A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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sábado, 14 de novembro de 2015

Quem está disposto a dar sua cara a tapa?

Quem está disposto a dar a outra face?

Jesus nos ensina a dar a outra face, mas será que, ele está falando desta que eu tenho na minha cara? Depende da intensidade da agressão? E se ele tentar me matar? Será que posso tentar impedir, que ele me acerte?

Eu tenho o direito legal de me defender de agressões físicas, mas não movido por ódio, vingança e desejo de machucar o oponente. Isto vale também para discussões, debates, falso testemunho, infâmia e boatos.

Há muitas faces a serem dadas. A face de vítima, do traído, do revide a ofensa, do enganado. Se eu não conseguir dar nenhuma destas faces, não serei capaz de dar nenhuma. 

Postura altamente defensiva e agressiva, pode significar um auto conceito mais elevado do que tenho direito de cultivar. Rm 13.1-3. Não pense sobre si mais do que convém. Se há posses, posições e popularidade, que preciso defender com virulência, então a minha carne está muito viva e ainda não nasci de novo.

Perdoar significa não revidar com a mesma carga emocional, quando sou usurpado de algum direito ao qual estou muito agarrado. O amor ao dinheiro, por exemplo é a raiz de todos os males (inclua a vingança).

Posso defender a minha integridade física, da minha família, do meu patrimônio, da minha dignidade e do meu prestígio. Posso até mesmo apelar para o juízo. O que um cristão não pode fazer é querer machucar e sentir algum tipo de prazer quando machuca.

A dor da batida é real, e fingir que não sentiu é hipocrisia. O medo de se machucar novamente nào precisa ser pintado com frases piedosas, mas incinerados. No entanto, não sou eu mais quem vive, é Cristo, que vive em mim (Gl 2.20). Se isto for verdade, eu não vou retaliar.

O mundo está cheio de ódio e não seremos nós a colaborar com este estatus de coisas.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Utopia nos lábios e uma bomba nas maos

O discurso inflamado de governantes e religiosos tentam esconder o que esta dentro do pacote bonito que trazem debaixo do braco.
O salmista sabia que a palavra era luz para o seu caminho e para todo o seu ser. Sabe tudo e revela tudo.
Você carrega no bolso, nos bastidores da alma ou no sovaco um pacote assim?
Bela fachada, mas os corredores mais internos escondem pessoas tratadas como lixo?
Nada do que você faz no oculto deixará de ser revelado.
Ubirajara Crespo

O lobo também entende de ovelha

O avanço da tecnologia ampliou o alcance do palanque de onde discursamos. Estes novos palanques, no entanto, ao serem usados por quem se arrasta com um interior doente, revelam nossas intenções, nossas motivações e contra quem lutamos: carne/sangue, ou principados e potestades. Comentários debochados, intransigência, corações implacáveis, amor, busca pela paz, temor de Deus são apenas algumas das tendências que revelamos durante nossos discursos.

Já subi muitas vezes em púlpitos feitos com mesas, pedras, troncos de árvore, mármore, Madeira importada, prancha de surf, televisão, caixote, teto de carro, Internet, escada, pedaços de construção, etc. Durante o uso destes instrumentos, o diabo me sugeriu várias vezes para me aproveitar da existência da platéia e lançar um dardo inflamado. Talvez eu tenha cedido algumas vezes. Se o fiz, é motivo de grande vergonha para mim.

Nestes palanques expomos idéias boas e ruins. O que importa não é o material usado na construção do púlpito, mas o que foi utilizado na construção da mensagem. Nós, pastores, aprendemos com Jesus a não usar púlpitos e palanques microfonados ou não, para resolver pendências pessoais contra algumas de nossas ovelhas. Problemas pessoais se resolvem pessoalmente. Quem expõe suas ovelhas publicamente, com a intensão de fazê—las passar por um vexame, não é pastor, é lobo.

Podemos, no entanto, falar sobre a quebra de princípios bíblicos, mas sem dar o RG, CPF, DNA e as impressões digitais das pessoas. Odiamos o pecado, mas amamos o pecador.

Sabemos o que fazer, mas emoções como vingança, despeito, mágoa, ressentimento, inimizades e até ódio circulam nossas mentes procurando um modo de entrar e se alojar em nossos corações. Estes demônios só précisam de uma pequena palavra nossa, a qual usarão como permissão para se alojarem definitivamente em nossa alma, levando—nos definitivamente para o inferno.

Ubirajara Crespo

domingo, 5 de fevereiro de 2012

O profeta que preferiu a vingança

Jonas 4.2: E orou ao SENHOR, e disse: Ah! SENHOR! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso é que me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal.


Para Jonas foi muito difícil entender o quão grande é o amor de Deus por nações tão sanguinárias como a Assíria, da qual Israel já havia sido presa. Jonas havia percebido, à duras penas, que a misericórdia do Senhor sempre prevalece.

Não importa o tamanho da separação entre os povos e as pessoas. A amargura represada na alma do profeta contra seus arqui-inimigos, os ninivitas, não foi capaz de impedir que a mensagem salvadora do arrependimento e do perdão chegasse até eles.

Lutar contra a expansão do amor é lutar contra a sua fonte que é o próprio Deus.

Pense nisto: Você já tentou manifestar o amor de Deus para quem lhe persegue?