A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
Mostrando postagens com marcador Serpente. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Serpente. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O beijo da serpente

Ubirajara crespo

A batalha não termina quando você perde algo ou alguém, mas quando você perde a si mesmo. De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Acontece, por exemplo,  no momento em que o servo se torna árbitro? Segundo Paulo, o perigo é iminente, caso contrário, não precisaríamos ser advertidos: 

"Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal” (Cl 2.18).

Esta mudança de hábito ocorre depois que dons e talentos sobem à cabeça e a fonte destas dádivas muda de endereço, ou seja, para a casa dos outros. Ir da luz para as trevas ou das trevas para a luz é um tráfego que se intensifica na medida em que nos aproximamos do destino final: O Reino definitivo de Yeshua. Podemos incorrer no erro de imaginar que estamaos indo, quando na realidade estamos voltando

No meio deste caminho haverá muita gente trocando de lado, sem trocar de discurso e sem

admitir clara e publicamente essa troca. A hora do Rush já chegou e quem estiver preso neste engarrafamento perderá a visão do todo e não saberá mais se está indo ou vindo. O discurso religioso desacompanhado da prática, ainda atrai muita gente, por isso o sujeito do palanque religioso não o abandona.


Como saber se o discurso é praticado pelo seu apresentador? Pergunta que se torna difícil de ser respondida quando a distância entre o pregador e os seus ouvintes aumenta.

Essa distância é intensificada pela construção de grandes auditórios e pelo cerco do discursador por seguranças, que dificultam a aproximação. Como saber se ele faz o que prega se o que sabemos a seu respeito é o que diz do palco? O discurso pode ser apenas uma cantada, mais um beijo sedutor da serpente. Reluz, mas não agrega valor; late, mas não morde.



Papagaios percebem que, ao reproduzirem alguns sons, atraem o afago e a admiração de seus expectadores. Pequenas esmolas ou alguma efervecência da esperança mantém as pessoas cativas de um discurso vazio de conteúdo, mas agitado. A alienação é o prato preferido do totalitarismo eclesiástico. Somente ao cair em ouvidos bem informados o discurso sedutor se esvazia. A informação bíblica esvazia este bote da serpente.  

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O BEIJO DA RELIGIOSIDADE

Cordeiro por fora, serpente por dentro

O processamento de nossa religiosodade precisa ser feito por dentro e por fora. "Vós e Deus sois testemunhas do modo por que piedosa, justa e irrepreensivelmente procedemos em relação a vós outros, que credes" (2Ts 2). Paulo exibiu sua espiritualidade diante dos olhares humanos e diante de "Deus", que vê os corações. O que ele mostrou para Deus, mostrou também pra todo mundo.

A religiosidade não passa de um fundo falso, construído para esconder aquilo que é realmente importante. Algo que na calada da alma é costurado com muita concentração. É o nosso charco interior. Na camada mais externa mostramos uma aparência de piedade, mas debaixo da tampa escondemos sonhos eróticos, ressentimentos, intrigas e invejas. Quando mencionou o ôlho impuro e o olhar contaminado pela lascívia, Jesus revelou que antes de ocorrer na fachada, aconteceu debaixo de um fundo falso. Antes de ser praticado, o mal passa por um período de gestação. Não pode haver uma decisão mais desastrada do que esperar esta poeira abaixar, ou deixar como está para ver como é que fica.

Para que serve uma comunidade que não examina, não trata nem cura, mas sentencia? A vida em grupo, experimentada por Paulo, não pode se restringir a casca, verniz, e retoques no batom, nela escancaramos a porta dos fundos. Se o ambiente dor realmente cristão o pecado não provocva exclusão, mas tratamento. A rejeitada é a encenação. Enquanto o pecado permanecer sob uma máscara litúrgica jamais será tratado. É o mesmo que tentar esconder o reumatismo com anti imflamatórios e analgésicos. A dor passa, mas a doença fica.

A necessidade de aceitação nos leva a procurar auditórios que aplaudem personagens dramáticos. Uma relação simbiótica entre o enganador e o amante de ilusões. Vivemos em grupo como se estivéssemos representando um papel que agrada a platéia, mas que não é de verdade. Por fora Bela viola, por dentro, pão bolorento.

Para que a verdade prevaleça, tanto a pessoa como a sociedade precisam de cura.


Ubirajara Crespo

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

SERPENTEANDO NOS PALCOS RELIGIOSOS

PÚLPITO ENVENENADO:

Nem sempre a nossa pregação é de boa procedência, mesmo quando as palavras o são.

É possível escolher usar boas palavras e utilizar-se de métodos retóricos aceitáveis visando alcançar objetivos escusos.

"Pois a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, nem se baseia em dolo" (1Ts 2).

O dolo só ocorre quando indivíduos e agremiações religiosas utilizam conteúdo bíblico para proveito próprio. A mensagem passa a ser meio e não o fim.

1.Alguma vez o púlpito foi usado para auto promoção?

2.Algum Show Gospel teve o objetivo de arrecadar dinheiro?

3.Você sabe de um religioso que enriqueceu à frente de uma denominação?

4.O objetivo do culto do empresário é beneficiar a quem?

5.Já viu uma autoridade eclesiástica usar sua posição para ameaçar?

6.Existem pessoas capazes de fazer falsas promessas para aumentar a arrecadação?

7.Será que existem fundações e Ongs usadas para lavagem de dinheiro?

