Uma equipe composta por dois neurocirurgiões, um ou dois anestesista e 3 enfermeiros, dedicam a um único paciente, 5 a 10 horas de seu dia para atenderem um único paciente de cada vez. Naquela sala você vê equipamentos, que custaram milhões de dólares e algumas daquelas pessoas se dedicaram cerca de 12 anos de estudos para poderem estar ali. Junte a isto os custos da construção, os impostos e os altos salários pagos a nestes profissionais para mante-los naquele emprego.
A maioria dos pastores neopentecostais não têm nenhum preparo acadêmico, preferem atingir o povo no atacado, reunindo-os todos de uma vez em um local, para lhes falar à um só tempo. Dificilmente estão dispostos a visitar seus membros mais pobres, atender uma mesma pessoa por mais de meia hora e a divulgar seu telefone para atender emergências noturnas e diurnas.
Mesmo assim, fazem questão de serem chamados de pastores, bispos ou apóstolos. O próprio significado da palavra pastor, diz que usam estes títulos equivocadamente.
Poderiam se dar bem na posição de animadores de auditório, discursadores de palanques, apresentadores de programas de calouros e até como camelôs. Por algum estranho motivo, permitiram que a vida os levasse até o ponto de serem chamados de pastores.
Segundo a Bíblia, o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas, deixa as 99 esperando por ele no auditório para correr atrás daquela que se perdeu pelos botecos, prostibulos, boates, bares, bocas de fumo, cracolandias, e motéis. Do jeitinho como fez o nosso Supremo pastor.
Creio que estes lugares deveriam ser mais frequentados pelo clero, mas sempre à procura de almas perdidas e doidinhas para serem achadas e redirecionadas ao Corpo de Cristo.
O que você acha?
Talvez esteja até perguntando se eu já fiz isto.
Ubirajara Crespo