A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A inutilidade de uma liturgia vazia

Grandes ajuntamento não trouxeram nada até agora.

Ubirajara Crespo 



Grandes movimentos, passeatas festivas, procissões e marchas religiosas nunca provocaram mudanças radicais na nação e no povo.

A queda de toda a raça humana foi costurada, em secreto, debaixo de uma árvore num jardim fechado e proposto por um ser, que sequer precisou mostrar a sua cara. Usou a cara de uma serpente.

A criação de uma nova raça ocorreu em um monte/símbolo da rejeição máxima. O maior grito dado ali não passou de um suspiro: Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!

“Ele se assentará como um refinador e purificador de prata; purificará os levitas e os refinará como ouro e prata. Assim trarão ao Senhor ofertas com justiça.”
Malaquias 3:3 

Nenhuma transformação radical tem no relato bíblico a descrição de uma maciça unção com óleo de monumentos, escadas, coisas e prédios. O procedimento bíblico provocador de transformações é arrependimento, vestes de saco e muita cinza.

Não se tem notícia na Bíblia de alguma negociação política, envolvendo um toma lá e dá cá, que provocasse algum tipo de avivamento. A aliança provocadora de fogo do Espírito era sempre com Deus e somente com ele.

Em cima de montes não foram registradas grandes alianças entre Deus e o homem, mas em baixo. A aliança foi, é e sempre será proposta de cima pra baixo e não de baixo para cima, como ocorreu com os 10 Mandamentos. 

O ser humano não pode fazer nada para se a chegar a Deus, a não ser arrepender-se, condição imposta por ele e não por nós. É pura Graça.

““Vejam, eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e temível dia do Senhor. Ele fará com que os corações dos pais se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para seus pais; do contrário, eu virei e castigarei a terra com maldição”.”
Malaquias 4:5-6 

Não se sabe de nenhum decreto profético, confissão positiva ou ato público, que tenha provocado um avivamento nacional. O que funcionou em público foi a confissão negativa, mais conhecida na Bíblia como Confissão de Pecados.

Me parece que a Igreja, de um modo geral, está caminhando na contramão do Vento do Espírito. Se continuar assim, todos estes atos inúteis só levantarão uma poeira que nos mesmos, teremos de engolir.

“Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca todos esperam a instrução na Lei, porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos. Mas vocês se desviaram do caminho e pelo seu ensino causaram a queda de muita gente; vocês quebraram a aliança de Levi”, diz o Senhor dos Exércitos.”
Malaquias 2:7-8

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ESTABELECENDO NOSSO DOMÍNIO TERRITORIAL


Ez 6.2-9: Gosto de ver quando a Igreja local luta pelo domínio da cidade e demarcação territorial. Gosto ainda mais quando o faz do modo certo, assim como Deus instruiu a Ezequiel:

"Montes de Israel, ouvi a palavra do SENHOR Deus... (v.3)".

Ezequiel foi orientado sobre o modo como deveria lutar, mas não colocou na boca de Deus o que desejaria que Ele falasse. O tratamento pessoal é facilmente detectável por todo o capítulo ("Então, se lembrarão de mim os que dentre vós escaparem entre as nações".). "(v 11) Bate as palmas, bate com o pé e dizeo".

Isto elimina a possibilidade de Ezequiel dirigir o seu discurso a auditórios compostos de seres sem alma: Os montes. Ora, montes não se movem, não batem palmas e pés, não falam, não escapam, não se lembram e não voltam.

Os montes ilustravam princípios que Ezequiel tentava transmitir ao povo, que neles praticava abominações. "(v 6) ...os altos ficarão desolados, para que os vossos altares sejam destruídos e arruinados".

Positivamente, não era para os montes que Ezequiel profetizava, nem foram eles as vítimas das suas imprecações, mas sim os que construíam neles outeiros e postes ídolos, onde sacrificavam a Baal. Não houve, por parte dos montes nem das suas árvores, qualquer tipo de participação voluntária.

