A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

COMO INTERFERIR NO DOMÍNIO TERRITORIAL?

Se você pretende fazer este tipo de interferência deve se preparar para o mesmo tipo de problema enfrentado por Paulo e silas em Filipos. 1Ts 2.2: "... mas, apesar de maltratados e ultrajados em Filipos, como é do vosso conhecimento, tivemos ousada confiança em nosso Deus, para vos anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta".

"Maltratado", palavra que define o que aconteceu com Paulo e seus companheiros, enquanto estavam em Filipos.  Reação proveniente de quem se sentiu prejudicado pela libertação de "uma jovem possessa de espírito adivinhador, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores" (Atos 16.16). 

Estes, expressaram a sua revolta assim: "agarrando em Paulo e Silas, os arrastaram para a praça, à presença das autoridades (Atos 16.19).  

- Ultrajado é outra palavra capaz de definir a reação a uma intensa interferência no equilíbrio dos poderes da sua cidade e país: "... rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas.

Havia quem considerasse aquela criatura como sua propriedade, por entenderem que ao comprá-la, o seu dom estava incluído no pacote. Pensamento justificado pelas leis e costumes locais. Leis que são formuladas ou interpretadas de forma a amparar a manutenção deste estatus.

O povo, que recorria a esta "bola de cristal" entendeu que Paulo lhes tirou a capacidade de se prevenir contra as armadilhas que a vida montara mais adiante.

Paulo e seus amigos desestabilizaram, com um sò golpe, as armações espirituais que mantinham aquele território nas mãos dos demônios.

Quem tem a ousadia de fazer este tipo de interferência precisa estar disposto a enfrentar retaliações. Pessoas tomadas por esta disposição se habilitam a receber grandes livramentos, como ocorreu com Paulo e Silas em Filipos.

"Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias" (Atos 16.25,26).

O Pr Paschoal Piragine,por exemplo, no vídeo postado neste blog, interfere nos poderes que dominam nossa nação. Por este motivo recebeu ameaças da parte dos que manipulam estes poderes e lucram com isto. Ungir bananeiras e encruzilhadas não incomoda tanto ao inimigo quanto ações tão específicas como esta.

Para que serve uma Igreja que não interfere? 

A formação atual dos poderes exigem formas mais ousadas para as nossas imprecações. Como agentes secretos nos escondemos nas vigílias, nos montes e ungindo monumentos, árvores e formações geológicas. Enquanto nos mantivermos nesta posição o mundo continuará nas mãos do inimigo.

Ubirajara Crespo

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ESTABELECENDO NOSSO DOMÍNIO TERRITORIAL


Ez 6.2-9: Gosto de ver quando a Igreja local luta pelo domínio da cidade e demarcação territorial. Gosto ainda mais quando o faz do modo certo, assim como Deus instruiu a Ezequiel:

"Montes de Israel, ouvi a palavra do SENHOR Deus... (v.3)".

Ezequiel foi orientado sobre o modo como deveria lutar, mas não colocou na boca de Deus o que desejaria que Ele falasse. O tratamento pessoal é facilmente detectável por todo o capítulo ("Então, se lembrarão de mim os que dentre vós escaparem entre as nações".). "(v 11) Bate as palmas, bate com o pé e dizeo".

Isto elimina a possibilidade de Ezequiel dirigir o seu discurso a auditórios compostos de seres sem alma: Os montes. Ora, montes não se movem, não batem palmas e pés, não falam, não escapam, não se lembram e não voltam.

Os montes ilustravam princípios que Ezequiel tentava transmitir ao povo, que neles praticava abominações. "(v 6) ...os altos ficarão desolados, para que os vossos altares sejam destruídos e arruinados".

Positivamente, não era para os montes que Ezequiel profetizava, nem foram eles as vítimas das suas imprecações, mas sim os que construíam neles outeiros e postes ídolos, onde sacrificavam a Baal. Não houve, por parte dos montes nem das suas árvores, qualquer tipo de participação voluntária.

A influência demoníaca ocorre no nosso coração e não na seiva das árvores ou nas fendas das pedras. A contaminação veio de Adão para a Terra, e não da terra para Adão. Quem, portanto, precisa de exortação somos nós e não a natureza. A terra vai de carona na redenção final dos filhos de Deus.

Estando no Areópago, Paulo liberou o poder de Deus, quando se imiscuiu e pregar a Palavra. Usou como material ilustrativo o altar ao Deus Desconhecido. Ele não desceu de paraquedas ou de uma aeronave onde embarcou de volta e desapareceu logo que proferiu palavras de julgamento.

Alegar que este tipo de ação libera o poder de Deus é muita pretensão. O que dizer dos que ficam e se imiscuem na cultura, como fez Ezequiel, dão a sua cara a tapa, profetizam, confrontam e sofrem as consequências? Em uma cidade não existe autoridade maior do que a Igreja Local. Ninguém tem o direito de ultrapassar esta hierarquia espiritual. Como única representante de Deus na cidade, cabe à Igreja local, confrontar e proclamar publicamente o juízo e a bênção. Se não o fizer, murchará e prestará contas pelo seu silêncio.

Quem não foi enviado por uma parcela representativa da cidade de origem, nem convidado por parcela igualmente representativa da Igreja que está na cidade de destino, não possui representatividade espiritual. Na sua soberba profetizou.

Instalados confortavelmente em escritório climatizado, garimpamos no noticiário, um mínimo sinal de nossa passagem pelo local com o qual não possuímos vínculo e ainda dizemos: - Ah, se não fosse eu!!!

Diante do Tribunal de Cristo, teremos de explicar, para quem realmente conta, os nossos verdadeiros motivos. Você tem o direito de julgar esta pessoa? Não? Nem eu, mas, com base na Palavra de Deus, perguntar podemos.

Ubirajara Crespo