Viva em Cristo ou morra na religiosidade?
“E não nos afastaremos [desviaremos] de ti; vivifica-nos, e nós invocaremos o teu nome. Reabilita-nos [restaura-nos], Senhor Deus dos exércitos; faze resplandecer o teu rosto, para que sejamos salvos.” (Salmos 80.18 e 19).
Vou a igrejas desde a minha infância. Participei de cultos/reuniões de todo os tipos. Já fiz teatros. Fui professora de EBD e de Faculdade Teológica. Também cantei em corais e fiz back vocal. Dei várias palestras... etc. Visitei muitas denominações evangélicas e até católicas. Tive contato com diversas formas e expressões de culto a Deus (ou tentativas disso!). Minha alma sempre teve sede do Deus Vivo!
Nos anos 90 intensifiquei minha busca por Deus. Em minha mente pairavam as típicas dúvidas: “quem sou eu?”, “por que (ou para quê) estou aqui?”.
A pior dor é a dor da alma sedenta em meio à aridez da vida.
Li a Bíblia diversas vezes em minha adolescência. Porém no início da caminhada fui apresentada ao “deus” da religião evangélica. Eram “regras” e mais “regras” a cumprir. Se eu fizesse “tudo direitinho” esse “deus” me amaria e me aceitaria. Eu me empenhava com todas as minhas forças e só encontrava frustração, críticas e decepções. Passei por vários “Sinédrios” por conta de questionar as “fôrmas” nas quais queriam me colocar e cheguei a me sentir como Jeremias jogado em uma cisterna...
Minha alma continuava com sede. Desesperadamente sedenta!
Até que uma alma iluminada me apontou o caminho... Jesus!
Como assim? Eu frequentava igrejas evangélicas e não sabia que Jesus é o caminho, a verdade e a vida? A resposta é sim! Eu sabia. Em minha mente eu sabia... Mas era necessário nascer de novo (João 3.5)! Ter o meu espírito vivificado e iluminado pelo Espírito de Deus e não, simplesmente moldado pela religião, pela letra.
Meus olhos espirituais foram abertos e recomecei a caminhada. A religiosidade se tornou algo repugnante para mim e até hoje ainda estou sendo curada das sequelas que ficaram. Conheci um Deus que é Amor. Que me ama incondicionalmente, mesmo quando não faço “tudo direitinho”.
Aprendi que a Verdade me liberta (nos liberta). Que todos nós devemos passar pelo arrependimento sincero, pela cruz e prosseguir pelo longo caminho de santificação/restauração. A cada dia Ele me fortalece!
Isso é Graça=favor imerecido!
As letras que eu leio na Bíblia, hoje são vida em mim e para mim!
Hoje compreendo e tenho liberdade de experimentar e comprovar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus (Romanos 12.2).
A libertação da religiosidade não muda tudo em nós. Ela rompe as correntes.
Miriã Luz
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