8.Pessoas ofertam com o objetivo de ganhar mais?

9.Já ouviu falar de bandas e pregadores cobrando altos cachês?

Se você tiver coragem de responder a estas perguntas, saberá o que significa exortar com dolo.

Ubirajara Crespo

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O BEIJO DA SERPENTE

A partir de que momento o servo se torna árbitro? Segundo Paulo, o perigo é iminente, caso contrário, não precisaríamos ser advertidos: 

"Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal (Cl 2.).

Esta mudança de hábito ocorre depois que dons e talentos sobem à cabeça e a fonte destas dádivas muda de endereço. Ir da luz para as trevas ou das trevas para a luz é um tráfego que se intensifica na medida em que nos aproximamos do destino final: O Reino definitivo de Yeshua.

No meio deste caminho haverá muita gente trocando de lado, sem trocar de discurso e sem admitir clara e publicamente esta troca. Com o aumento deste trânsito o engarrafamento tornará difícil saber quem está indo e quem está vindo. O discurso religioso, mesmo desacompanhado da prática, ainda atrai muita gente, por isto não vale a pena abandoná-lo.

Como saber se o discurso é praticado pelo seu apresentador? Pergunta que se torna difícil de responder quando a distância entre o pregador e seus ouvintes aumenta.

Esta distância é intensificada pela construção de grandes auditórios e pelo cerco do discursador por seguranças, que dificultam a aproximação. Como saber se ele faz o que prega se o que sabemos a seu respeito é o que diz do palco? O discurso pode ser apenas uma cantada, mais um beijo sedutor da serpente. Reluz, mas não agrega valor, late mas não morde.

Papagaios percebem que ao reproduzirem alguns sons, atraem o afago e a admiração de seus expectadores. A alienação é o prato preferido do totalitarismo eclesiástico. Somente ao cair em ouvidos bem informados o discurso sedutor se esvazia. Então vamos esvaziá-lo.  

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

ALMA SUBORNÁVEL




Ex 24.1: Disse também Deus a Moisés: Sobe ao SENHOR, tu, e Arão, e Nadabe, e Abiú, e setenta dos anciãos e setenta dos anciãos de Israel; e adorai de longe.  

Moisés se fazia acompanhar por uma equipe de apoio, provavelmente constituída por aqueles que se mostraram mais dignos e mais espirituais. É bem possível que ele e todo o povo de Israel tenham ficado impressionados com as demonstrações de conhecimento, de capacidade oratória e pelas suas realizações. Mereceram destaque Nadabe e Abiú, os únicos a terem seus nomes mencionados. Talvez porque fizessem por merecer, ou o destaque veio por conta do que ocorreria com eles, um pouco mais adiante.


Este relato está mais para um sinistro aviso do que para uma história bonita. Em outras palavras: "Fica esperto", se o inimigo conseguiu chegar tão perto, mesmo tendo um profeta do naipe de Moisés, imagina o que ele poderá fazer com você.


Por mais soberbo que você seja, é provável que ainda conserve uma porção básica de inteligência, para perceber que não é esperto o suficiente. Você conseguiria se livrar de uma cilada desta?


Não sabemos ainda em qual momento de suas vidas, Nadabe e Abiú se desviaram nem se eram como pau mandado, ou se carregavam aquela dissimulação desde o princípio. Será que alguma forma de ambição os movia?
A Bíblia relata como eles acenderam um fogo falso diante do altar. Conseguiram pintar um quadro litúrgico que era uma réplica perfeita do que Mosés pintava. Algo que somente um especialista tem a capacidade de perceber. Do pincel de Moisés saia o fogo original, vindo diretamente do altar. Talvez pudéssemos classificá-los como uma versão antiga do Chris Angel. Não sabemos se consciente ou inconscientemente bebiam de alguma fonte de poder sobrenatural, diferente daquela que Moisés usava. Palavras como Yeshua e Exú, são parecidas apenas na semântica, mas não na essência.


Particularmente creio, que a aceitação do fogo por parte de Jeová não dependia da forma, mas da motivação com que era trazido ao altar. Sabe-se lá quanta dissimulação, mentira e encantamentos precisaram fazer para chegarem até ali?


Há quem diga que como filhos de Arão, presumiram demais a seu próprio respeito e em meio a uma disputa familiar, cada um pensou: Éramos idênticos, mas agora eu sou O LIGADOR!!!


Talvez tanto Nadabe como Abiú, ao comandar a cerimônia, pensassem de per si: Eu sou o cara!!! The best!!! Não vejo ninguém na minha frente. Misés é fichinha.


Será que isto pode acontecer conosco? Toda alma é subornável. É só chegar no preço. Judas se deixou levar por 30 moedas, não era muita coisa. Pedro, sob pressão intensa, escorregou três vezes antes do galo cantar. Não se surpreenda se você for fascinado por muito menos do que isto. Tudo depende do momento, e o diabo sabe como criar este momento. Olha só que furada: O povo disse: Tudo o que falou o SENHOR faremos. Você já fez uma declaração destas? Nunca deixou furo? (v.3).


Qual é o seu preço? Descubra logo! Chegue antes do diabo e ligue o alerta vermelho.
Você e eu temos em nossa engenharia genética um potencial de traição. Vigie e ore, e se não começou ainda, dê logo a partida.


Levíticos 10.1,2: Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR


Ubirajara Crespo