há uma questão moral. A religião proíbe burlar a lei. A venda de discos pirateados representa de 10% a 15% do mercado gospel, um índice muito inferior que os 52% do mercado laico, por exemplo”, diz Laudeli, da MK Music.

Outro fator importante é o suporte dado por veículos evangélicos à divulgação dos discos. Ao contrário dos artistas seculares, cujos lançamentos requerem grandes campanhas publicitárias e inserções em rádios, os evangélicos contam com as igrejas e as rádios ligadas a elas para difundir suas músicas. O culto, que chega a ter 70% do tempo dedicado ao louvor, e a programação de rádios religiosas se complementam, executando à exaustão músicas de cantores já conhecidos e indicando novos artistas. Nomes como Bruna Karla, Arianne e Mariana Valadão surgiram nos últimos cinco anos para renovar o setor, já dominado pela geração de Aline Barros, Cassiane, Fernanda Brum, Kleber Lucas e a banda Oficina G3.

Além da publicidade, o universo evangélico oferece uma extensa rede comercial aos artistas. “Enquanto no mercado secular as lojas de disco se extinguiram, existe uma rede de pequenas lojas no mercado evangélico para a venda de Bíblias, livros e discos”, diz Mauricio Soares, que antes de dirigir o braço gospel da Sony Music, foi diretor da Line Records, gravadora ligada à Igreja Universal do Reino de Deus.

É assim que, impulsionado pela crescente penetração dos evangélicos no país, por produções musicais bem feitas, por cantores profundamente ligados aos ouvintes por laços religiosos e pelo poder de consumo da nova classe média, o mercado gospel alia fé e louvor e muito dinheiro. Além de um interessante filão para as emissoras de TV e a salvação para gravadoras que hoje vivem o inferno comercial. (Fonte Veja).

COMENTÁRIO MEU:

Gente, aguardem pela minha carreirra musical, que será de arrasar.

O título sera: Desafinando no banheiro