A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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sábado, 13 de outubro de 2018

Olhos e mente! parceiros no discernimento

As grandes discussões destes dias me fizeram lembrar de uma palavra de Jesus, que nos ajuda a interpretar a vida.

“Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas, se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são!
(Mateus 6:22‭-‬23).

Graves alterações no nossos olhos podem provocar um grande dani no modo como interpretamos o que vemos. Esta é uma das causas mais frequentes de julgamentos errados. O certo e o errado não serão deterninados por princípios, mas pelas circunstâncias. 


Uma sociedade sem regras, não é uma comunidade, mas apenas um grupo de pessoas desconectadas entre si e sem alvos comuns. Será como um terreno baldio onde o entulho foi jogados sem nenhuma organização. 

Olhos bons precisam de mentes sadia. Quando a capacidade de discernimento adoece, vemos certo, mas interpretamos errado. O problema não é o olho, mas a mente. O nosso julgamento pode ser alterado por preconceitos étnicos, fanatismo político, patriotismo exacerbado, radicalismo religioso, cor da pele, saldo no banco, endereço, etc.

Nosso interior ferido ou super valorizado pode nos levar a entender que fulano está sempre errado e cicrano sempre certo. Nos tornamos excessivamente críticos com pessoas que nos magoaram, amarguraram, ofenderam, nos ignoraram e nos desprezaram. Assim o ressentimento se torna capaz de influenciar nossos julgamentos. 

Do outro lado, a admiração exarcebada nos leva a achar que a pessoa admirada nunca erra. O deslumbramento também fecha nossos olhos para os defeitos daqueles a quem amamos. Até na política podemos ser afetados por discursos bonitos, promessas vãs, aparentes soluções e aparência suave e olhar bondoso.

Resumindo o que Jesus disse: Nossos olhos e nossos sentimentos não podem superar o que a lei de Deus e dos homens dizem que é certo ou errado. Se não usarmos princípios absolutos, criaremos uma ética circunstancial influenciada pelo momento, pelos nossos impulsos, desejos e planos. 

Se cada um de nós tivesse liberdade para decidir em qual dos sinais de trânsito devemos parar ou passar, os engarrafamentos seriam ainda mais caóticos. Sem contar os acidentes. 

É por isso, que o ser humano precisa de regras universais. Elas foram criadas para facilitar o ir e vir, premiar o mérito, punir o demérito, honrar quem se destaca e incentivar aquele que ficou para trás, prender o culpado e libertar o inocente, para dar o diploma a quem estudou e não a quem foi pra balada.

Ubirajara Crespo

sábado, 14 de janeiro de 2017

As santas Revelações

As santas Revelações são santas mesmo?????


"Tratando-se de profetas, falem dois ou três, e os outros julguem cuidadosamente o que foi dito". (1Co 14:29) 

Quando as pessoas não conseguem tirar alimento da Palavra de Deus escrita, é sinal de que a suas mentes parou de funcionar e se tornou poleiro de aves de rapina e teias de aranhas famintas. Este crime pode ser comparado a um suicídio intelectual.

A capacidade de raciocinar foi implantada pelo nosso Criador. Manter nossa mente inerte é uma ofensa contra Deus e negar o propósito original para o qual fomos criados.

Em ambientes assim proliferam as revelações, que geralmente vêm mal acompanhadas. Seus companheiros são arrepios, suóres, tremores, pulos, gritos, quedas, visões e olhos esbugalhados. Estas manifestações, quando geradas na carne, não passam de uma tentativa de autenticar o conteúdo da revelação. Na realidade uma enganação.

O que autêntica a mensagem é a vida do mensageiro. Os profetas do Antigo Testamento simplesmente diziam: Eu o Senhor vós digo..... Diante deles tremiam pobres, ricos, reis e sacerdotes. 

Paulo começava as suas cartas dizendo: Paulo, enviado por Jesus Cristo.... E o mundo se calava diante dele.

"Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo".
Atos 17:11

Hoje não falta revelação, falta autenticidade, vida, obediência, desapego, cabeças rolando por amor a Jesus, crucificações e apedrejamentos.

Em contrapartida sobram carros luxuosos, motoristas particulares, spas, manções, iates, cachês, salários dignos de estadistas, pecado, comércio da Palavra e promessa furada.

Quem acredita na nossa pregação? Os falsos mestres são o instrumento mais usado para tornar relevante, aquela fatal pergunta, feita por nosso Senhor Jesus Cristo: Quando o filho do homem voltar, ainda haverá fé na Terra?

Eu digo a vocês: Ele lhes fará justiça e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?” (Lc 18:8)

Sei, no entanto, que a resposta é sim, pois desta vez, ele fez uma promessa e não uma pergunta que se cumprirá: as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja.

