Hb 2.14. "Portanto, visto que os filhos compartilham de carne e sangue, Ele também participou dessa mesma condição humana, para que pela morte destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o Diabo".
O Verbo se fez carne, para que, como um ser humano normal, pudesse passar pela morte, experiência pela qual, como Deus, não poderia ter. Morrer é apenas uma das coisas que Deus não pode fazer, assim como trair, odiar, mentir e ser insensível. O protocolo divino para salvar o culpado sempre foi a morte do inocente em seu lugar.
No Antigo Testamento o cordeiro era oferecido como sacrifício pelos pecados do infrator, que saía livre. Alguém precisava pagar pelos meus pecados e Graças ao amor de Jesus por nós, ele pagou. Foi grande a viagem empreendida por Jesus para ultrapassar a imensurável distância que separa a divindade da humanidade, e fez isto na Cruz, que jamais poderia ser comparada a uma poltrona de primeira classe.
O Cordeiro de Deus morreu em nosso lugar, e com a sua morte, anulou a força que o testemunho do diabo tinha contra nós. O supremo Juiz não leva mais em consideração o que Satanás tem a dizer contra nós durante o processo de nosso julgamento. O Tribunal Supremo já nos declarou como inimputáveis; ou seja, o acusador não pode mais nos processar. Por isto o punhal da morte foi tirado das mãos do diabo.
Cristo tirou das mãos do diabo, o aguilhão com o qual ameaçava nos torrar em um inferno cortante e muito quente. No entanto, Satanás será o primeiro e o principal ingrediente a cozinhar naquele caldeirão.
Ubirajara Crespo