A influência demoníaca ocorre no nosso coração e não na seiva das árvores ou nas fendas das pedras. A contaminação veio de Adão para a Terra, e não da terra para Adão. Quem, portanto, precisa de exortação somos nós e não a natureza. A terra vai de carona na redenção final dos filhos de Deus.

Estando no Areópago, Paulo liberou o poder de Deus, quando se imiscuiu e pregar a Palavra. Usou como material ilustrativo o altar ao Deus Desconhecido. Ele não desceu de paraquedas ou de uma aeronave onde embarcou de volta e desapareceu logo que proferiu palavras de julgamento.

Alegar que este tipo de ação libera o poder de Deus é muita pretensão. O que dizer dos que ficam e se imiscuem na cultura, como fez Ezequiel, dão a sua cara a tapa, profetizam, confrontam e sofrem as consequências? Em uma cidade não existe autoridade maior do que a Igreja Local. Ninguém tem o direito de ultrapassar esta hierarquia espiritual. Como única representante de Deus na cidade, cabe à Igreja local, confrontar e proclamar publicamente o juízo e a bênção. Se não o fizer, murchará e prestará contas pelo seu silêncio.

Quem não foi enviado por uma parcela representativa da cidade de origem, nem convidado por parcela igualmente representativa da Igreja que está na cidade de destino, não possui representatividade espiritual. Na sua soberba profetizou.

Instalados confortavelmente em escritório climatizado, garimpamos no noticiário, um mínimo sinal de nossa passagem pelo local com o qual não possuímos vínculo e ainda dizemos: - Ah, se não fosse eu!!!

Diante do Tribunal de Cristo, teremos de explicar, para quem realmente conta, os nossos verdadeiros motivos. Você tem o direito de julgar esta pessoa? Não? Nem eu, mas, com base na Palavra de Deus, perguntar podemos.

Ubirajara Crespo

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sarando a terra com atos proféticos.


PROFETIZANDO DÁ?

2Crônicas 7.14 - se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.

O pacote da Restauração é composto de posturas litúrgicas e práticas. Não dá para escolher uma destas posturas e postergar as outras. O contrato é unilateral, ou seja, Deus estabelece as condições e nós assinamos em baixo. Ou estamos dentro ou estamos fora.


Aqui estão as cláusulas (Esboçadas do Texto acima):

1. Descobrir sua identidade espiritual (se chama pelo meu nome).

2. Descobrir a si mesmo colocando-se no seu de ido lugar (Se humilhar).

3. Descobrir o poder da oração (orar).

4. Descobrir sua real necessidade (e me buscar).

5. Descobrir como retornar (Se arrepender dos seus maus caminhos).

CONCLUSÃO:

Qual é a garantia de que um ato profético surtirá efeito?

Somente se as declarações, as orações, as petições, as imprecações, as unções e as profecias procederem de quem está comprometido com a liturgia e a prática de princípios bíblicos.

Para estes Deus diz: Eu ouvirei do Céu, perdoarei os seus pecados e sararei a terra.

Se o nosso compromisso for apenas com a liturgia, estaremos apenas com versando com as paredes, com os postes, com os monumentos e com as bananeiras.

Do jeito que o diabo gosta.

Qual é a sua ênfase?

1. Liturgia ( )

2. Prática da justiça ( )

3. As duas opções ( )

É melhor obedecer ou sacrificar?

Por que, apesar dos nossos atos proféticos, do óleo derramado, das marchas, das imprecações e do crescente número de evangélicos em nosso país, tudo continua na mesma direção de sempre?

1. O morro continua dominado pelo tráfico.

2. O presidente faz aliança com Judas e não conosco.

3. A corrupção não tem pé de freio.

4. O analfabetismo não acaba.

5. A gripe suína, a AIDS e outras pestilências nos assolam.

6. Etc., Etc. e Etc.

Você não sabe qual é a resposta ou tem medo dela?