Apesar de me preocupar com a pergunta, fico com a promessa, pois saiu dos lábios de quem jamais falhou. Mesmo diante das evidências, aconselho você a também se agarrar a esta promessa com unhas, dentes e coração.

Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. (1Jo.4.1) 

Ubirajara Crespo

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O diabo perdeu o canivete

Hb 2.14. "Portanto, visto que os filhos compartilham de carne e sangue, Ele também participou dessa mesma condição humana, para que pela morte destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o Diabo".

O Verbo se fez carne, para que, como um ser humano normal, pudesse passar pela morte, experiência pela qual, como Deus, não poderia ter. Morrer é apenas uma das coisas que Deus não pode fazer, assim como trair, odiar, mentir e ser insensível. O protocolo divino para salvar o culpado sempre foi a morte do inocente em seu lugar.

No Antigo Testamento o cordeiro era oferecido como sacrifício pelos pecados do infrator, que saía livre. Alguém precisava pagar pelos meus pecados e Graças ao amor de Jesus por nós, ele pagou. Foi grande a viagem empreendida por Jesus para ultrapassar a imensurável distância que separa a divindade da humanidade, e fez isto na Cruz, que jamais poderia ser comparada a uma poltrona de primeira classe.

O Cordeiro de Deus morreu em nosso lugar, e com a sua morte, anulou a força que o testemunho do diabo tinha contra nós. O supremo Juiz não leva mais em consideração o que Satanás tem a dizer contra nós durante o processo de nosso julgamento. O Tribunal Supremo já nos declarou como inimputáveis; ou seja, o acusador não pode mais nos processar. Por isto o punhal da morte foi tirado das mãos do diabo.

Cristo tirou das mãos do diabo, o aguilhão com o qual ameaçava nos torrar em um inferno cortante e muito quente. No entanto, Satanás será o primeiro e o principal ingrediente a cozinhar naquele caldeirão.

Ubirajara Crespo

quarta-feira, 6 de março de 2013

Somos jurados, mas não juízes


Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. 1 Coríntios 5:11

Este versículo nos coloca na difícil posição de jurados, que apresentam seu veredito, mas deixam a sentença po conta do Juiz.

O golpista faz com que os outros sofram as consequências sua capacidade de camuflar a verdade atrás de uma moralidade determinada pelas circunstâncias. Procura aliviar a sua consciência alegando ser vitima de algum tipo de doença mental que o controla.

Neste mundo fantasioso ele desempenha um papel épico, de cujo script ele mesmo foi o autor. Sua capacidade pode ser turbinada por demônios que o inspiram a compor "grandes revelações", criar ilusões e arrumar o cenário conforme lhe convier. Move pessoas como se fossem objetos ou peças de um tabuleiro de xadrez, mas alega não ser ele, mas alguma entidade diabólica que o controla.

Suas fantasias podem ser alimentadas por uma esquizofrenia religiosa capaz de gerar surtos de messianidade. Este recurso dramático ele sabe como, quando e com quem deve usar, e assim renovar a cara de seu auditório e enche-lo de novos adeptos e mantenedores.

Este sujeito não rasga dinheiro, não bate a cabeça na parede e nem se veste de Napoleão. Ele é absolutamente normal, mas se conseguir nos convencer de sua esquizofrenia, deve ser afastado do convivo social para tratamento.


Ubirajara Crespo


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terça-feira, 9 de agosto de 2011

UMA PANELA QUENTE CHAMADA ARMAGEDOM

Jeremias 1:13: "Outra vez, me veio à palavra do SENHOR, dizendo: Que vês? Eu respondi: vejo uma panela ao fogo, cuja boca se inclina do Norte".

Temos diante de nos uma profecia anunciando a invasão final de Israel.

É algo que ainda não aconteceu, mas acontecerá
Um conglomerado de nações se deslocara do Norte, onde as terras abrigaram a antiga União Soviética.
A destruição de Jerusalém parecera inevitável, pois além de serem muitas, estas nações possuem grande arsenal bélico. 
Perturbará a todos o serem convocadas pelo próprio Jeová. 

Jeremias 1:15: "Pois eis que convoco todas as tribos dos reinos do Norte, diz o SENHOR; e virão, e cada reino porá o seu trono à entrada das portas de Jerusalém e contra todos os seus muros em redor e contra todas as cidades de Judá"
A figura e de uma panela quente com a boca escancarada, certa de que fritara uma nação indefesa.
Seria fácil se Israel fosse o tipo de frango que se joga no caldeirão fervente sem resistência.

Estas nações não perceberão que esta situação foi armada para ser um milho de arapuca.

