A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

FOGO AMIGO - Mui amigo!!!!!

Duelo entre o apêndice e o coração

 "A uns matareis e crucificareis; a outros açoitareis nas vossas sinagogas e perseguireis de cidade em cidade para que sobre vós recaia todo o sangue justo derramado sobre a terra, desde o sangue do justo Abel até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem matastes entre o santuário e o altar". 


Para entender melhor este assunto, veja que o cristianismo não era um apêndice, mas o coração do judaísmo. Um corpo que arranca o seu próprio coração, deixa de pulsar, o que não ocorre ao perdermos o apêndice.


Nosso precioso Rabi profetizou o fracasso da religião institucionalizada e instituição de uma das suas marcas registradas: "A perseguição". Esta ocorrerá a despeito de ser dirigida aos servos do Senhorm a quem declaram seguir. "Por isso, heis que eu vos envio profetas, sábios e escribas".


Jesus não apenas assumiu o estigma da perseguição como preveniu seus seguidores de que também o carregariam. "Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis. Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus (João 16.2,3). 


Jesus cozinhou no mesmo caldeirão profético o passado, o presente e o futuro de médio e longo prazo. Neste aspécto nada novo, pois a perseguição movida por religiosos é mais velha do que cuspir pra cima.


Logo no seu primeiro discurso durante a festa judaica do Pentecostes, Pedro apontou para os religiosos da época e disse: "...vós o matastes". Justamente ele, que fora avisado de que experimentaria morte semelhante. "... quando, porém, fores velho , estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres" (João 21.18).


A cracolândia não é páreo para as ilegalidades ocorridas entre o santuário e o altar. Anote itens como funcionamento sem alvará, extorsão, superfaturamento, profecias falsas, promessas vãs, heresias, guerra de poder, divisões, bugigangas Gospel, turismo pago com dízimo, roubo de direitos autorais, venda de votos, simulações e enriquecimento ilícito. 


Quer mais? A lista é tão grande que transformou a maioria das denominações na apocalíptica "mãe das abominações".


Sei que estou na mira de muita gente por denunciar estas práticas. Quase que diariamente sou abordado por pessoas me intimando a falar sobre adoração, louvor e vitória. 


É tanto que a qualquer momento alguém tentará me convencer de falar sobre a sexualidade do percevejo ou algum outro tipo de tapa olho Gospel. Manter o povo de guarda baixa se tornou um grande negócio.


Quem nos aperta dizendo que não podemos falar publicamente a respeito se faz passar por bonzinho. Estas barbaridades estão na televisão e nos jornais, pra todo mundo ver. Vou fingir que não vejo, que os incrédulos nem notaram e fazer papel de bobo deslumbrado, posição que interessa ao golpista religioso.


Pior do que o fogo inimigo é o fogo amigo, "mui amigo!". Escreve o que vou dizer: A pior perseguição será fomentada pelos falsos cristãos, que já dominam boa parte das denominações. Logo teremos de obedecer a recomendação: "Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos". 


Ninguém consegue sobreviver em terreno inimigo.


Ubirajara Crespo

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

JUDAISMO MESSIÂNICO


ENTREVISTA COM MARCOS ANDRADE ABRÃO SOBRE O LIVRO “O FILHO DE ELOHIM”

