A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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quinta-feira, 2 de junho de 2011

A FOGUEIRA DAS MALDIÇÕES HEREDITÁRIAS

Josué 6.26: E naquele tempo Josué os esconjurou, dizendo: Maldito diante do SENHOR seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó; sobre seu primogênito a fundará, e sobre o seu filho mais novo lhe porá as portas.
Assim era o SENHOR com Josué; e corria a sua fama por toda a terra.

Caminhemos um pouco nesse corredor obscurecido sobre as “Maldições Hereditárias”, vemos aqui o primogênito e o mais novo prejudicados pelo que fizeram seus pais. A casa do sacerdote Eli sofreu consequências para sempre por causa do pecado de seus filhos (1Sm 3.12-14).  Isso parece uma maldição, mas veio de Deus, não do diabo.

Samuel fora criado por Eli, e como ele, foi um sacerdote, comprometido com Deus e levava sua vida espiritual a sério, mas repetiu os mesmos erros de relacionamento com os filhos. Samuel não herdou o sangue de Eli, mas herdou o seu comportamento. Há, portanto, uma indicação de que as consequências dos problemas familiares têm mais a ver com a repetição de erros aprendidos por convivência, do que com os laços sanguíneos.

“Tendo Samuel envelhecido, constituiu seus filhos por juízes sobre Israel. O primogênito chamava-se Joel, e o segundo, Abias; e foram juízes em Berseba. Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e aceitaram subornos, e perverteram o direito (1Sm 8.1,2; grifos do autor).

Antes de prosseguirmos, vou fazer uma afirmação: Não encontramos no Antigo Testamento indícios de que estamos autorizados a jogar sobre nossos antecedentes a responsabilidade do nosso pecado. O pecado do meu pai é só dele e o meu é só meu, mesmo que seja do mesmo gênero, número e grau (Ez 18.19,20).

Admito a possibilidade de que algum de meus antepassados tenha introduzido a prática de um pecado que acabou se transformando em um estigma familiar. Também é possível que as consequências desse pecado afetaram minha família por várias gerações. É igualmente provável eu ter escolhido levar adiante a prática desse pecado.

Queremos o pecado, mas exorcizamos as suas consequências. Diante disso, pergunto: Devemos quebrar maldições hereditárias ou pecados hereditários? O salário do pecado é a morte.


Normalmente, as pessoas se preocupam mais com os sintomas do pecado do que com o pecado propriamente dito. Não é muito frequente receber pessoas que pedem para tirar delas a ira, a amargura ou a inveja. Geralmente, a conversa é mais ou menos a seguinte: “Ore para que eu possa permanecer no emprego por mais do que três meses”. “Ore para que não volte a engravidar, já estou cansada dessa história de mãe solteira.” Se algo assim está acontecendo com você, é porque algum detalhe em seu comportamento atrai males.

Assim que comecei a lidar com pessoas endemoninhadas, a minha reação frente a algum tipo de manifestação era mais ou menos esta: “Sai espírito de desemprego!!!!” Com o tempo, percebi que essas manifestações eram apenas a ponta do iceberg. Os verdadeiros motivos permaneciam submersos.

É necessário mergulhar em águas frias se quiser ter uma visão total do problema. Nem todo mundo está disposto a mergulhar nessa “gelada” e tratar o problema com profundidade. É mais fácil partir pro grito, fazer cena e se despedir dizendo: “Vai em paz”.

Geralmente, as pessoas relatam sintomas ou consequências de seus erros, que causam incômodos, não relatam as causas, mas são elas que devemos procurar e não o demônio que está pendurado nesse gancho [veja mais em 2Samuel 12.10].  

Ubirajara Crespo

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Batalha espiritual na sexualidade


Entrevista com Jeff, autor do livro No Sex! Até casar.

Quem é você?

Meu nome é Jeff Fromholz. Sou um missionário, pastor americano que vive aqui no Brasil há 12 anos. Sou casado com Lisa 18 anos e pai de Taylor (14 anos), Tianna (11 anos) e Jordan (9 anos).

