A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

RELIGIOSIDADE INSTITUCIONAL


João 16.1-3:Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis. Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus. Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim.

Antes de entrar mais profundamente no texto é preciso en...tender que os princípios nele colocados são de aplicação universal. Entre os atributos alistados o Espírito Santo é mostrado como consolador, como o que convence do pecado, da justiça e do juízo e como aquele que nos guia a toda a verdade. Vantagens que não estão restritas aos primeiros discípulos. Somos igualmente beneficiados com estas atividades. Dentro do mesmo contexto Jesus fala que seriam expulsos das sinagogas, o que também se aplica aos que são consolados, convencidos e guiados pelo Consolador.

A sinagoga era a cara com a qual a estrutura religiosa da época se apresentava, que hoje se apresenta com outras caras. A mensagem de Cristo não combinava com rostos fabricados com maquiagem religiosa tão óbvia. Sabemos, no entanto, que apesar do descaramento com que os disfarces eram apresentados, a maioria das pessoas acreditavam que era assim mesmo. Um jeito para o exterior do copo e outro para o interior.

Não faltavam rituais, sacrifícios, orações, leituras da Torá, cânticos e indumentárias religiosas. Um palco armado para atrair novos mantenedores.

Você já ouviu esta história antes? Ou melhor, depois e agora? Uma instituição que sobrevive das aparências só consegue ibope cultivando auditórios lotados por pessoas com pouco conhecimento bíblico. 

Sem conhecimento não há discernimento. 

Talvez seja por isto que as suas pregações sejam tão ralas e girem sempre ao redor dos mesmos temas. O que podemos constatar hoje é que as expressões de religiosidade estão cada vez mais corporativas. São, todas elas, enfeitadas por características exclusivas de suas denominações. Idiomas, gestos, posturas, modo de se cumprimentar, etc.

Eu já fui expulso de algumas comunidades do Orkut por falar coisas deste tipo. Isto equivaleria a dizer que a denominação que me sustenta exige que eu me expresse dentro de suas cartilhas, costumes e credos que a caracterizam. Todos querem ter uma marca, um procedimento padrão, uma forma de visibilidade característica, um franshaiser.

Isto me faz lembrar daquela brincadeira de criança onde todos seguiam um líder, e só permanecia no grupo aqueles que conseguiam imitá-lo. "Tudo o que o mestre mandar, faremos todos".

Posso ver na Bíblia profetas sendo ameaçados, desprezados, expulsos, castigados e até mesmo assassinados só porque não gostavam desta brincadeira. Se você não quiser vestir esta camisa de força, pode esperar o mesmo tipo de rejeição que Jesus teve da parte dos religiosos da época. Este tipo de cristão é uma ameaça para as grandes corporações religiosas contemporâneas. 

Quem não está dentro do sistema não é apoiado por ele. Portanto, não se espante, se alguém se sentir ofendido com a sua santidade não corporativa. 


Ubirajara Crespo

Exorcista-Chefe da Igreja Católica diz: O diabo mora no Vaticano e controla diversos bispos.

O exorcista-chefe da Igreja Católica disse a um jornal italiano que "o Diabo reside no Vaticano" e que bispos estariam "ligados" a ele.

Em entrevista ao diário La Repubblica, o padre Gabriele Amorth, que comanda o departamento de exorcismo em Roma há 25 anos, disse que o ataque ao papa Bento 16 na noite de Natal e os escândalos de pedofilia e abuso sexual envolvendo sacerdotes seriam provas da influência maléfica do Demônio na Santa Sé e que "é possível ver as consequências disso".

O sacerdote, de 85 anos, disse ainda que há, na Igreja, "cardeais que não acreditam em Jesus e bispos ligados ao Demônio".

Amorth, que já teria realizado o exorcismo de 70 mil possuídos, publicou um livro no mês passado, chamado Memórias de um Exorcista, em que narra suas batalhas contra o mal.

Tosatti disse que o Diabo atua de duas formas. Na primeira, a mais comum, "ele te aconselha a se comportar mal, a fazer coisas ruins e até a cometer crimes".

Na segunda, "que ocorre muito raramente", ele pode possuir uma pessoa. Tosatti disse que, de acordo com Amorth, Adolf Hitler e os nazistas foram possuídos pelo capeta.

