A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Os mutantes

Mc 16:14: Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e censurou- lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado.

Vivemos em uma sociedade mutante onde os valores mudam com o tempo. Cientistas formularam uma lei que revela o desgaste da massa. Este mesmo desgaste se aplica a princípios como lealdade, sinceridade, justiça, fé e amor. Jesus repreendeu seus discípulos por não acreditarem na palavra daqueles que narraram a sua ressurreição. Nota-se, pelo texto, que de La para Ca, a credibilidade do individuo evaporou, enquanto a incredulidade se solidificou.

Quem, hoje, seria capaz de repreender alguém por crer na palavra de outrem? O comum é achar isto um absurdo. Ninguém acredita na palavra de alguém a ponto de tomar decisões baseado nela. Já se foi o tempo em que se fazia negocia trocando um fio do seu bigode pelo fio do bigode do outro. Clausulas punitivas cada vez mais rígidas são consideradas normais.

Precisamos entender a cultura da época para saber o motivo pelo qual se dava tanta importância às narrativas. Relatos como a travessia do Mar Vermelho, a mula de Balaão, a multiplicação dos Paes e a ressurreição de Cristo foram considerados sagrados. Ainda hoje ha pessoas tomando decisões importantes baseadas na credibilidade destas narrativas. Mesmo que o numero destes diminua, ate mesmo entre alguns religiosos contemporâneos, a fé não morreu e continua afetando o nosso comportamento.

Quem crer na sua ressurreição conserva os padrões bíblicos e resiste as tendências mais atuais. Estes são fortes candidatos a participar desta cena apocalíptica. Lembre-se disto: se permanecermos firmes nesta fé nos veremos la.
Arivederte!!!
Ubirajara Crespo

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Amor ao dinheiro

Luke 16:14,15: Os fariseus, que eram avarentos, ouviam tudo isto e o ridiculizavam. Mas Jesus lhes disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração; pois aquilo que é elevado entre homens é abominação diante de Deus. 


Esta declaraçao foi insderida em meio a uma serie de recomendacoes sobre o uso do dinheiro. Jesus criticou, abertamente, o sistema religioso construido pelos fariseus com o objetivo de abrir brechas na lei de Moises. Suas interpretacoes eram ajustes, que visavam dar uma aparencia de piedade ao seu amor pelo dinheiro.


Ja naquela epoca havia quem ousasse santificar dinheiro sujo. A grana passava por uma lavagem religiosa sob o titulo de Corba. Se isentavam da obrigacao legal de amparar seus velhos pais, que não ganhavam aposentadoria nem tinham direito ao SUS. Criaram uma jurisprudencia que permitia se livrarem deste peso, dando uma pequena oferta no Templo. Era uma sobreposiçao a Lei Mosaica. 


Esta armacao funcionava mais ou menos assim: - Filho, preciso comprar meu remedio de pressao. Ao que o fariseu respondia: - Acabei de dar uma bela oferta no Templo e fiquei sem dinheiro. Minha generosidade para as coisas do Senhor consomiram os meus recursos.


Religiosos modernos justificam altos salarios, helicopteros, carros blindados e puchadinhosos com frases soltas tiradas das Escrituras.


Se multiplica o numero de pessoas capazes de pintar a sua cobica com cores de santidade e logotipos de fundacoes e associacoes religiosas. Para o seu bem estar eterno, saia se ainda não entrou e não entre se estiver fora.
Ubirajara Crespo

sábado, 17 de novembro de 2012

Viva em Cristo ou morra na religiosidade

Viva em Cristo ou morra na religiosidade?

“E não nos afastaremos [desviaremos] de ti; vivifica-nos, e nós invocaremos o teu nome. Reabilita-nos [restaura-nos], Senhor Deus dos exércitos; faze resplandecer o teu rosto, para que sejamos salvos.” (Salmos 80.18 e 19).

Vou a igrejas desde a minha infância. Participei de cultos/reuniões de todo os tipos. Já fiz teatros. Fui professora de EBD e de Faculdade Teológica. Também cantei em corais e fiz back vocal. Dei várias palestras... etc. Visitei muitas denominações evangélicas e até católicas. Tive contato com diversas formas e expressões de culto a Deus (ou tentativas disso!). Minha alma sempre teve sede do Deus Vivo! 

