A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Fé e direção

A Fé caminha em direção oposta a dúvida. Ela me diz de onde vim, onde estou, para onde vou e o quanto falta para chegar lá.

A dúvida me deixa a deriva, desinformado, iludido. Me transforma em peixe morto que sempre vai na direção da correnteza e é guiado pela tendência do momento.
A dúvida, embora tente nos convencer do contrário, apresenta sugestões e tem alguma finalidade. A mais básica é preencher o vazio de minha alma com o máximo de atividades inúteis, momentos de prazer, metas dispersivas, pensamentos fúteis e eventos vazios de significado. Dona dúvida quer me transformar em um edonista.

Quem escolheu este tipo de vida pensa mais ou menos assim: ninguém me fez, vim do nada, estou caminhando para lugar algum e não tenho propósitos.

Ledo engano. Ninguém vive só o agora, pois todas as nossas escolhas têm alguma consequência, seja boa, ótima, ruim ou péssima. Só estão fora do nosso controle. O próprio acaso nos leva para algum lugar, mesmo que não aponte para direção nenhuma.

Quem faz pontaria no nada, corre o risco de acertar em cheio.

Até mesmo equações vazias têm resultados mesmo que sejam incertos, mas nem sempre.

Nada X Nada = Nada.

É como chutar a bola pra cima e torcer que tome, por si só, a direção do gol adversário

Cultura de botequim:

— Ei você! Alguém grita para alguém.
— Desemboca meu! Respondeu o outro, chapado, como sempre.
O primeiro tenta aprofundar a conversa e pergunta: — Para onde está indo?
— Não sei, respondeu o outro.
— então me avisa quando chegar lá.
Fim de papo.

Jesus disse: vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Disse isso sem fornecer endereço fixo nem mencionar o nome de uma religião. Nem poderia, pois falava sobre um estado de alma e não de um local. Ele nos mostra o caminho que conduz a uma condição interior, que instituições religiosas não podem oferecer, pois este tipo de mercadoria não consta como presente em seu estoque. Só ele tem para dar.

Tiago 1: 5. Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém, com fé, não duvidando; pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa, homem vacilante que é, e inconstante em todos os seus caminhos.

domingo, 13 de agosto de 2017

Cristianismo de muitas caras e corações

Há muitos modelos de cristianismo sendo pregados por pessoas e instituições religiosas, mas pouca gente aderiu ao único cristianismo que existe. Não me sinto na obrigação de forçar os outros a seguir a Jesus, apenas falo a respeito dele. Cada um segue o cristianismo que quiser. Eu escolhi o de Cristo e até acho que qualquer coisa diferente disso não é cristianismo. Se eu criasse uma versão minha, seria ubirajarajarismo e entendo que seria muita pertença da minha parte acreditar que sou capaz de formular uma religião melhor do que o propriamente Cristo.

Alguns dos modelos personalizados do cristianismo saem da pena de excelentes poetas, educadores, escritores, padres e pastores. Eles fizeram a escolha deles e eu respeito. Escolheram formar a sua própria versão de fé. Eu fiquei com a versão de Cristo e acho que neste assunto tanto leigos quanto clericalistas e clericalicaostras não tem muito a acrescentar.

Quando, porém, se trata de especialistas em áreas específicas do conhecimento humano, estes sim, têm muito a dizer. Quando eles falam, eu abaixo as orelhas.

Também abaixo as orelhas quando meu cardiologista faz um diagnóstico e receita algum remédio. Estas mesmas orelhas eu abaixo quando ouço Jesus falar sobre fé, amor, piedade, oração, Deus, Céu, inferno, Apocalipse, milagre, honestidade total, verdade e mentira.

Sobre os dois últimos itens da lista acima, muita gente fala, mas só abaixo uma orelha e mesmo assim, só pela metade. Mas somente enquanto aguardo evidências de que o discurso é coerente com a prática de quem prega. Já ouvi muitos discursos sem lindos sem qualquer garantia de funcionamento correto.

Ubirajara Crespo

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Quando a fé adoece...

Mateus: 16. 24. Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me; 25. pois, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.

Nossa luta não é contra carne ou sangue, mas a favor, e nem por isto deixa de ser violenta.

Não será costurando acordos que avançaremos, mas conquistando corações.

Acordos exigem que ambos cedam e o Reino de Deus não tem nada a ceder.

Não foi à toa que Jesus decidiu impor as suas leis no tapa e na raça.

Se ele deixar isto por conta do sistema eclesiástico atual, a mensagem de Cristo cederá tanto, que ganhar o mundo para cristo exigirá uma adaptação da nossa mensagem tão grande, que nos aproximaremos mais dele do que ele de nos, tornando a nossa pregação irreconhecível.