Ubirajara Crespo

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Novas Receitas Religiosas


RECEITA RELIGIOSA.


Aprendendo a abrir o pacote da bênção.

Introdução. O topo da montanha é alcançado mediante o cumprimento de algumas etapas. Clichês e fórmulas litúrgicas enlatadas estão na crista da onda. Religiosidade tipo plug & Play. É declarar, ou ungir, ou declarar, ou repetir ou comprar e correr pro abraço. O peso e a comodidade destes enlatados depende muito de quem o inventou.

Não posso ficas fora desta onda.
Quem disse que não posso inventar o última novidade?


A.Para começar vamos criar um marketin religioso com frases triunfalistas:

1.Crê somente!

2.Oferte 100 para ganhar 1000!

3.Declare!

4.Profetize!

5.Unja!

6.Sete voltas na casa!


B.Preciso dar um jeito de alcançar a bêncão mais complete contornando as dificuldades da escalada.

1.Novas posturas e palavras mágicas.

2.Bugingangas ungidas.

3.Oferecer mais facilidade.

▪Sabonete da purificação exige menos do que quebrantamento e mudança de vida.

▪Profetizar prosperidade é mais fácil do que dar R$ 50,00 para o carente.

3.Jogar uns trocos na sacola das ofertas é mais fácil do que parar as contas.

4.Chamar de inadimplente pesa menos do que o rótulo de caloteiro.


C.Vamos evitar a fadiga com constrangimentos e exigências difíceis de cumprir.

1.Reconhecer o pecado é bíblico, mas justificar é inteligente.

2.Ativismo, orações, campanhas e jejuns aparentam santidade e mascaram a amargura da alma.

3.Levantar as mãos e dançar é mais fácil do que obedecer.

4.Sirva-se de uma colorida salada litúrgica temperada com frases e gestos santificados indicados por revelações extras e palavras proféticas.

5.Caia no Espírito e cole na parede como lagarticha que se sentirá aprovado por Deus.

6.O frequentador deve pensar que se tornou digno da ação de Deus.


CONCLUSÃO: Nada como um contrato de compra e venda de um bolo religioso feito de frases corporativas associadas à bugingangas ungidas, temperado com ativismo denominacional e reforçado por malabarismos litúrgicos. Cada um escolhe o tipo de eternidade que deseja experimentar.


O negócio é mostrar sempre um belo clima de festa. Sorrisos, Bandas, Pulos e abraços.

Atenção para a cláusula quase invisível: Esta receita não oferece garantias de salvação eterna.

Ubirajara Crespo

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Atos Proféticos e os Profetas de Rabo Preso

ABRA OS OLHOS ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS
ENTREVISTA SOBRE ATOS PROFÉTICOS

Entrevistadora - Adriana do portal Guiame.

- Quem é o profeta hoje?
Resposta: Profeta é aquele que fala a respeito dos desígnios de Deus, sejam eles bons ou não aos olhos de quem ouve. Os profetas do antigo testamento, não eram engajados ao sistema religioso da época, por isto não sofriam pressão corporativa. Os profetas engajados falam o que o sistema espera que eles falem, assim como ocorria com os profetas de Jezabel, que comiam à sua mesa. Um bom profeta não cede diante de pressões e não se sente obigado se sente agradar a ninguém.
SerIa um grande desastre um profeta de rabo preso.