Nos anos 90 intensifiquei minha busca por Deus. Em minha mente pairavam as típicas dúvidas: “quem sou eu?”, “por que (ou para quê) estou aqui?”. 

A pior dor é a dor da alma sedenta em meio à aridez da vida. 

Li a Bíblia diversas vezes em minha adolescência. Porém no início da caminhada fui apresentada ao “deus” da religião evangélica. Eram “regras” e mais “regras” a cumprir. Se eu fizesse “tudo direitinho” esse “deus” me amaria e me aceitaria. Eu me empenhava com todas as minhas forças e só encontrava frustração, críticas e decepções. Passei por vários “Sinédrios” por conta de questionar as “fôrmas” nas quais queriam me colocar e cheguei a me sentir como Jeremias jogado em uma cisterna...

Minha alma continuava com sede. Desesperadamente sedenta!

Até que uma alma iluminada me apontou o caminho... Jesus!

Como assim? Eu frequentava igrejas evangélicas e não sabia que Jesus é o caminho, a verdade e a vida? A resposta é sim! Eu sabia. Em minha mente eu sabia... Mas era necessário nascer de novo (João 3.5)! Ter o meu espírito vivificado e iluminado pelo Espírito de Deus e não, simplesmente moldado pela religião, pela letra.

Meus olhos espirituais foram abertos e recomecei a caminhada. A religiosidade se tornou algo repugnante para mim e até hoje ainda estou sendo curada das sequelas que ficaram. Conheci um Deus que é Amor. Que me ama incondicionalmente, mesmo quando não faço “tudo direitinho”.

Aprendi que a Verdade me liberta (nos liberta). Que todos nós devemos passar pelo arrependimento sincero, pela cruz e prosseguir pelo longo caminho de santificação/restauração. A cada dia Ele me fortalece!

Isso é Graça=favor imerecido!

As letras que eu leio na Bíblia, hoje são vida em mim e para mim!

Hoje compreendo e tenho liberdade de experimentar e comprovar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus (Romanos 12.2).

A libertação da religiosidade não muda tudo em nós. Ela rompe as correntes.

Miriã Luz 



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Unção enlatada

Cuidado com ênfases exageradas de um principio biblico. Principalmente quando dadas sem mostrar como, quando e onde pratica-la. Elas sao usadas como cortina de fumaça que esconde mentiras, que ensinadas abertamente seriam indisfarcaveis.

Existe muita seita infiltrada no meio evangélico que mostra para o iniciante, apenas o que o atrai. Igreja de revelação progressiva.

O tema da santidade, por exemplo, abre portas para corações desejosos de Deus, diminui nossas defesas e facilita a evolução para o veneno que vem mais adiante.

O método funciona mais ou menos assim: 

Receba a unção!

Mas o que eh unção? Pra que serve? O que ela faz com você? Vai voar, nadar ou saber? Como se ministra uma unção? Vai com óleo ou sem óleo? Quanto tempo demora pra fazer efeito e por quanto tempo este efeito perdura? 

Quase ninguém sabe e quanto menos souber, melhor. A ignorância mantém o mistério, e quanto mais misterioso, melhor. 

O conhecimento tira a mística, coloca limites, normatiza e aumenta consideravelmente a capacidade de avaliação e análise crítica por parte da vítima.

No Antigo Testamento a unção com óleo era feita com o fim de consagrar objetos para o uso exclusivo no Templo e para dedicar sacerdotes e reis. 

No Novo Testamento o uso do óleo é recomendado apenas uma vez em Tiago 5, com o fim de ungir enfermos. No NT não existem textos recomendando a unção de objetos porque agora sao pessoas e não objetos e prédios que serão usados por Deus. Deus usa gente e não coisas. As bugigangas Gospel são o nosso equivalente ao sal, a erva e a folha de arruda.

Nos enlatados vemos um rótulo ilustrado, enfatizando o sabor, as vantagens e os benefícios do produto. As quantidades de conservantes, assidulantes, sódio, adocicada, etc, estão em letras pequenas. 

Quem manda comprar enlatado sem perguntar o que tem dentro da lata?

Ubirajara Crespo