Jr.11.3,4: "Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Maldito o homem que não atentar para as palavras desta aliança, que ordenei a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, da fornalha de ferro, dizendo: dai ouvidos à minha voz e fazei tudo segundo o que vos mando; assim, vós me sereis a mim por povo, e eu vos serei a vós outros por Deus".
O povo de Israel quebrava o contrato redigido no mesmo dia em que foi tirado do Egito. Jeremias, exercendo o antipático papel de oficial de justiça, entregava uma notificação que mostrava as consequências desta quebra de aliança. Desterro, vergonha, prisão e insegurança eram alguns dos itens previstos no contrato onde todos foram escritos com letras grandes. O nível de comprometimento dos israelitas com os deuses atingiu níveis altíssimos. Algo totalmente inconcebível para Jeová. ramos. "Porque o SENHOR dos Exércitos, que te plantou, pronunciou contra ti o mal, pela maldade que a casa de Israel e a casa de Judá para si mesmas fizeram, pois me provocaram à ira, queimando incenso a Baal" (Jr 11.17).
Somente um sincero arrependimento livraria toda a nação de uma estreptosa tragédia. O povo, porém, insistia em trilhar um caminho mais fácil: Colocou mais lenha no altar do holocausto e dobrou o número de animais ali sacrificados. Cometeram o mesmo erro dos que substituem o reconhecimento do pecado, a restituição do dano e a mudança de atitude por foguetório litúrgico.
De nada adianta levantar as mãos ainda mais alto, gritar mais e acrescentar doses extra de sensações e entusiasmo. O ingrediente que não pode faltar nesta receita é o arrependimento!!!! Esta receita prevê doses generosas de fé humildade, consideração, respeito pelo próximo, ações de graça, misericórdia e domínio próprio.
Os sacerdotes não conseguiam mais do que atiçar o fogo do altar e derramaram mais sangue sobre ele, mas não confrontavam o pecado nem incentivavam uma mudança de vida. Mero ativismo ritualístico imprestável e sem conteúdo. "Que direito tem na minha casa a minha amada, ela que cometeu vilezas? Acaso, ó amada, votos e carnes sacrificadas poderão afastar de ti o mal? Então, saltarias de prazer (Jr 11.15).
Tentar maquiar o pecado com as cores de um intenso ativismo religioso é uma solução paliativa que satisfaz o pecador, mas não aplaca a ira do Supremo Tribunal Celestial.
Não adianta agitar o corpo na Balada Gospel, nem o impressionismo visual de camisetas, botons, bonés e pulseiras crentes. Incrementar o vocabulário com fraseologia bíblica, nem falar! Isto só funciona se vier acompanhado de arrependimento, restituição do dano causado e o abandono do mal.
Ubirajara Crespo
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