Estes arranjos visam assucarar tanto a nossa alianca com Deus, que até o diabo a assuma. 

Estamos cozinhando um contrato confessional, que transformara o Evangelho em um caldo ralo e intragável.

Jesus perguntou se na sua volta haverá fe na Terra, Entenda fé como uma referencia à sa doutrina, pois naqueles dia haverá até fe-de-mais, mas cancerosa e em estado terminal.

Não deixe a sua fé enfermar, meu amado, guarde-a com a sua própria vida, pois haverá muito mais para ser perdido do que a vida, por quem não conservar a fé.

Ubiracrespo

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Escolha crer na vida!

Quem nunca leu a expressão: “Fé na vida” estampada em camisetas ou ouviu tal expressão em composições musicais?

Todos nós ansiamos por vida! Viver intensamente. 

Mas, onde encontramos a “Fonte de vida”?


Cristo revolucionou a compreensão humana quando Ele mesmo afirmou ser o caminho, a verdade e a vida. (João 14.6) Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens! (João 1.4). Desde o princípio, Ele estava com Deus, e era Deus. (João 1.1). 


Infelizmente, muitos dos que detinham um vasto conhecimento intelectual sobre seu nascimento, na forma humana, não o receberam. Alguns dos que andaram com Ele não compreendiam a sua mensagem. Destes, muitos experimentaram seus milagres e encontraram alívio para suas almas. 


Entretanto, a pior oposição (“raças de víboras”) eram os religiosos. Estes foram seus opositores e executores (algozes cruéis).


Até mesmo tentaram ofuscar a sua ressurreição arquitetando um plano para que o mundo não soubesse que a morte não venceu a vida. (Mateus 28.12)


Tudo em vão!


Para todas as pessoas que creem: a vida sempre prevalece sobre a morte e sobre o mal. 

É fato que, logo após a sua ressurreição seus discípulos o adoraram e alguns duvidaram. (Mateus 28.17). E não podemos deixar de relembrar que um dos 12 (doze) o traiu e outro o negou três vezes! Um (Judas) escolheu a morte e o outro procurou o perdão/restauração. Pedro encontrou a vida.


Todavia, esta escolha já havia sido proposta há várias centenas de anos: “Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam”. (Deuteronômio 30.19).

Eu escolho a vida. Escolho crer. Escolho a fé no único caminho, verdade e vida.

