A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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sábado, 21 de janeiro de 2017

Onde é como você guarda suas memórias

SL 78.2-4. Em parábolas abrirei a minha boca, proferirei enigmas do passado. O que ouvimos e aprendemos, o que os pais nos contaram, não o ocultaremos aos filhos; transmitiremos à geração vindoura as gloriosas realizações do SENHOR, seu poder e as maravilhas dos seus feitos.

A transmissão dos acontecimentos, nos deixou um legado precioso, a nossa história, procedência e propósito. Não existe um depósito mais seguro para guardar o passado, do que a família. Este costume existente nos primórdios da humanidade era tido como sagrado. Isto se enraizou na vida da nação israelita e não se admitia acréscimos, cortes, mudanças, arranjos. Este tipo de atitude era considerado um pecado gravíssimo, acompanhado pela expectativa de graves retaliações. Isto garantia a fidelidade e originalidade dos relatos bíblicos compilados da tradição oral.

Os pais que transmitiram, aos seus filhos, os acontecimentos narrados na Bíblia, não são o mesmo tipo de homem que existe hoje. Moralmente decaído, devido às influências culturais, acumuladas durante inúmeras gerações, se tornou capaz de transmitir suas histórias, conforme lhe convém. Precisamos admitir, que o homem de hoje não é um ser confiável como um instrumento capaz de preservar a histórica humana. Talvez por isso precisemos tanto da tecnologia, que digita, imprime, fotografa, filma e guarda em sistemas computadorizados à salvo do ser humano.

Segundo a Bíblia, o homem primitivo, vivia cerca de 900 anos ou mais e foram protagonistas ou testemunhas oculares de acontecimentos como a queda do homem, a travessia do Mar Vermelho e do dilúvio, entre outros. Devido a sua longevidade, Adão conheceu Matusalém, que conheceu Noé, que chegou perto de conhecer Abraão. As histórias eram contadas pelos seus protagonistas e corroborada por testemunhas à muitas gerações que os sucederam.

O fruto proibido. A morte progressiva dos humanos foi prevista pela própria narrativa da sua queda. O livro de Gênesis diz que a desobediência ao único mandamento imposto, enquanto estavam no Éden desencadearia o lenta e progressivamente o processo da morte. Não se passaram muitas gerações entre a queda e o nascimento destes preservadores  da história. Consequentemente, a herança genética não possuía o mesmo volume de informações, que possuímos depois de milhares e milhares de anos. Força, resistência, inteligência, defesa imunológica, capacidade de armazenar informações e a memória, preservavam grande capacidade. Teoria, que uma vez comprovada, aumenta exponencialmente,  a possibilidade da transmissão oral ter sido uma narrativa exata do que realmente aconteceu.

Para sermos absolutamente bíblicos devemos insistir em reconhecer, que o homem não evoluiu, mas regrediu física, mental e moralmente. A  influência da história genética outorgada por gerações passadas é uma realidade. O ser humano de hoje vive menos, é portador de um número crescente de novas doenças e embora tenha sua expectativa de vida aumentada, o processo de desgaste ainda não foi revertido pela ciência. Provavelmente nunca o será, pois não disporá de tempo suficiente para realizar esta proeza. Estamos nos aproximando do fim e a própria natureza  geme e suporta angústias até agora, por causa da queda do homem.

Este processo de desgaste da nossa humanidade só pode ser revertido em Jesus. Ele nos faz nascer de novo e nos torna descendentes do segundo Adão: Jesus Cristo. Esta nova genética moral, espiritual e comportamental desencadeia um processo que fará com que uma nova natureza se desenvolva em quem nasceu do Espírito e não apenas da carne. Processo este, que culminará com a ressurreição dos cristãos e o arrebatamento do corpo transformado. Esta é a grande e única esperança para o ser humano de hoje.

Ubirajara Crespo

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Quer esconder o seu presente?


NAO ESCONDA SEU PRESENTE NO SEU PASSADO.

Temos um arquivo de lembranças fabricado durante nosso passado. Podem ser boas ou más, não importa. Faz pouca diferença se ocorreram em um passado remoto ou próximo, mas o que conta mesmo é a profundidade da marca que ficou em nossa alma. Algo muito marcante pode acontecer e mudar drasticamente nossa vida de um dia para o outro.



Dependendo do tamanho do impacto, posso avançar ou regredir mais de 10 anos em um dia.
Deus tem seus motivos e sabe que de vez em quando a gente só pega no tranco.

Para que alimentar os bons fantasmas do passado? Quem esta vivo hoje, não precisa se esconder do presente em um banco de memórias.

É melhor projetar, ocupar espaço, construir trampolins e mergulhar.



O passado já teve o seu momento. Agradeça aos que o marcaram e tente imita-los em suas obras.

Nada honra mais o mestre do que assistir a sua recriação. Energia autosustentavel é maturidade. Alcançável só com Jesus.

Uma boa marca foi deixada pela vovó Doroteia, esposa do então falecido Rev. Thomsom. Era assim chamada por todos os alunos do seminário, visto que estava muito próxima deles. O seu aniversário de 21 anos, que na realidade era de 84, pois nasceu em 29 de fevereiro era, segundo ela, a sua emancipação. Vovó era diferente até nisto.

Naquele dia eu lhe disse: Vovó! Quando eu crescer quero ser que nem a senhora. E olha que já havia passado dos 35.

Naquela semana soube, por acaso, que ela dava aula de ginástica para mulheres 4 x mais novas na igreja Congregacional de Atibaia.

Não sou como ela, sou eu, mas acho que encarnei o seu bom humor. Ela foi o tipo de pessoa que ocuparia facilmente um lugar de honra na lista daqueles que o mundo não mereceu. (Ela é a de cabelos brancos na foto)

Quero o meu lugar, mas já tenho 65 e ainda não cheguei la.

Quem sabe eu poderei eu chego nestes poucos anos que ainda me restam.

Isto sim, seria um grande milagre.

Ubirajara Crespo