O exorcista católico conta em suas memórias que, durante as sessões de exorcismo, os possuídos precisavam ser controlados por seis ou sete de seus assistentes. Eles também eram capazes de cuspir cacos de vidro, "pedaços de metal do tamanho de um dedo, mas também pétalas de rosas", segundo o sacerdote.

Guerra contra a Igreja

Amorth defende que a tentativa de assassinato do papa João Paulo 2º em 1981, assim como o ataque ao atual papa no Natal passado e os casos de abuso sexual cometidos por padres são exemplos de que o Diabo está em guerra com a igreja.

Em entrevista ao La Repubblica, o exorcista contou que o Demônio "pode permanecer escondido, ou falar diferentes línguas, ou mesmo se fazer parecer simpático".

Para Tosatti, não há nada que se possa fazer quando o Diabo está apenas influenciando as pessoas, em vez de estar possuindo-as.

Segundo o exorcista-chefe do Vaticano, o papa Bento 16 apoia o seu trabalho.

"Sua Santidade acredita de todo coração na prática do exorcismo. Ele tem encorajado e louvado o nosso trabalho".

FONTE: BBC

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A UNÇÃO DA TROMBADA




Nossa percepção do erro dos outros é simplesmente extraordinária. A verdade é que quanto mais falamos das fraquezas alheias, menos pesadas e graves parecem as nossas falhas. Geralmente somos mais intransigentes com os erros do outro do que com os nossos.

Não me lembro de ter falado de meus erros de forma tão específica, convincente e pública quanto falo sobre os erros alheios. Sem dúvida alguma a fofoca é um analgésico capaz de aliviar a minha consciência. Biblicamente falando, o uso deste o remédio pode até provocar um alívio passageiro, mas nos manterá longe de uma cura definitiva. Quanto maior for a dor e o sentimento de perda, maior será o nosso investimento na pesquisa do remédio que cura.

A intriga é um vício que tende a aumentar, fenômeno que ocorre com qualquer outro vício. Uma picadinha aqui, outra ali, mais uma acolá, e de repente aquilo passa a ser uma necessidade quase orgânica. Uma forma destrutiva de fugir da realidade que envolve a destruição da reputação alheia e da minha condição de ser humano.

Jesus nos ensinou a andar na contramão dos sistemas humanos. Segundo Ele, ao comparar meus pecados com os dos outros devo cultivar a sensação de que minhas pálpebras carregam um poste. Fato que provoca uma incrível distorção visual. 

Esta autopercepção exige concentração, cuidados e esforços extremos para resolver o meu problema. Afinal, o olho é uma área tão sensível, que um simples cisco pode levar o motorista a colidir com um poste. Imagine, então, se durante esta colisão, este mesmo poste entrasse por inteiro no seu olho. O cisco do outro só precisa de um soprinho, enquanto que o meu poste precisa do guindaste, do Munk, do Corpo de Bombeiros, do Resgate, da Defesa Civil, do encanador, da broca, do bisturi e de outras coisas mais. É melhor se for tudo sem anestesia. Afinal, pecado que não dói não é confessado.

Se eu for capaz de tratar do meu pecado sob esta perspectiva, posso olhar de forma mais misericordiosa para o pecado do irmão. Posso e devo olhar, porque a misericórdia, exige alguma dose de percepção mas isto é matéria ligada a outro texto bíblico. 

Quero apenas concluir dizendo que já recebi a unção da multiplicação, da alegria, da cura, do sucesso, do discernimento, da ousadia, da sobrenaturalidade, entre outras, mas nenhuma delas me ajudou tanto como a UNÇÃO DA TROMBADA NO POSTE. Troco todas elas por esta.


Ubirajara Crespo

quinta-feira, 27 de maio de 2010

PESADO EM BALANÇA VICIADA

Amados. Hoje me senti encurralado durante minha devocional. 

Veja o motivo:

Lc 6.37,38: Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. 

Jesus mostra um passaporte capaz de abrir fronteiras relacionais. Ele nos convoca para um amplo geral e praticamente irrestrito desarmamento em nossos relacionamentos interpessoais. O desarmamento é praticamente irrestrito porque a verdade deve sempre ser dita, desde que o façamos em amor, pois segundo Paulo, o apóstolo, "o amor tudo vê".

Antes de continuar esta conversa, preciso dfar um a viso: Cuidado!!! Estamos pisando em solo minado, no qual, como em nenhum outro, vale a máxima que diz: - Colhemos o que plantamos.