Miiriâ Luz

quarta-feira, 28 de abril de 2010

ACREDITAR QUANDO NINGUÉM MAIS ACREDITA

ACREDITAR QUANDO NINGUÉM MAIS ACREDITA

Para iniciar este capítulo, quero compartilhar com você a história de um  menino que se tornou referência para aquelas pessoas que, como eu, não acreditam que os obstáculos possam paralisar os sonhos.
Um importante nome na política norte-americana teve todos os motivos para desistir do seu sonho e deixar de ser uma revolução na sua família e no seu país.
Deixa eu lhe perguntar uma coisa, e caso sua resposta seja sim, então você nem precisa continuar lendo este livro, pois ele foi escrito por alguém que acredita que as derrotas servem como incentivo para prosseguir, que as frustrações lhe dão sabedoria e que as montanhas tornam-se como farelos de pedras, porque nenhuma barreira pode ser maior do que um sonho.
Meu irmão, você vai desistir dos seus sonhos agora?
Esse menino simples, filho de lavradores, não tinha nenhum privilégio social, e o que é pior, nascera numa época onde a cor da pele era uma forma de separar o que valia do que não tinha nenhum valor. Motivo mais do que suficiente para não ter sequer o direito de sonhar.
Mas não para aquele menino.
Os fracassos, as frustrações e as perdas, não puderam paralisá-lo. Muito ao contrário! Esses obstáculos serviam como combustível para levar seus sonhos à realidade.
Você sabe qual é a distância entre um sonho e sua realidade?
Talvez você pense: é como a distância entre a terra e a lua.
Só para quem desiste facilmente!
É muito mais perto do que você imagina.
A distância entre o sonho e a realidade limita-se a apenas sete letras: DECISÃO.
Aquele menino decidiu enfrentar todos os obstáculos para realizar seu sonho.
Nenhuma vitória pode ser maior do que a vitória sobre a sua própria realidade.
Saber quem você é, com certeza, é o principal ingrediente para uma vida realizada.
A realidade que aquele menino vivia era de impossibilidades, de discriminação, mas a visão que ele tinha de si mesmo era de um homem que carregava a vontade de vencer nas veias. Seu coração batia de acordo com seus sonhos e ele sabia que se parasse de sonhar, morreria.
Ainda na infância, uma derrota que para uma criança é o que defino como sendo a tradução fidedigna da palavra dor, o faria, talvez questionar até mesmo o por que da sua existência: sua mãe morreu.
Graças a Deus, eu não tive de enfrentar essa barreira na minha vida, mas posso imaginar o que é você perder a base mais sólida da sua vida.
Mas aquele menino não desistiu.
A cada derrota, a cada frustração, ele extraía forças para semear seus sonhos, mesmo que o solo tivesse aparência de espinhos.
Creio que se você murmura diante das consequências adversas da vida, você acaba pondo uma barreira quase que intransponível entre aquilo que você sonha e a realização desse sonho.
E talvez essa fosse a maior, e quem sabe, a única virtude que aquele menino possuía: ele não murmurava.
Entenda: entristecer-se por uma perda, que no plano humano é irreparável, não é o mesmo que ficar lamentando o resto da vida por essa perda. Até porque nossa vida neste plano é passageira.
Que descoberta espantosa!
Não é nenhuma descoberta, mas muito de nós deixamos de conquistar o que é nosso porque simplesmente não nos separamos do cordão que nos une.
Não sei se você sabe, mas o filhote de águia é alimentado até certo período da sua vida, e quando a águia mãe percebe que o seu filhotinho já está pronto para voar sozinho, ela mesma se encarrega de empurrá-lo para fora do ninho.
Radical não é?
Talvez.
Porém, às vezes, precisamos tomar atitudes radicais para conseguir resultados radicais.
Foi o que fez esse jovem menino. Entristeceu-se por um tempo pela perda da mãe, chorou o tempo necessário, mas honrou sua natureza.
Ele sabia que se as quedas obtidas na estrada da sua vida o fizessem desistir, seria conhecido não como um colecionador de derrotas, mas como um derrotado nato.
E enquanto todos pensavam que ele era apenas mais um negro que faria parte de uma estimativa dos que não tinham nenhuma chance, ele resolveu escrever a sua própria história.
Quando você conhece a sua natureza, quando você tem conhecimento do seu DNA, o final da sua história não será outro senão o de um vencedor.
Aquele jovem menino não dava espaço para a tristeza. A cada derrota, a cada queda, a cada frustração, ele tirava um ensino diferente e o principal deles: a escolha.
Depois de colecionar inúmeras derrotas, que não vou contar aqui, orgulho-me em dizer que esse jovem menino fez dessas derrotas os degraus para seu sucesso. E não me envergonho em tê-lo na galeria dos homens que admiro e espelho-me.
E porque não desistiu de seus sonhos, esse menino pobre, filho de lavradores, mas perseverante, entrou para a História nada mais nada menos como o homem que aboliu a escravidão em seu país. E mesmo a morte não pôde atalhar seus sonhos de atravessar suas gerações, porque um sonhador não chegará ao fim da sua vida frustrado, pois seus sonhos durarão por toda a eternidade.
Senhoras e senhores, crianças e jovens, tenho a honra de lhes apresentar um dos maiores sonhadores de todos os tempos,  o 16.º presidente dos Estados Unidos da América, ABRAÃO LINCOLN.
Um homem que não conquistou seu sonho tão logo terminou a contagem dos votos nas urnas, mas lá atrás, quando ainda era uma criança e aprendeu que na vida as derrotas não são âncoras que nos prendem, mas o combustível que nos leva às mais belas estradas. Aprendeu que as frustrações não são motivos para sucumbirmos, mas um alimento que nos mantém fortes nas batalhas e que as perdas não são o ponto final da nossa vida, mas as sementes lançadas nos solos da nossa imaginação que produzirão as árvores onde colheremos o fruto chamado felicidade.
Portanto, insista, em vez de desistir, porque um homem vitorioso não é somente aquele que venceu várias batalhas, mas também aquele que venceu uma batalha várias vezes.

Eduardo Santos, autos do livro "Deus sonha com os teus sonhos"

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Em meio aos destroços, haitianos buscam refúgio na fé

Em meio aos destroços, haitianos buscam refúgio na fé PORTO PRÍNCIPE, Haiti - Cinco dias depois do devastador terremoto que atingiu o Haiti, um pastor evangélico vestindo uma camiseta pólo desgastada, com sua igreja destruída mas o espírito vibrante, tocou uma sirene para reunir os novos sem-teto que vivem em barracas na cidade para a missa de domingo.

Com a voz rouca, os olhos inchados e braços erguidos aos céus, o reverendo Joseph Lejeune pediu aos famintos, feridos e pesarosos haitianos reunidos ao seu redor que fechassem os olhos e elevassem os pensamentos para além da fétida praça Champ de Mars, onde agora lutam para sobreviver.