Jeová jogara o anzol e usará Israel como isca durante a batalha do Armagedom.

O Antigo Testamento já relatou que exércitos desfilaram diante dos muros de Jerusalém exibindo forca bélica desproporcional. Tudo em vão. Jerusalém só caiu mediante determinação previa de Jeová.
 
Pois bem, desta vez Deus determinou a queda final dos poderosos.

Simples assim: Ele manda e tudo acontece.É algo que ainda não aconteceu, mas acontecera.

Ubirajara Crespo

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Como o culpado pode ser declarado inocente ?

Romanos 1.17 Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.

O Evangelho revela a justiça de Deus a todos os que, pela fé, foram considerados justos. Posição que, segundo o mesmo Evangelho, é transmitida por decreto e não pelos nossos méritos.

É pela graça que somos salvos, mediante a fé, e isto não vem de nós, vem de Deus (Efésios 2.8). Nem a fé, que temos é mérito nosso, pois é gerada pelo Espírito Santo. Fé, uma vez implantada, produz energia suficiente para nos transformar em árvores frutíferas.

A fé não é um motor híbrido, impulsionado por vários combustíveis e ligada a diversas fontes de energia.
Paulo sabia que fé sem obras é morta, isto é, não existe. Trata-se de uma árvore sem essência, sem conteúdo: mera casca! Falta para esta fé litúrgica a sua fonte geradora e mantenedora: Jesus! Por isto ela é incapaz de salvar.

Se eu pudesse produzir fé e obras capazes de me salvar, eu seria o meu próprio salvador e a morte de Jesus teria sido o grande erro. Se a variedade, a intensidade e a insistente prática de rituais pudesse me salvar, a morte de Jesus em meu lugar seria totalmente desnecessária. Bastaria praticar e crer na força geradora que existe nos rituais e pronto.

A salvação é iniciativa de Deus e não nossa. Parte dele e não de nós. É uma medalha de hora, mas não ao mérito, mas ao amor gratuito de Deus.

Romanos 1.18 Pois do céu é revelada a ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça.

A justiça de Deus é imputada e não conquistada, quando admitimos a culpa. Em acirrada oposição contra este plano de salvação, estão os que tentam justificar as suas injustiças com atenuantes do tipo: – Eu estava muito nervoso naquela hora. – Fui pressionado pelas circunstâncias. – Fui provocado até o meu limite. – A minha mentira evitou que grandes problemas ocorressem. – Não sou de ferro.

É aquela velha história: – Explica, mas não justifica! O crime foi cometido, seja qual for a situação que me pressionava naquele momento. A prova está ali: O cadáver, a intriga, a vingança, a incompetência moral, a inveja, o ressentimento, a gravidez, a ambição...

Lembre-se de que não existe um meio de ocultar provas, quando o juiz é o próprio Deus. Nada está encoberto para Ele, sejam estas evidências de caráter objetivo ou subjetivo, visível ou invisível, material ou imaterial.

Minhas explicações só servem para atenuar o meu sentimento de culpa e me justificar perante mim e meus iguais, mas não diante de um Deus que vive no Reino dos absolutos e não dos relativos. A justiça de Deus se manifesta contra todo e qualquer ato de injustiça.

O mais incrível em tudo isto é que o mesmo juiz que, baseado na lei, tem o direito e a autoridade para condenar, oferece libertação àqueles que, ao invés de alegar atenuantes, confessam. Bem diferente de um tribunal humano, onde a confissão simplifica o trabalho de um juiz, oferecendo-lhe argumento suficiente para condenar.

A sua sentença foi proferida no momento em que, admitindo o seu pecado, você recorreu a Jesus, o seu advogado de justiça, que intercedesse junto ao supremo juiz.

No tribunal celestial ocorre mais ou menos este tipo de conversa: 

– Pai! Ele admitiu a culpa, mas eu me ofereci para ser condenado em seu lugar. Segundo nós combinamos, a sua confissão o habilita a absolvição total. 

Diante disto o Supremo juiz responde: – O que está combinado está combinado. Pode bater o martelo e declará-lo inocente. Neste momento o inferno estremece mais uma vez, como acontece sempre que este veredito é proferido.

Ubirajara Crespo

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

QUEM VÊ CARA NÃO VÊ CORAÇÃO.

JULGAMENTO OU DISCERNIMENTO?

1Ts 5.21,22: "...julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal". 

Nos últimos dias será mais difícil perceber a diferença entre o bem e o mal. Sem esta percepção será difícil saber se a roda é de escarnecedores ou não e poderemos perder a bem-aventurança prometida.

"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Salmo 1.1).  