Geralmente usamos, em nossos julgamentos do alheio, um peso diferente do que usamos conosco. Nossas medidas tendem a extremos quando comparamos os seus erros do outro com os nossos acertos ou os seus acertos com os nossos erros. Talvez haja um empate numérico entre os que se avaliam para mais ou para menos. A Bíblia nos exorta a não pensar a nosso respeito mais do que convém, mas não diz que, para alcançar esta elevação, devemos pensar menos do que convém. 

Isto seria invocar um problema de autoimagem.

Jesus ensinou uma infalível técnica que nos ajuda a manter o equilíbrio neste fio esticado entre os abismos da soberba e da inferioridade: "Amar ao próximo como a nós mesmos".

Será que posso colocar o meu próximo na mesma balança na qual eu me peso?
Esta balança é viciada, acusa um peso determinado pelos meus preconceitos. Quando uso este tipo de balança estou, na realidade, julgando a mim mesmo, pois não consigo evitar comparações. Confesso a ti, Jesus, o uso, em medida inaceitável, de padrões unilaterais, isto é, os meus.

Olho para o outro com óculos multifocais. Dependento da figura, uso a lente de aumento, ou a que diminue. Olho de perto, de longe e à meia distância. Sou membro da raça humana, mas não tenho o direito de usar isto como justificativa. Nossa tendência é olhar para os outros de um jeito desproporecional ao que olhamos a nós mesmos. Quem não sabe se amar na medida certa, distorce a sua visão do próximo, às vezes para mais, às vezes para menos.

O resultado será sempre o mesmo. Os outros utilizarão comigo, os mesmos critérios que uso para medí-los. Jesus disse que, para isto, usarão fórmulas matemáticas exatas.

"...perdoai e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também".

Ubirajara Crespo

terça-feira, 25 de maio de 2010

Autor de Entrevista com o demônios responde perguntas indiscretas

Nos dê um pequeno resumo a respeito de seu livro

O livro “Entrevista Com O Demônio” é uma obra de ficção evangélica onde o personagem principal, um repórter ateu, narra sua aventura por ter procurado entrevistar pessoas supostamente possuídas por demônios, com o objetivo de evidenciar que demônios, assim como qualquer outro tipo de entidade espiritual, realmente não existem, mas, no transcorrer de sua reportagem, ele se deparou com o inesperado, ou seja, com um verdadeiro demônio.
O demônio, de forma amistosa, em entrevistas, menciona diversos eventos históricos onde, supostamente, há a intervenção de anjos caídos. A reportagem parece ficar satisfatória, mas o demônio começa a interferir na vida pessoal do repórter, levando-o a se envolver cada vez mais com o mundo do oculto e sobrenatural, sob a promessa de se livrar de desagradáveis manifestações paranormais que se iniciaram após a entrevista.

O que o motivou a escrevê-lo?

A primeira motivação, que acredito que deva estar diante de qualquer literatura cristã, é contribuir para a propagação do Evangelho, apesar da história girar ao redor do envolvimento de homens com demônios. Outra motivação, que determinou o tipo de tema abordado, foi a necessidade de alertar as pessoas quanto ao perigo de envolvimento com o sobrenatural, pois, apesar de se tratar de uma ficção, apresenta diversos fatos reais que mostram que entidades malignas podem nos influenciar de forma sutil e perigosa, passando-se por anjos, santas e, atualmente, até mesmo por extraterrestres que supostamente fazem contatos telepáticos com a humanidade. Por mais bem intencionadas que estas entidades possam parecer quando disfarçadas de espíritos bondosos, uma análise mais profunda revela que elas tentam ofuscar ou denegrir os ensinamentos bíblicos para enfraquecer o legítimo cristianismo, criando religiões ou filosofias anticristãs que afastam a humanidade de seu criador.

Qual é a importância deste tema?

Este tema se torna importante quando alerta pessoas quanto ao perigo de se envolver com práticas ocultistas de qualquer tipo, principalmente aquelas que aparentemente não são perigosas, tais como desenvolver a mediunidade para se livrar de certos desconfortos ou tentar contatar anjos. Estas práticas dão oportunidade para que seres malignos se manifestem disfarçados de seres de luz. O único ser sobrenatural que devemos procurar é Deus, o surgimento de anjos é mera e rara conseqüência de nossa comunhão com Deus. O único meio de se falar com Deus é através de oração, tendo a Jesus como mediador, se recorrermos a outras formas de comunicação, estaremos dando oportunidades a Satanás para que ele se passe até mesmo por Deus para nos manipular.

