A ciência não foi inventada pelo homem, mas por Deus. O Criador de todas as coisas precisava saber tudo sobre todas as ciências para construir a vida. A genética, os padrões hormonais, a construção física e a biologia deixaram de ser o critério que determinam o sexo de uma criança e passaram a ser substituídas por uma ideologia. Esta mesma ideologia invoca a ciência para realizar mudanças forçadas nos padrões físicos originais.
A artificialidade substitui a originalidade.
Já vínhamos sendo redirecionados, lentamente, pelas imposições de leis sociais convenientes. Um pacote de aparências, a serem adotadas conforme o ambiente.
É como se tivéssemos um armário de onde tiramos as peças, que montarão o tipo mais apropriado para a ocasião, para o propósitoo do momento e para facilitar a nossa ambientação.
Sobriedade para ambientes sóbrios, descontração para situações informais, sorrisos de todos os tipos, aparência espiritual para a Igreja, devassidão entre os devassos. Fabricamos etiquetas e protocolos diversos a serem sacados conforme a ocasião.
Somos multicoloridos, temos diversas caras e guardamos no bolso expressões, maquiagens, palavras, aparências e tons aos quais recorremos conforme o ambiente.
Os avanços científicos são um componente a mais para uma sociedade artificial como a nossa. Nada novo, nada que não seja decorrente de um processo decadente.
O cristianismo, porém, é considerado como um elemento contrastante, como um impedimento, pois apresenta uma vida de mão única em direção a originalildade e a verdade, mas sem provocar a perda da criatividade. Para tanto estabelece limites lógicos para contextualizações sociais, biológicas e ideológicas.
Nossa meta é a normalidade e não uma reengenharia de aparência. A normalidade foi perdida, devido a uma escolha errada feita por Adão e Eva. Jesus como o segundo Adão, não se submeteu a arranjos genéticos, e se tornou o modelo perfeito a ser seguido. Portanto o ser perfeito está lá atrás e não lá adiante.
Aquilo que a ciência puder fazer para nós devolver esta originalidade será muito bem aceita. No entanto, suas ações e invenções que nos afastem ainda mais do ser original, serão rejeitadas por todos os cristãos. É como se um novo deus se apresentasse com novas ideologias. Ele não é o criador, mas o modificador.
Ubirajara Crespo
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