- Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado.
- Este texto está em Salmo 32. 1-5
É terrivel a sensação de culpa, o temor de ser descoberto e o remorso que acompanha o pecado cometido. O peso da mão de Deus tem o objetivo de inquietar e provocar uma ação reparadora. Este desconforto moral, do qual desejamos ardentemente nos livrar, nos purifica e nos mantém na condição de seres humanos.
- Como diz o poeta:
Sentimento ilhado morto e amordaçado volta a incomodar.
- É humanamente impossível amordaçar definitivamente a revolta, o trauma ou a mágoa. Abafados em estado cataléptico, acabam ressussitando. Não esconda a sensibilidade, permita que o seu coração seja tocado pela ferida que provocou em otrem.
- Não tema ser normal, ser gente!!! A consciência cauterizada perde a capacidade sentir, de se arrepender, de pedir perdão e de recomeçar. Passou por uma blindagem moral e nem sequer é arranhada quando pratica o mal, não se importa, não se comove e não gera ações reparadoras.
A incapacidade para preconhecer erros, juntamente com indisposição para perdoar, constituem nas maiores fortalezas mentais já montadas pelo ser humano.
Isto nos torna resistentes à aproximação de Jesus.
Desmonte esta fortaleza o mais rapidamente possível e abra as portas para Jesus dominar o seu ser.
Ubirajara Crespo
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