De que modo você consegue introduzir ensinamentos durante uma obra de ficção?

Uma ficção, para garantir pelo menos o mínimo de qualidade aceitável, deve ser verossímil. Deve pelo menos parecer, de alguma forma, com uma história real, assim, torna-se até fácil introduzir ensinamentos na ficção, pois os ensinamentos que são úteis na vida real certamente serão úteis na vida dos personagens. Acredito que as obras de ficção são valiosas ferramentas que podem nos mostrar o valor de ensinamentos em situações hipotéticas que poderão surgir no mundo real ou que até mesmo já ocorreram, mesmo que não tenhamos tomado conhecimento disto.

Como podemos resistir aos poderes malignos mencionados no livro?

Acredito que o primeiro cuidado que devemos ter com relação aos poderes malignos é manter-se distante do ocultismo sempre que possível. Analisando casos reais, observamos que a maioria das pessoas, que tem problemas com o sobrenatural, procurou certo envolvimento com práticas ocultistas. A Bíblia é nosso melhor manual de procedimentos para resistir aos poderes malignos. Vemos, por exemplo, em Deuteronômio 18:10-11 algumas sugestões para resistir ao mal: Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti”.
Acredito que histórias semelhantes ao do personagem Samuel, de “Entrevista Com O Demônio”, realmente ocorrem, e se iniciam com uma despretensiosa aproximação ao mundo oculto, mesmo que seja apenas para dar uma espiadela.
Agora, se a pessoa já está envolvida, resta apenas pedir socorro a Deus através de Jesus, pois somente Deus é capaz de realmente nos livrar dos males causados pelos poderes malignos. É grande presunção pensar que podemos resistir aos poderes malignos apenas com nossos esforços. Se a solução não vier através de Jesus, provavelmente não é uma solução de Deus e nem mesmo é uma verdadeira solução, por mais que pareça ser. Acredito que muitas pessoas, principalmente no mundo do espiritismo, pode se sentir livre de certas opressões malignas, mas isto é uma ilusão. O mal pode estar se manifestando de uma maneira tão sutil que a pessoa não percebe, pois as conseqüências podem ocorrer somente no mundo espiritual, tal como uma morte sem Cristo após uma vida aparentemente feliz e tranqüila.

Você pretende dar continuidade a esta mesma história?

Sim, pois acredito que o tema ainda está longe de se esgotar.

Fale um pouco sobre você.

Sou casado, tenho um filho de 24 anos, estou com 46 anos e há quase trinta anos sou evangélico. Também sou Oficial da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Atualmente comando uma Companhia de Policiamento. Acredito que minha formação e experiência profissional ainda contribuirão para que eu escreva algumas histórias interessantes. Como Tenente, dentre outras funções, trabalhei em um presídio militar, onde tive a oportunidade de evangelizar. Também trabalhei, por algum tempo, como Comando de Força Patrulha, no estremo da Zona Sul da cidade de São Paulo, onde fica o Jardim Ângela, que já foi considerada uma das regiões mais violentas do mundo.


Sérgio Sulleyvan

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Metamorfose

Jr 12.7,8: "Desamparei a minha casa, abandonei a minha herança; a que mais eu amava entreguei na mão de seus inimigos. A minha herança tornou-se-me como leão numa floresta; levantou a voz contra mim; por isso, eu a aborreci". 

O motivo provável desta fulminante reação de Jeová foi uma metamorfose de caráter onde a caça virou caçadora. Uma ovelha dócil passou a se comportar como um enorme leão, cheio de dentes afiados. É como casar-se com uma bela donzela para um dia constatar que está abraçado a um rinocerronte, ou um lobisomem, ou ainda um aborto....

Esta metamorfose poderia ser considerada um feito magnífico, um milagre da engenharia genética, se não fosse pelo desconforto que ela causa. Me parece que não houve influência externa, e que tudo foi uma iniciativa particular. A própria ovelha buscou esta transformação, fez curso e exerceu a sua faculdade de escolha.