1. Fale sobre o agir de Deus entre os judeus.

Resposta: O Eterno tem levantado nestes últimos dias o judaísmo messiânico para alcançar o povo judeu, pois o judaísmo messiânico está afinado com o concílio de Jerusalém que foi organizado no primeiro século, ou seja, não obrigar os gentios a circuncidarem, mas respeitar o fato de que um judeu é sempre um judeu e nunca deixa de ser um judeu, mesmo recebendo o testemunho de Yeshua. Quando um judeu aceita Yeshua como o Messias e retorna de forma espiritual para D'us, ele se torna um judeu completo. De fato, na Torah (Pentateuco), o Eterno prometeu que não enviaria profetas incircuncisos para Israel, e assim através do judaísmo messiânico, judeus transmitem as boas novas para outros judeus. O resultando é que um número crescente de pessoas em Israel tem aceitado o testemunho de Yeshua. Porém, a grande restauração espiritual de Israel ocorrerá nos últimos dias, quando o próprio Yeshua se revelará a Israel como está escrito em Zacarias 12:10. Possivelmente ocorrerá na festa de Yom Kipur (dia da expiação ou do perdão), quando todas as famílias em Israel estiverem reunidas jejuando e orando. Após este evento, Yeshua voltará a terra e salvará Israel na batalha de Armagedom, restaurando o trono de David e reinando em Jerusalém sobre Israel e sobre todas as nações da terra. Quanto àqueles, dentre as nações, que receberam o testemunho de Yeshua e se converteram ao Eterno, alguns serão escolhidos e nomeados para governarem as nações da terra, e assim haverá uma recompensa para todos os servos de D'us. A história de José, filho de Jacó, é muito parecida com a história de Yeshua, e como José salvou o Egito e as nações e depois salvou também o seu pai e os seus irmãos, assim também Yeshua se tornou um instrumento de salvação para as nações, mas nos últimos dias salvará os seus irmãos, os filhos de Israel, e restaurará a glória de Israel.

2. Existe a possibilidade de estreitar o relacionamento entre a Igreja e os judeus messiânicos?

Resposta: Sim, na medida em que há uma atitude de respeito mútuo. Assim como os judeus messiânicos não devem obrigar os gentios a circuncidarem, assim também os gentios precisam entender que os judeus não podem largar seu chamado com relação à aliança do Eterno com Abraão. Assim, o judeu ao receber Yeshua não se torna cristão, mas um judeu completo e precisa continuar circuncidando os seus filhos, pois ainda há promessas nos últimos dias para o povo de Israel. Acerca disto lemos no livro de Atos no capítulo 21, quando Tiago encontrou o apóstolo Paulo e disse "quantas dezenas de milhares há entre os judeus que creram (depositaram confiança que Yeshua é o Messias), e TODOS são zelosos da Lei (Torah).

3. Como um judeu messiânico interpreta os 144.000 que se converterão durante a tribulação?

Resposta: Os 144 mil são claramente judeus, sendo 12 mil de cada tribo que serão escolhidos como discípulos especiais do Messias Yeshua, os quais estarão mais próximos dele durante toda a eternidade. Isto não quer dizer, de forma alguma, que sejam os únicos salvos, mas um grupo selecionado para estar numa posição privilegiada com relação ao Messias.

4. Qual é o objetivo do livro Filho de Elohim?

Resposta: Revelar a missão e a pessoa do Messias Yeshua dentro de uma perspectiva bíblica judaica. A B'rit Chadashá (nova aliança - novo testamento) revela Yeshua como o Messias e o Filho de D'us (Elohim), porém mantém a Unidade do Eterno, o D'us e Pai do nosso Senhor Yeshua. Assim, o livro revela o Messias Yeshua de uma forma mais clara e em conformidade com o texto bíblico, além de fornecer uma visão nítida sobre a sua verdadeira natureza como Filho de Elohim. Isto trás uma compreensão mais profunda sobre o sacrifício de Yeshua e um entendimento correto das suas palavras e ensinamentos, tendo como pano de fundo a cultura bíblica judaica. Os versículos citados no livro foram traduzidos em conformidade com os originais (Hebraico, Aramaico e Grego), para realçar ainda mais a verdade das revelações.


5. Porque você colocou em seu livro o título de Filho de Elohim?

Resposta: Porque a palavra Elohim significa D'us, e Yeshua revelou claramente que ele, o Messias, era o Filho de D'us, aquele que foi gerado com o DNA espiritual do Eterno.


Marcos andrade Abrão