A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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domingo, 26 de janeiro de 2014

Nova linhagem espiritual

Gálatas: 3. 13. "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro".

A quebra das Maldições ocorreu na Cruz, e não durante uma cerimônia dirigida por um especialista no assunto. O texto parece sugerir que cada israelita, como descendente de Abraão, era herdeiro natural da bênção conferida a Abraão. Somente um pecado muito sério, como o arranjo sinistro de Davi que resultou no seu caso com Bate Seba, poderia gerar uma perda, pelo menos temporária, desta condição (1Pd 12:10).

Gálatas: 3.14. "... para que aos gentios viesse a bênção de Abraão em Jesus Cristo, a fim de que nós recebêssemos pela fé a promessa do Espírito".

O gentio, no entanto, era Herdeiro das Maldições prometidas aos descendentes de Adão. Embora judeus e gentios sejam descendentes de Adão, Deus construiu outro ramo nesta árvore cujas raízes estavam fincadas na transgressão de Adão. Eram estranhos e distantes das alianças feitas entre Deus e Abraão.

Em Abraão ocorreu, não exatamente uma quebra, mas um desvio, ou talvez um desmonte do plano diabólico de manter toda a humanidade debaixo da mesma condenação. Isto não significa que o judeu não tivesse de crer no Messias Sofredor que dia morreria como um cordeiro capaz de tirar o pecado de todos, fazendo isto de uma só vez e em um só momento.

Jesus nos substituiu na sua morte vicaria, tomou sobre si as dores provenientes das Maldições lançadas sobre Adão (veja Gn 3) e nos colocou na condição de herdeiros da bênção prometida a Abraão.

Foi assim que Jesus arrancou os gentios da Oliveira Brava, e os enxertou na mesma oliveira onde estavam os judeus.

Caíram os ramos naturais e no seu lugar estamos nós. Quando subirmos, ou melhor, quando formos arrebatados, os ramos caídos, que são os judeus, voltarão ao seu lugar de origem. Jesus também foi chamado de Videira Verdadeira.

Fique ligado nele, pois não temos vida própria, somos dependentes da Videira.

Ubirajara Crespo

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A FOGUEIRA DAS MALDIÇÕES HEREDITÁRIAS

Josué 6.26: E naquele tempo Josué os esconjurou, dizendo: Maldito diante do SENHOR seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó; sobre seu primogênito a fundará, e sobre o seu filho mais novo lhe porá as portas.
Assim era o SENHOR com Josué; e corria a sua fama por toda a terra.

Caminhemos um pouco nesse corredor obscurecido sobre as “Maldições Hereditárias”, vemos aqui o primogênito e o mais novo prejudicados pelo que fizeram seus pais. A casa do sacerdote Eli sofreu consequências para sempre por causa do pecado de seus filhos (1Sm 3.12-14).  Isso parece uma maldição, mas veio de Deus, não do diabo.

Samuel fora criado por Eli, e como ele, foi um sacerdote, comprometido com Deus e levava sua vida espiritual a sério, mas repetiu os mesmos erros de relacionamento com os filhos. Samuel não herdou o sangue de Eli, mas herdou o seu comportamento. Há, portanto, uma indicação de que as consequências dos problemas familiares têm mais a ver com a repetição de erros aprendidos por convivência, do que com os laços sanguíneos.

“Tendo Samuel envelhecido, constituiu seus filhos por juízes sobre Israel. O primogênito chamava-se Joel, e o segundo, Abias; e foram juízes em Berseba. Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e aceitaram subornos, e perverteram o direito (1Sm 8.1,2; grifos do autor).

Antes de prosseguirmos, vou fazer uma afirmação: Não encontramos no Antigo Testamento indícios de que estamos autorizados a jogar sobre nossos antecedentes a responsabilidade do nosso pecado. O pecado do meu pai é só dele e o meu é só meu, mesmo que seja do mesmo gênero, número e grau (Ez 18.19,20).

Admito a possibilidade de que algum de meus antepassados tenha introduzido a prática de um pecado que acabou se transformando em um estigma familiar. Também é possível que as consequências desse pecado afetaram minha família por várias gerações. É igualmente provável eu ter escolhido levar adiante a prática desse pecado.

Queremos o pecado, mas exorcizamos as suas consequências. Diante disso, pergunto: Devemos quebrar maldições hereditárias ou pecados hereditários? O salário do pecado é a morte.


Normalmente, as pessoas se preocupam mais com os sintomas do pecado do que com o pecado propriamente dito. Não é muito frequente receber pessoas que pedem para tirar delas a ira, a amargura ou a inveja. Geralmente, a conversa é mais ou menos a seguinte: “Ore para que eu possa permanecer no emprego por mais do que três meses”. “Ore para que não volte a engravidar, já estou cansada dessa história de mãe solteira.” Se algo assim está acontecendo com você, é porque algum detalhe em seu comportamento atrai males.

Assim que comecei a lidar com pessoas endemoninhadas, a minha reação frente a algum tipo de manifestação era mais ou menos esta: “Sai espírito de desemprego!!!!” Com o tempo, percebi que essas manifestações eram apenas a ponta do iceberg. Os verdadeiros motivos permaneciam submersos.

É necessário mergulhar em águas frias se quiser ter uma visão total do problema. Nem todo mundo está disposto a mergulhar nessa “gelada” e tratar o problema com profundidade. É mais fácil partir pro grito, fazer cena e se despedir dizendo: “Vai em paz”.

Geralmente, as pessoas relatam sintomas ou consequências de seus erros, que causam incômodos, não relatam as causas, mas são elas que devemos procurar e não o demônio que está pendurado nesse gancho [veja mais em 2Samuel 12.10].  

Ubirajara Crespo