Viemos para Brasil em 1997 para trabalhar com Projeto Amazonas (Igreja da PAZ) em Santarém, Pará onde fundamos e pastoreamos uma igreja antes da nossa mudança para Volta Redonda, Rio de janeiro. Entre 2003 e 2008 viajamos pela nação fazendo conferências e acampamentos de jovens ministrando para mais do que 60.000 jovens. Atualmente sou pastor da igreja 180 em Volta Redonda, RJ.

O que é Geração Benjamim?

Geração Benjamim é um movimento jovem que não denominacional. Um movimento em que todos os jovens podem se identificar e se unir, com o propósito de conhecer a Deus de uma intimamente, com o intuito de impactar e ganhar essa geração para Cristo. Nosso alvo é despertar essa geração para algo além de simplesmente fazer o vestibular, ir para faculdade, e logo depois dar sua vida em serviço desse mundo.

Cremos que existe algo mais para fazer: Missões, que alcancem aqueles que nunca ouviram falar o nome de Jesus. Nosso sonho é ver uma geração perder a sua vida pela causa de Cristo em vez de desperdiçar a sua vida correndo atrás o vento de tudo que esse mundo oferece.

Quais são os seus projetos?

Eu acho o ministério muito gratificante. Eu não trocaria a minha vida com ninguém por nada. De poder acordar todo dia e saber que eu trabalho pelo Senhor é um sonho.

Nossos objetivos atualmente são de terminar com a nova tradução da Bíblia de qual estamos trabalhando. Nisso muitas pessoas perguntam, será que precisamos de uma noiva tradução e eu falo enfaticamente, “sim”. Depois de tantos anos convivendo com jovens e tentando fazer eles leram as suas Bíblias descobrimos que a maior razão é que eles não leram é porque não entendem o que está escrito lá. E isso se tornou um desafio para nós. Entendendo que a Bíblia sempre foi escrito na linguagem do povão nos levou a questionar se a Bíblia que existe em Português está na linguagem do povão, uma linguagem de qual uma pessoa simples pode ler e entender e nós tínhamos que responder, “não”. E assim fomos confrontados com uma decisão, fazer uma nova tradução da Bíblia ou ensinar os jovens o Português de 1753.

Nós decidimos em fazer a Bíblia. Nossa esperança é de terminar o Novo Testamento ainda esse ano e então começar com o Velho Testamento. No não muito longe futuro nós pretendemos levar uma equipe de jovens para uma das áreas não alcançados no Brasil e dar as nossas vidas lá na propagação do evangelho e fundação de igrejas. Esse é o meu sonho, o que queima dentro de mim.

Fale sobre seus livros.

Tenho 10 livros já escritos. “No Sex” foi publicado pela Editora Naós e os demais podem ser achados no nosso site http://www.geracaobenjamim.com/.
A minha intenção com os livros é alcançar e influenciar essa geração com uma palavra revolucionária numa maneira fácil e legal de ler. Sem dúvida, nossos livros balançam muitos barcos, mas vendo o nível baixíssimo do Cristianismo hoje em dia, eu acho que é disto que precisamos. Então quem nos acompanha sabe que levamos muito sério a vida cristã e acreditamos muito na potencial não descoberto dessa geração. Basta alguém crer e investir neles e acreditar que grandes coisas podem acontecer.

Por aqui vou parar. Posso escrever noite inteira, mas acho que iria fugir o propósito disso.

Jeff

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

JUDAISMO MESSIÂNICO


ENTREVISTA COM MARCOS ANDRADE ABRÃO SOBRE O LIVRO “O FILHO DE ELOHIM”

