A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Reconhecimento

Carta de reconhecimento

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Você precisa amar muito a natureza para ver o que ela esconde nos seus galhos. Tente achar um esquilo assustado que tenta se esconder de mim porque a sua convivência com a minha espécie foi suficientemente traumática para me ver como um possivelmente predador.

Vários da minha espécie já me atacaram sem causa, feriram a minha alma, conseguiram inflamar alguns dos meus baixos instintos e realçaram o meu pior. Alguns o fizeram involuntariamente, mas já fui abordado por quem conservava estes instintos provocadores ligados no automático.

Se foram bem sucedidos foi porque herdei o defeito congênito de desenvolver Calcanhares de Aquiles em várias partes do meu corpo. Visíveis para alguns, quando passo uma tinta religiosa por cima deles. Quando penso que estão bem escondidos, aparece um sujeito que consegue introduzir uma sonda abaixo desta camada de tinta, e usando de artifícios nada nobres, trás esta realidade interior à público.

Jesus é o único que sabe usar estas informações sobre mim em meu benefício. As vezes, por causa da minha dureza e habilidade com os disfarces eu preciso de um trauma para ser convencido de que preciso mudar.

Ora, se ele usou Nabucodonosor como disciplinador de Israel, por qual motivo não usaria você, seu grande safado e vingador.

Se ele usou um espírito mau para atormentar Saul, que era Rei em Israel, visando provocar o seu arrependimento, por qual motivo não usaria o mesmo em mim, que não sou nada???

Absolutamente nada!

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Para todos os meus atormentadores envio uma carta de reconhecimento pelos serviços prestados a mim e ao meu Rei. Eles me induziram ao arrependimento e o mal foi transformado em bem.

Não desistam, por favor, preciso de todos vocês.

Ubirajara Crespo

terça-feira, 3 de junho de 2014

Vamos dar uns tapas na lei da palmada

Provérbios 22:15: A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela.

O que você acha da gente dar uns tapas na lei da palmada?

Antes, porém, preciso lhe avisar que sou contra totalmente contra surrar uma criança, mas totalmente favorável à disciplina física.

Surrar é totalmente diferente de disciplinar. Este último é um ato de amor, enquanto que ao bater, cedemos a surtos emocionais como ira e vingança.

A disciplina visa transmitir alguma lição de vida, usando o métodos adaptados a criança, a gravidade da transgressão e ao momento.

Há casos em que somente a vara da disciplina amortece a estulticia do coração da criança. Quando o erro não tem consequências, ele é repetido sem pejo.

Não podemos permitir que um congresso de caráter duvidoso, como o nosso, interfira na formação de nossos filhos. Provavelmente a impunidade, experimentada em seus lares, contribuiu para formar as mentes mentes corruptas do nossos parlamentares.

Bandidos bem vestidos não sabem o que é melhor para nossos filhos e eu não entregaria o meu bem mais precioso nas mãos de gente como essa.

Ubirajara Crespo

quarta-feira, 6 de março de 2013

Somos jurados, mas não juízes


Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. 1 Coríntios 5:11

Este versículo nos coloca na difícil posição de jurados, que apresentam seu veredito, mas deixam a sentença po conta do Juiz.

O golpista faz com que os outros sofram as consequências sua capacidade de camuflar a verdade atrás de uma moralidade determinada pelas circunstâncias. Procura aliviar a sua consciência alegando ser vitima de algum tipo de doença mental que o controla.

Neste mundo fantasioso ele desempenha um papel épico, de cujo script ele mesmo foi o autor. Sua capacidade pode ser turbinada por demônios que o inspiram a compor "grandes revelações", criar ilusões e arrumar o cenário conforme lhe convier. Move pessoas como se fossem objetos ou peças de um tabuleiro de xadrez, mas alega não ser ele, mas alguma entidade diabólica que o controla.

Suas fantasias podem ser alimentadas por uma esquizofrenia religiosa capaz de gerar surtos de messianidade. Este recurso dramático ele sabe como, quando e com quem deve usar, e assim renovar a cara de seu auditório e enche-lo de novos adeptos e mantenedores.

Este sujeito não rasga dinheiro, não bate a cabeça na parede e nem se veste de Napoleão. Ele é absolutamente normal, mas se conseguir nos convencer de sua esquizofrenia, deve ser afastado do convivo social para tratamento.