"Pensem na nossa nova cidade aqui como o lar de Jesus Cristo, não como a cena de um desastre", ele falou. "A vida não é um desastre. Vida é alegria! Você não tem comida? Se alimente do Senhor. Não tem água? Beba do espírito santo."

E eles beberam, cantando, balançando as mãos e tapando os narizes para evitar o cheiro dos corpos presos em uma escola perto dali. Helicópteros militares zumbiam sobre sua cabeça e os crentes almejavam a eles e além, se libertando durante algumas horas do trecho de concreto sobre o qual buscaram abrigo sob lençóis amarrados a postes.

Em versões variadas, esta cena se repetiu por toda a capital haitiana no domingo. Com muitas de suas igrejas destruídas e seus padres e pastores mortos, os haitianos desesperados por ajuda e conforto se voltaram a Deus em busca de alívio para sua aflição. Carregando bíblias, eles atravessaram ruas empoeiradas e cheias de entulhos, em busca de locais para a oração. As igrejas, normalmente cheias com paroquianos fiéis nas manhãs de domingo, acordaram aos pedaços.

Em um sinal da importância das igrejas aqui, o presidente Rene Preval reuniu líderes religiosos juntamente com líderes políticos e empresariais na delegacia de polícia que se tornou sua sede. Ele pediu às igrejas, em particular, que se concentrem em alimentar as pessoas, mas deu pouca orientação sobre o que o governo fará para ajudar.

Não longe da igreja evangélica provisória na praça Champs de Mars, fiéis se reuniram diante das ruínas da principal catedral da cidade para ouvir um apelo por paciência feito por um bispo.

"Nós temos que manter a esperança", disse o Bispo Marie Eric Toussaint, embora ele tenha reconhecido não ter nenhum recurso para ajudar os muitos que estão sofrendo e achar difícil declarar com qualquer confiança se a catedral será reconstruída.

Construída em 1750, a catedral, antes uma peça arquitetônica importante da cidade, agora não passa de uma gigantesca pilha de metal trançado, vitrais quebrados e concreto rachado. Toussaint disse que o terremoto destruiu as residências dos padres, matando muitos deles.

A catedral de Sacre Coeur, outra grande estrutura, também foi destruída, e um grande Cristo na cruz perfeitamente preservado restou como testemunha da destruição - com o corpo de uma mulher deitado sobre um colchão na rua, coberto com lençóis, representando o sofrimento causado pelo terremoto.

"Pode parecer um momento estranho para se ter fé", disse Georges Verrier, 28, especialista em computação desempregado, seus olhos se movendo entre o corpo e a igreja. "Mas você não pode culpar Deus. Eu culpo o homem. Deus nos deu a natureza e nós os haitianos e nossos governos, abusamos da terra. Você não pode escapar sem consequências."

Em um tom parecido, um autodesignado pastor na praça Champs de Mars se colocou sobre uma cratera durante o serviço de oração e proclamou que o terremoto foi o castigo por uma longa lista de pecados que enumerou em cantarola. "Nós temos que nos ajoelhar e pedir a Deus", ele disse.

Vladimir Arisson ignorou o autodesignado pastor com um rolar de olhos. Arisson cuidava de sua namorada gravemente ferida, Darphcat Charles cuja cabeça estava envolta em uma gaze ensanguentada, seus olhos machucados e sua face inchada, infectada. "Minha posição é: Deus abençoe e nos envie, por favor, ó Deus, um médico para fechar o buraco na cabeça da minha amada."

Outro homem que acompanhou o serviço evangélico apresentou sua esposa que está grávida de oito meses e se sentou no chão, pálido. "Um bloco de concreto caiu sobre a barriga dela e nós não sabemos se o bebê ainda está vivo", disse o homem, Ricot Calixte 28. "Rezar pode ajudar, eu acho. Como ainda respiro, ainda tenho fé".

Ao redor deles, na missa, os aplausos e améns intensificaram na cidade de barracas que não tem nenhuma barraca de verdade, apenas tendas improvisadas. O acampamento central na praça Champ de Mars é a igreja provisória de Lejeune, que no seu prédio original destruído contava com 200 membros ativos, três dos quais foram mortos e muitos estão desaparecidos.

"Aqui nós começamos diariamente com o que eu chamo de missa do café da manhã," ele disse antes da missa de domingo. "Nós não temos café, claro. Mas essa é uma reza para nos acordar e nos fortalecer quando olhamos para frente e pensamos, 'Ai, e agora?'"

Ele pausou, esfregando o nariz por causa do odor de restos humanos e acrescentou: "Uma igreja em um banheiro, é isso que nós somos. Por enquanto."

NYT/US/Notícias Cristãs