A linha entre o bem e o mal se tornará tênue, imperceptível e multiforme, mas preservará a essência.

Como Rei dos Disfarces, o diabo e seus agentes tomarão o formato necessário para conquistar o seu público. Será capaz de desfilar com vestes apostólicas e/ou angelicais.

"... falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz" (2Coríntios 11.13,14).  

Será grotesco para quem gosta e sedutor para quem se delicia com o pecado. Parecerá humilde para quem odeia gente metida, bruxo para os esotéricos, pastor para os cristãos e rabino para os judeus. Tudo ao gosto do freguês e adaptável como uma sombra.

Será capaz de realizar truques e metamorfoses espetaculares, só para enganar você. Admite e incentiva conversões, desde que as multidões o promovam.

A Bíblia previne que o inimigo se infiltrará até entre os escolhidos. Sua natureza híbrida dificultará o julgamento e a escolha do bem. "... porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos" (Mateus 24.24).

Nas comunidades dominadas por traficantes, crimes hediondos são minimizados pela distribuição de cestas básicas. Na igreja o enriquecimento ilícito é espiritualizado pela capa da "prosperidade" e justificada com os resultados. Quase um rouba mas faz.

As trevas e a Luz estão cada vez mais parecidas.

O significado da palavra julgar precisa é exercer o discernimento. É certo que somente Deus pode dar o veredicto, mas nos ordena a abrir bem os olhos para reter o que é bom.

O Corpo foi presenteado pelo Espírito Santo com pessoas capazes de exercer o dom do discernimento. Eles encontram na Palavra os critérios para julgar e as reações a serem tomadas.

Perdoe, ampare e suporte quando há arrependimento, mas "não se associe com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador" (1Coríntios 5.11).

A Bíblia autoriza a Igreja a decidir como tratar o ferido, disciplinar o pecador e, em casos extremos, classificar alguém como publicano e pecador (Mateus 18.15-17).

Para reter o que é bom, se faz necessário julgar, mas quem bate o martelo final é Jesus. Somente o Cordeiro que foi morto sará o Leão que decidirá o destino eterno do pecador. Neste trono somente Jesus pode se assentar.

Ubirajara Crespo

quinta-feira, 27 de maio de 2010

PESADO EM BALANÇA VICIADA

Amados. Hoje me senti encurralado durante minha devocional. 

Veja o motivo:

Lc 6.37,38: Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. 

Jesus mostra um passaporte capaz de abrir fronteiras relacionais. Ele nos convoca para um amplo geral e praticamente irrestrito desarmamento em nossos relacionamentos interpessoais. O desarmamento é praticamente irrestrito porque a verdade deve sempre ser dita, desde que o façamos em amor, pois segundo Paulo, o apóstolo, "o amor tudo vê".

Antes de continuar esta conversa, preciso dfar um a viso: Cuidado!!! Estamos pisando em solo minado, no qual, como em nenhum outro, vale a máxima que diz: - Colhemos o que plantamos.

Geralmente usamos, em nossos julgamentos do alheio, um peso diferente do que usamos conosco. Nossas medidas tendem a extremos quando comparamos os seus erros do outro com os nossos acertos ou os seus acertos com os nossos erros. Talvez haja um empate numérico entre os que se avaliam para mais ou para menos. A Bíblia nos exorta a não pensar a nosso respeito mais do que convém, mas não diz que, para alcançar esta elevação, devemos pensar menos do que convém. 

Isto seria invocar um problema de autoimagem.

Jesus ensinou uma infalível técnica que nos ajuda a manter o equilíbrio neste fio esticado entre os abismos da soberba e da inferioridade: "Amar ao próximo como a nós mesmos".

Será que posso colocar o meu próximo na mesma balança na qual eu me peso?
Esta balança é viciada, acusa um peso determinado pelos meus preconceitos. Quando uso este tipo de balança estou, na realidade, julgando a mim mesmo, pois não consigo evitar comparações. Confesso a ti, Jesus, o uso, em medida inaceitável, de padrões unilaterais, isto é, os meus.

Olho para o outro com óculos multifocais. Dependento da figura, uso a lente de aumento, ou a que diminue. Olho de perto, de longe e à meia distância. Sou membro da raça humana, mas não tenho o direito de usar isto como justificativa. Nossa tendência é olhar para os outros de um jeito desproporecional ao que olhamos a nós mesmos. Quem não sabe se amar na medida certa, distorce a sua visão do próximo, às vezes para mais, às vezes para menos.

O resultado será sempre o mesmo. Os outros utilizarão comigo, os mesmos critérios que uso para medí-los. Jesus disse que, para isto, usarão fórmulas matemáticas exatas.

"...perdoai e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também".

Ubirajara Crespo