Ubirajara Crespo


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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Reação em Cadeia

Mas se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos – Rm 7.25

por Natércia de Freitas Lemos

 Se uma delas se for, a outra fica capenga e não consegue desempenhar bem suas funções. A esperança traz alegria e persistência à paciência. A paciência traz disciplina e quietude à esperança.

Existem muitas situações na vida que nos fazem perder ou a esperança ou a paciência. Às vezes, em casos extremos, pode-se perder ambas. Quando a paciência se vai, a esperança adoece (Pv 13.12). O coração sofre e os olhos ficam turvos. No seu lugar, aparece uma sensação de fracasso. De não conseguir percorrer todo o caminho até a faixa final da vitória; de “entregar os pontos”, ou de desistir daquilo que se esperava alcançar.

Se é a esperança que se vai, o mundo se torna cheio de ruídos. São “vozes” que trazem o fatalismo à existência. Uma sensação de que, “haja o que houver, nada vai mudar mesmo”. É triste quando a esperança se vai. Vão-se embora os sonhos, os objetivos e a vontade de permanecer lutando, seja qual for o desafio.

Muito mais do que ter alguma coisa ou alcançar um determinado objetivo, o maior desejo que qualquer cristão deveria ter é o de estar eternamente com Cristo. Aquilo que seu coração mais quer, mostra “quem/o quê” está dominando sua vida. É muito importante identificar se seus desejos foram, de fato, dados por Deus. Se sim, mantenha a esperança de mãos dadas com a paciência e tenha foco. Se não, em outro post, será abordado como detectar e se livrar dos desejos enganosos.

Lembre-se que Deus é imensamente maior que qualquer ser humano ou problema. Ele não falha. Ele cumpre (a seu tempo), aquilo que prometeu. Mantenha sua esperança firme e persista, com ânimo, diante das derrotas ou dos desafios porque “a alegria do Senhor é a nossa força” (Ne 8.10).

A paciência ensina como permanecer de forma alerta para não cair em ciladas de comodismo, e também de forma atenta o suficiente, para perceber que existem momentos na vida em que não devemos fazer mais nada, a não ser nos aquietar e deixar Deus agir. É muito difícil ficar quieto e em paz. A tendência humana é de sempre fazer alguma coisa, mas a paciência mostra que existem coisas que somente Deus faz.

Um dia depois do outro nunca é tempo demais pra quem espera nas firmes promessas de Deus. Prosseguir para o alvo só é possível com muita esperança e paciência. Que Deus nos ensine a viver com abundância dessas virtudes.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

QUEM VÊ CARA NÃO VÊ CORAÇÃO.

JULGAMENTO OU DISCERNIMENTO?

1Ts 5.21,22: "...julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal". 

Nos últimos dias será mais difícil perceber a diferença entre o bem e o mal. Sem esta percepção será difícil saber se a roda é de escarnecedores ou não e poderemos perder a bem-aventurança prometida.

"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Salmo 1.1).  

A linha entre o bem e o mal se tornará tênue, imperceptível e multiforme, mas preservará a essência.

Como Rei dos Disfarces, o diabo e seus agentes tomarão o formato necessário para conquistar o seu público. Será capaz de desfilar com vestes apostólicas e/ou angelicais.

"... falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz" (2Coríntios 11.13,14).  

Será grotesco para quem gosta e sedutor para quem se delicia com o pecado. Parecerá humilde para quem odeia gente metida, bruxo para os esotéricos, pastor para os cristãos e rabino para os judeus. Tudo ao gosto do freguês e adaptável como uma sombra.

Será capaz de realizar truques e metamorfoses espetaculares, só para enganar você. Admite e incentiva conversões, desde que as multidões o promovam.

A Bíblia previne que o inimigo se infiltrará até entre os escolhidos. Sua natureza híbrida dificultará o julgamento e a escolha do bem. "... porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos" (Mateus 24.24).

Nas comunidades dominadas por traficantes, crimes hediondos são minimizados pela distribuição de cestas básicas. Na igreja o enriquecimento ilícito é espiritualizado pela capa da "prosperidade" e justificada com os resultados. Quase um rouba mas faz.

As trevas e a Luz estão cada vez mais parecidas.

O significado da palavra julgar precisa é exercer o discernimento. É certo que somente Deus pode dar o veredicto, mas nos ordena a abrir bem os olhos para reter o que é bom.

O Corpo foi presenteado pelo Espírito Santo com pessoas capazes de exercer o dom do discernimento. Eles encontram na Palavra os critérios para julgar e as reações a serem tomadas.