Leve também em consideração que uma pessoa tão escamosa, como a descrita neste texto bíblico, angaria muitos inimigos. Jeremias disse que Israel seria transferido das mãos de Jeová para as mãos dos inimigos que ela mesma construiiu. Uma nação inteira caindo na arapuca que ela mesma preparou.

Creio que a solução para a maioria de nossos problemas não está em criativas novidades litúrgicas, declarações positivas, negação da realidade, esconjúrios, repleplé, calafrios intercostais e galhos brilhando na encosta de algum morro.

Melhor é obedecer do que sacrificar. Isto significa reconhecer o erro, restituir o mal e mudar de vida. Nada é tão restaurador quanto voltar ao primeiro amor.

Ouça, você mesmo, que está nas mãos de um inimigo gerado em seu próprio ventre. Sua cria se transformou na sua maior vergonha. É chegada a hora de virar do avesso e voltar a ser ovelha.

Você, falsa noiva, a hora do seu julgamento já chegou. Ou mostra frutos de verdadeiro arrependimento já, ou assuma uma multicolorida toga Babilônica.

Ninguém, em toda a história da cristrandade gerou tantas abominações quanto a igreja institucional, fazendo por merecer o mais indesejável de todos os títulos: A MÃE DE TODAS AS ABOMINAÇÕES (Apocalipse 17.5).  

Ubirajara Crespo

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Quem mente mais, o homem ou a mulher?

Homens mentem mais e com menos culpa que mulheres, diz pesquisa

A mentira que o britânico conta com mais frequência: 'Não bebi muito'

Uma pesquisa que analisou os depoimentos de três mil britânicos concluiu que homens têm maior propensão a dizer mentiras e se sentem menos culpados em mentir do que mulheres.
O estudo indicou que cada homem britânico mente em média três vezes por dia, o que equivale a 1.092 mentiras por ano.
Já as mulheres parecem mais honestas: segundo a enquete, as britânicas mentiriam em média duas vezes por dia, ou 728 vezes por ano.
A pesquisa foi encomendada pelo Museu da Ciência (Science Museum), em Londres, para marcar a inauguração de uma nova galeria.
Chamada Who Am I? (em tradução livre, "quem sou eu?"), a nova galeria é dedicada às ciências do cérebro, genética e comportamento.
Mães
Segundo os depoimentos, a pessoa a quem o britânico tende a contar mais mentiras é sua própria mãe.
Um quarto dos homens (25%) admitiu ter mentido para a mãe, em contraste com apenas um quinto (20%) das mulheres.
Mentir para o parceiro ou parceira, no entanto, parece menos comum entre os britânicos: apenas 10% admitiram fazer isso.


Mentiras mais contadas pelos britânicos


1. Não bebi muito
2. Está tudo bem
3. Não tinha recepção no celular
4. Não foi tão caro
5. Estou chegando
6. Estou preso no trânsito
7. Não, seu bumbum não fica grande nessa roupa
8. Desculpe, não ouvi você ligar
9. Você emagreceu
10. É o presente que eu sempre quis


Perguntados sobre o tipo de mentira que contam com mais frequência, os homens entrevistados disseram que a mais comum é dizer que não beberam muito.
Entre as mulheres, a mentira mais comum é a clássica "está tudo bem", usada com frequência para esconder seus sentimentos.
As mulheres se revelaram mais propensas a sentir culpa após dizer uma mentira: 82% delas disseram que a mentira pesa em sua consciência, em contraste com 70% dos homens.
Existe uma mentira aceitável? A maioria, 82%, acha que sim.
Por exemplo, mentir para proteger alguém é perfeitamente aceitável para 71% dos entrevistados.
E 57% disseram que mentiriam a respeito de um presente de que não gostaram para não ofender quem lhes presenteou.


Mentiras mais contadas pelas britânicas


1. Está tudo bem
2. Não sei onde está, eu não mexi
3. Não foi tão caro
4. Eu não bebi muito
5. Estou com dor de cabeça
6. Estava na liquidação
7. Estou chegando
8. Já tenho essa roupa há um tempão
9. Não, eu não joguei fora
10. É o presente que eu sempre quis


Com relação à qualidade da mentira, 55% dos britânicos entrevistados acham que as mulheres contam mentiras melhores, embora mintam menos.
Uma das curadoras do Museu da Ciência Katie Maggs, disse que não há consenso sobre possíveis origens genéticas, evolutivas ou culturais da mentira.
"Mentir pode parecer uma parte inevitável da natureza humana, mas também tem um papel importante nas interações sociais", disse Maggs.