- O "ato profético" pode ser considerado uma ação que tem como finalidade trazer a liberação do poder de Deus por meio da fé sobre determinada circunstância, como, por exemplo: fincar estacas na cidade, simbolizando o domínio de Deus sobre o território; ungir bandeiras e mapas; tocar o shofar; celebrar festas; lançar ou espalhar sal em pontos estratégicos. Em sua opinião, o que representam estes atos?
Resposta: Creio que a Igreja está apontando suas armas na direção errada. Ao invés de procurar demônios debaixo das bananeiras, precisamos conquistar o coração das pessoas, pois é de lá que procedem os maus desígnios, como disse o próprio Jesus.Não existe nenhuma ordem explícita nas Escrituras para realizarmos tais atos e ainda não foi encontrado nenhum precedente bíblico, ou seja, personagens neotestamentários flagrados fazendo tais coisas.
Se alguém me mostrar um versículo que afirme que o toque do shofar traga alguma influência espiritual, eu me rendo.O valor destas manifestações são apenas simbólicos e enquanto forem tratadas desta forma, não tenho nada contra, pois pode ser criada uma oportunidade de ensino e meditação.
Sem santidade e compromisso com a palavra de Deus não há conquista. Eu jamais dedicarei meu tempo para conquistar postes, bandeiras, mapas e coqueiros. Quero conquistar corações.

- Além das atitudes, a palavra proferida também é vista como um "ato profético", que influencia o mundo espiritual. Qual a sua opinião a esse respeito?
Resposta: Quando os participantes destes atos proféticos usam seus lábios para proferir bênçãos hoje e amanhã maldições, o ato fica seriamente comprometido.De que adiante participar hoje de um ato profético, se amanhã for insensível com minha esposa, depois de amanhã gritar com meu empregado e na semana seguinte der uma fechada em alguém no trânsito.
Quando nossos lábios são purificados pelo fogo do altar de Deus, a bênção ocorre até mesmo sem que participemos de nenhum ato oficial.Quando Paulo manda o povo levantar mãos santas, a ênfase está na santidade das mãos e não no levantá-las. Como posso levantar para Deus a mesma mão que pegou o que não deveria ter pego?

- Têm sido também resgatados símbolos presentes no Antigo Testamento, como o candelabro, chifres, shofar, e vestimentas, como: o quipá, representando a proteção de Deus sobre o homem, roupas sacerdotais. Em sua opinião, o que esses instrumentos e vestes representam para a igreja?
Resposta: Para a Igreja estes objetos veterotestamentários são de valor simbólico. Objetos não emanam poder. O poder é emanado através da única habitação do Espírito Santo na Terra, que somos nós, desde que sejamos uma habitação digna.

- A ceia do Senhor pode ser considerada um "ato profético", no sentido de ter antecedido um acontecimento já profetizado? Por quê?
Resposta: A ceia do Senhor olha para o passado e para o futuro. Ao olharmos para o passado vemos, incentivados pelos elementos, o salvador que deu sua carne e sangue por amor de nós. Incentivados pela recomendação de que devemos fazer isto até que ele venha, olhamos para o futuro, o vemos como o Rei que virá implantar seu reino eterno.

- Qual o propósito bíblico da unção com óleo?
Resposta: Somente mostrar que um cristão consagrado passou por ali. O óleo em si não tem valor algum, o poder é emanado por quem o passou.
O Antigo Testamento especifica o uso do óleo ungido em ocasiões muito específicas. Entre elas a consagração de locais, pessoas, e utencílios do Templo.
O Novo Testamento amplia o uso do óleo durante uma oração por enfermos (Tiago 5).
A religiosidade moderna banalizou o uso do óleo da unção. Neste folclore evangélico ele é usado para afastar mal olhado, olho gordo, encosto, pobreza, imunizar contra ataques demoníacos, para unções penianas, vaginais, umbilicais e para o que mais aparecer.
Não sou contra unções, atos proféticos, passeatas, jejuns e campanhas, mas creio que são realizadas, na sua maioria, por pessoas que dividiram o Corpo de Cristo com seus lábios sujos por malediscência e as mãos maculadas por manipulação ilícita do dinheiro da Igreja.
Este tipo de ato não move o coração de Deus, assim como o ritual processado por Saul, com a presença do rei que deveria ter exterminado, aborreceu a Jeová.

Isaias 1. 11-18:De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? -diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios?Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer.Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. ¶ Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal.Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas. Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.

Ubirajara Crespo