Perdoe, ampare e suporte quando há arrependimento, mas "não se associe com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador" (1Coríntios 5.11).

A Bíblia autoriza a Igreja a decidir como tratar o ferido, disciplinar o pecador e, em casos extremos, classificar alguém como publicano e pecador (Mateus 18.15-17).

Para reter o que é bom, se faz necessário julgar, mas quem bate o martelo final é Jesus. Somente o Cordeiro que foi morto sará o Leão que decidirá o destino eterno do pecador. Neste trono somente Jesus pode se assentar.

Ubirajara Crespo

terça-feira, 20 de julho de 2010

Resposta da Igreja diante do projeto que regula a disciplina física na criança?

Ingredientes Básicos da Disciplina

Eu diria que o processo disciplinar deve conter dois ingredientes básicos: disciplina física e diálogo. Devemos nos utilizar desses dois componentes em proporções adequadas à idade física e emocional de nossos filhos. Na medida em que vão crescendo, o diálogo deve se tornar o ingrediente mais importante dessa fórmula, até chegar a ponto de ser o único. Essa é uma transição que deverá acontecer gradativamente. Na adolescência, o diálogo deve ser mais freqüente, se não funcionar, talvez seja porque a vara ou o diálogo não foram utilizados nas proporções corretas.

Um dos objetivos da vara é criar certos condicionamentos ou hábitos. No início a criança, sem que haja qualquer grande elaboração mental, aprende que não deve fazer algo porque ao fazê-lo, sente uma batidinha repressora na mão. Isto cria hábitos e reações. A Bíblia, porém, nos ensina a dar razão da esperança que há em nós.

Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós (1Pe 3.15)

Trazendo esse princípio para nosso assunto, precisamos apresentar razões ou motivos pelos quais se deve fazer ou não determinadas coisas. Não custa nada explicar e ele se sentirá honrado e importante. Deixe claro que a vara dói também em você. Não tenha vergonha de chorar com ele.

A vara cria hábitos, mas o diálogo esclarece a respeito dos motivos da disciplina. A criança atinge a fase dos “por quês” e muitos pais não sabem lidar com esses sinais de amadurecimento intelectual. A vara sem diálogo provoca revolta. Até mesmo para uma criancinha apanhar sem saber exatamente por que, pode levá-la, com sua capacidade de raciocínio ainda em formação, a entender que seus pais estão sempre zangados com ela e que não faz nada direito.

Não estou falando somente do tipo de explicação que esclarece o motivo imediato da disciplina. São coisas do tipo: vai apanhar porque quebrou a louça, ou porque não fez seus deveres, ou porque bateu no irmãozinho. Refiro-me às razões últimas da disciplina, as motivações que estão por detrás dessa prática. A disciplina não é motivada por um momento, mas pelo interesse e pelo amor. À medida que seu filho cresce, vai se tornando cada vez mais capaz de assimilar conceitos abstratos, de se fixar em conversas mais longas e sente-se satisfeito quando as respostas são inteligentes.

O problema é que à medida que nossos filhos vão se tornando capazes de conversar, envelhecemos, nos calamos e acabamos criando um abismo de gerações entre nós. O pessoal mais antigo tende a tornar-se fechado e incapaz de compreender esses novos hábitos que se criaram em nossa sociedade. Alguns chegam mesmo a suspirar: “Nos meus tempos...” Ora os meus tempos não passaram, estou vivo hoje e não ando de carroça só para contrariar, vou de metrô, e se possível, de carro.

Para muitos parece ser mais seguro estabelecer uma lista de regras fixas do que tentar entender que os filhos não são mais crianças. Quando eram pequenos, era só mostrar o cinto, que tudo dava certo. Agora que eles pensam e são mais fortes do que eu, como fazer?

Se meus filhos são grandes, não casados ainda, isto não elimina a minha obrigação como pai, de orientá-los, principalmente nesses primeiros passos em sua carreira profissional. Às vezes preciso falar grosso e ser mais incisivo do que o normal. O que garante que eles me ouvirão? O respeito conquistado durante todos esses anos. Em uma fase mais adulta, o respeito, não a dependência, toma o lugar da pressão física. É algo que se conquista. 

Se ainda não conquistou, comece agora, mas saiba que essas coisas geralmente demandam algum tempo. Talvez alguns de nós precisemos começar tudo de novo. Devemos ver menos televisão, olhar mais nos olhos uns dos outros e fazer alguns projetos que exijam a participação de toda a família.

Ubirajara Crespo