Fonte - bbc

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Quebra de Aliança

Jr.11.3,4: "Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Maldito o homem que não atentar para as palavras desta aliança, que ordenei a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, da fornalha de ferro, dizendo: dai ouvidos à minha voz e fazei tudo segundo o que vos mando; assim, vós me sereis a mim por povo, e eu vos serei a vós outros por Deus".



O povo de Israel quebrava o contrato redigido no mesmo dia em que foi tirado do Egito. Jeremias, exercendo o antipático papel de oficial de justiça, entregava uma notificação que mostrava as consequências desta quebra de aliança. Desterro, vergonha, prisão e insegurança eram alguns dos itens previstos no contrato onde todos foram escritos com letras grandes. O nível de comprometimento dos israelitas com os deuses atingiu níveis altíssimos. Algo totalmente inconcebível para Jeová. ramos. "Porque o SENHOR dos Exércitos, que te plantou, pronunciou contra ti o mal, pela maldade que a casa de Israel e a casa de Judá para si mesmas fizeram, pois me provocaram à ira, queimando incenso a Baal" (Jr 11.17).

Somente um sincero arrependimento livraria toda a nação de uma estreptosa tragédia. O povo, porém, insistia em trilhar um caminho mais fácil: Colocou mais lenha no altar do holocausto e dobrou o número de animais ali sacrificados. Cometeram o mesmo erro dos que substituem o reconhecimento do pecado, a restituição do dano e a mudança de atitude por foguetório litúrgico.

De nada adianta levantar as mãos ainda mais alto, gritar mais e acrescentar doses extra de sensações e entusiasmo. O ingrediente que não pode faltar nesta receita é o arrependimento!!!! Esta receita prevê doses generosas de fé humildade, consideração, respeito pelo próximo, ações de graça, misericórdia e domínio próprio.

Os sacerdotes não conseguiam mais do que atiçar o fogo do altar e derramaram mais sangue sobre ele, mas não confrontavam o pecado nem incentivavam uma mudança de vida. Mero ativismo ritualístico imprestável e sem conteúdo. "Que direito tem na minha casa a minha amada, ela que cometeu vilezas? Acaso, ó amada, votos e carnes sacrificadas poderão afastar de ti o mal? Então, saltarias de prazer (Jr 11.15).

Tentar maquiar o pecado com as cores de um intenso ativismo religioso é uma solução paliativa que satisfaz o pecador, mas não aplaca a ira do Supremo Tribunal Celestial.

Não adianta agitar o corpo na Balada Gospel, nem o impressionismo visual de camisetas, botons, bonés e pulseiras crentes. Incrementar o vocabulário com fraseologia bíblica, nem falar! Isto só funciona se vier acompanhado de arrependimento, restituição do dano causado e o abandono do mal.

Ubirajara Crespo

quinta-feira, 13 de maio de 2010

MALDIÇÃO HEREDITÁRIA É BÍBLICA.

O Antigo Testamento fala da origem, da causa e da aplicação das maldições. O Novo Testamento ensina como são quebradas.

Escritores neotestamentários tratam a quebra das maldições como uma obra consumada por Cristo na Cruz. Não há evidências claras em suas páginas de rituais feitos com o fim de cancelar algum tipo de carma familiar.
Nada consta, no Novo Testamento, que nos leve a acreditar que pecados familiares transmitam aos descendentes algum tipo de efeito residual. Meus pecados seriam espoletas de uma bomba que um dia esplodirá no baú de meus descendentes, ainda que não cometam os mesmos erros. A responsabilidade deixa de ser individual e passa a ser familiar.
Este tipo de crença já havia penetrado na Igreja Primitiva. Paulo denunciou a existência do batismo pelos mortos em Corinto (1Co 15). Farinha de cor diferente, mas procedente do mesmo saco teológico. Quem pratica a quebra de maldições acredita que mortos amaldiçoam vivos, enquanto os adéptos do batismo pelos mortos crêem que vivos abençoam quem já morreu.
Dá para notar que toda esta variedade doutrinária caminhou paralela ao Corpo de Cristo desde o início, mas agora parece que foi finalmente incorporada. O resultado é que o Corpo, luta contra o risco de uma infecção sistêmica provocada pela ação de virus, bactérias, fungos e protozoários doutrinários.
Hoje temos muitas dúvidas em torno de muitos assuntos, e não consigo, na minha força, extinguir todas estas espécies de uma só vez. Este pequeno estudo baseado em Deuteronômio 28, mostra, entre outras coisas, que a origem da maldição é Deus e não o diabo. Sendo assim, lúcifer jamais deveria ENTRAR em um processo onde deveria estar só de SAÍDA.