1. Fale sobre o agir de Deus entre os judeus.

Resposta: O Eterno tem levantado nestes últimos dias o judaísmo messiânico para alcançar o povo judeu, pois o judaísmo messiânico está afinado com o concílio de Jerusalém que foi organizado no primeiro século, ou seja, não obrigar os gentios a circuncidarem, mas respeitar o fato de que um judeu é sempre um judeu e nunca deixa de ser um judeu, mesmo recebendo o testemunho de Yeshua. Quando um judeu aceita Yeshua como o Messias e retorna de forma espiritual para D'us, ele se torna um judeu completo. De fato, na Torah (Pentateuco), o Eterno prometeu que não enviaria profetas incircuncisos para Israel, e assim através do judaísmo messiânico, judeus transmitem as boas novas para outros judeus. O resultando é que um número crescente de pessoas em Israel tem aceitado o testemunho de Yeshua. Porém, a grande restauração espiritual de Israel ocorrerá nos últimos dias, quando o próprio Yeshua se revelará a Israel como está escrito em Zacarias 12:10. Possivelmente ocorrerá na festa de Yom Kipur (dia da expiação ou do perdão), quando todas as famílias em Israel estiverem reunidas jejuando e orando. Após este evento, Yeshua voltará a terra e salvará Israel na batalha de Armagedom, restaurando o trono de David e reinando em Jerusalém sobre Israel e sobre todas as nações da terra. Quanto àqueles, dentre as nações, que receberam o testemunho de Yeshua e se converteram ao Eterno, alguns serão escolhidos e nomeados para governarem as nações da terra, e assim haverá uma recompensa para todos os servos de D'us. A história de José, filho de Jacó, é muito parecida com a história de Yeshua, e como José salvou o Egito e as nações e depois salvou também o seu pai e os seus irmãos, assim também Yeshua se tornou um instrumento de salvação para as nações, mas nos últimos dias salvará os seus irmãos, os filhos de Israel, e restaurará a glória de Israel.

2. Existe a possibilidade de estreitar o relacionamento entre a Igreja e os judeus messiânicos?

Resposta: Sim, na medida em que há uma atitude de respeito mútuo. Assim como os judeus messiânicos não devem obrigar os gentios a circuncidarem, assim também os gentios precisam entender que os judeus não podem largar seu chamado com relação à aliança do Eterno com Abraão. Assim, o judeu ao receber Yeshua não se torna cristão, mas um judeu completo e precisa continuar circuncidando os seus filhos, pois ainda há promessas nos últimos dias para o povo de Israel. Acerca disto lemos no livro de Atos no capítulo 21, quando Tiago encontrou o apóstolo Paulo e disse "quantas dezenas de milhares há entre os judeus que creram (depositaram confiança que Yeshua é o Messias), e TODOS são zelosos da Lei (Torah).

3. Como um judeu messiânico interpreta os 144.000 que se converterão durante a tribulação?

Resposta: Os 144 mil são claramente judeus, sendo 12 mil de cada tribo que serão escolhidos como discípulos especiais do Messias Yeshua, os quais estarão mais próximos dele durante toda a eternidade. Isto não quer dizer, de forma alguma, que sejam os únicos salvos, mas um grupo selecionado para estar numa posição privilegiada com relação ao Messias.

4. Qual é o objetivo do livro Filho de Elohim?

Resposta: Revelar a missão e a pessoa do Messias Yeshua dentro de uma perspectiva bíblica judaica. A B'rit Chadashá (nova aliança - novo testamento) revela Yeshua como o Messias e o Filho de D'us (Elohim), porém mantém a Unidade do Eterno, o D'us e Pai do nosso Senhor Yeshua. Assim, o livro revela o Messias Yeshua de uma forma mais clara e em conformidade com o texto bíblico, além de fornecer uma visão nítida sobre a sua verdadeira natureza como Filho de Elohim. Isto trás uma compreensão mais profunda sobre o sacrifício de Yeshua e um entendimento correto das suas palavras e ensinamentos, tendo como pano de fundo a cultura bíblica judaica. Os versículos citados no livro foram traduzidos em conformidade com os originais (Hebraico, Aramaico e Grego), para realçar ainda mais a verdade das revelações.


5. Porque você colocou em seu livro o título de Filho de Elohim?

Resposta: Porque a palavra Elohim significa D'us, e Yeshua revelou claramente que ele, o Messias, era o Filho de D'us, aquele que foi gerado com o DNA espiritual do Eterno.


Marcos andrade Abrão