1.A causa da maldição é a desonediência.

"... se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, não cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos que, hoje, te ordeno, então, virão todas estas maldições sobre ti e te alcançarão" (Dt 28.15).

2.A fonte da maldição é Deus e não o diabo.

"O SENHOR mandará sobre ti a maldição, a confusão e a ameaça em tudo quanto empreenderes, até que sejas destruído e repentinamente pereças, por causa da maldade das tuas obras, com que me abandonaste" (Dt 28.20). 

3.A maldição pode ser aplicada por diversos agentes.

▪Pelos filhos e pelo fruto do trabalho:
Maldito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas (Dt 28.18). 

▪Por Deus pessoalmente.
"O SENHOR fará que a pestilência te pegue a ti, até que te consuma a terra a que passas para possuí-la" (Dt.28.21).

▪Por fenômenos da natureza:
"Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro" (Dt 28.23). 

▪Por animais:
"O teu cadáver servirá de pasto a todas as aves dos céus e aos animais da terra; e ninguém haverá que os espante" (Dt 28.26). 

▪Por agentes sobrenaturais:
"O SENHOR te ferirá com loucura, com cegueira e com perturbação do espírito" (Dt 28.28). 

▪Pela cônjuge adúltero:
"Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela" (Dt 28.30). 

▪Pelos inimigos:
"O teu boi será morto aos teus olhos, porém dele não comerás; o teu jumento será roubado diante de ti e não voltará a ti; as tuas ovelhas serão dadas aos teus inimigos; e ninguém haverá que te salve" (Dt. 28.31). 

▪Por insetos: 
"Todo o teu arvoredo e o fruto da tua terra o gafanhoto os consumirá" (Dt 28.42). 

▪Por desconhecidos:
"O estrangeiro que está no meio de ti se elevará mais e mais, e tu mais e mais descerás. Ele te emprestará a ti, porém tu não lhe emprestarás a ele; ele será por cabeça, e tu serás por cauda" (Dt. 28.43,44).

▪Por nações:
"O SENHOR levantará contra ti uma nação de longe, da extremidade da terra virá, como o vôo impetuoso da águia, nação cuja língua não entenderás" (Dt. 28.49).  

CONCLUSÃO: Não foi com ouro, prata ou rituais que fomos resgatados do vão procedimento que recebemos de nossosa pais, mas pelo precioso Sangue de Cristo derramado na Cruz (1Pd 1.8). O pecado continua trazendo as suas consequências para quem o pratica, mas quem o confessa e deixa, alcançará misericórdia (Pv 28.13). 

Ubirajara Crespo

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O Profeta de Verdade

2Cr. 36.15,16: "O SENHOR, Deus de seus pais, começando de madrugada, falou-lhes por intermédio dos seus mensageiros, porque se compadecera do seu povo e da sua própria morada. Eles, porém, zombavam dos mensageiros, desprezavam as palavras de Deus e mofavam dos seus profetas, até que subiu a ira do SENHOR contra o seu povo, e não houve remédio algum". 

O verdadeiro profeta é um representante de Deus na Terra. Nem sempre desfruta de grande popularidade, pois interpreta e entrega a vontade de Deus, expressa nas Escrituras. Os desígnios de Deus nem sempre se encaixam na vontade do homem. A maioria gosta de ouvir mensagens que inflam o ego e alimentam sonhos particulares.

A proclamação da Palavra se encaixa perfeitamente no ministério profético. Uma profecia aponta para a Palavra escrita e não para a palavra do profeta. Os profetas do antigo Testamento tão somente lembravam ao povo da aliança feita com Jeová e das consequências da desobediência à Palavra revelada (Bíblia). Eram extremamente sensíveis a atmosfera moral e espiritual reinante, e percebendo quando o povo caminhava além do limite da moralidade divina, avisavam que as penalidades previstas na Palavra estavam prestes a acontecer.

"Por isso, o SENHOR fez subir contra ele o rei dos caldeus" (v .17).

A reação dos israelitas a mensagem dos profetas foi a pior possível. "Eles, porém, zombavam dos mensageiros, desprezavam as palavras de Deus e mofavam dos seus profetas".

O instrumento usado por Deus para aplicar esta diciplina era os caldeus, nação que construíu um Império de proporções mundiais. Fizeram-no inconscientemente, pois estavam longe de se declararem como uma nação governada por Deus. Israel, a única nação aliançada com o Eterno, insistia em quebrar este contrato e estava prestes a receber as punições nele previstas.

"O SENHOR, Deus de seus pais, começando de madrugada, falou-lhes por intermédio dos seus mensageiros" (v.1). Movido por misericordia, e fiel as alianças feitas com os patriarcas da nação israelita, Deus lhes enviou seus profetas para preveni-los a respeito do juízo iminente. Ele lhes deu uma segunda chance. O Eterno é misericordioso, mas também justo, dando ao erro e ao acerto, o pagamento previsto em contrato.

1.O PAGAMENTO DOS OBEDIENTES: "Se atentamente ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o SENHOR, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra" (Dt 28.1).

2.O PAGAMENTO DOS DESOBEDIENTES: "Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, não cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos que, hoje, te ordeno, então, virão todas estas maldições sobre ti e te alcançarão" (Dt 28.15).  

Tão certo como 2+2=4, o salário do pecado é a morte. E isto não fui eu quem inventou, estou apenas passando adiante o que Deus escreveu em Sua Palavra (Rm 6.23). 

A profecia baseada na Palavra é a única que traz em si o selo de autenticidade divina, com 100% de possibilidade de se cumprir, o resto pode ser apenas chute.           

Ubirajara Crespo           

quarta-feira, 5 de maio de 2010

AS MARCAS DA DEPRESSÃO

Durante um de nossos seminários, em uma igreja na cidade de Vila Velha, no Espírito Santo, me surpreendi com o questionamento de uma adolescente. Naquele momento falávamos sobre a depressão e a Bíblia e comentávamos que muitos homens de Deus enfrentaram este problema, inclusive Jesus, pois, quando ele estava no Getsêmani, a Bíblia diz que ele “angustiou-se até a morte, sua alma estava triste ate a morte”. Apresentei a angústia como um dos componentes do quadro depressivo e falei que ele (Jesus) sabe o que é depressão, pois em todas as coisas ele foi tentado, mas sem pecado (Hb 4.15). 

Assim, discorríamos a respeito desse assunto quando repentinamente a adolescente se levanta no meio do auditório, meio que indignada, e diz que não aceitava este ensino, porque ela não conseguia ver Jesus com depressão, pois convivia com sua mãe em constantes estado de depressão e a via trancada durante dias num quarto, sem querer ver ninguém. Ela relatou que sua mãe chorava terrivelmente, falando e procurando meios de acabar com a vida. Por presenciar esse quadro vivido por sua mãe, ela não aceitava a ideia de que Jesus também tivesse enfrentado a depressão. Naquele exato momento, fiquei sem resposta e saí daquele lugar com um sentimento de não a ter ajudado em nada. Mas meu maior desejo era parar tudo o que estava fazendo e dar um abraço naquela adolescente, pois o sofrimento da mãe era maior que a possibilidade de encontrar alguém que pudesse fazer alguma coisa.

A depressão é um quadro terrível, principalmente por não possibilitar a visão de uma saída em nada nem em ninguém. Eu podia entender aquela menina convivendo de perto com tal sofrimento, pois eu também convivi com este cenário de horror que é um estado de depressão.

Mas hoje tenho certeza de que Jesus experimentou a depressão, O texto do profeta Isaías, no Antigo Testamento, capítulo 53, diz: 

Era desprezado, homem de dores, sabe o que é padecer, o mais rejeitado entre os homens, como um de quem os homens escondem o rosto.  

Sabemos, com toda a certeza, que Jesus venceu a depressão, e prezado leitor, com certeza você também vencerá, creia nisto, confiando em Jesus.

Cláudio Oliveira da Silva

Autor do livro "Depressão, o Silêncio do alma".