A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
Mostrando postagens com marcador adoração. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador adoração. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 21 de maio de 2013

Longe dos olhos, mas perto do coração Sl 134

Erguei as mãos para o Santuário Sl 134:3
 
Este Salmo foi composto, tendo como destinatários aqueles que assumiram a posição de serviço  e adoração na Casa do Senhor, e mais particularmente aos que fazem hora extra, indo além do protocolar. Nem todos se apresentam para o turno da noite.
Sabemos que ao virar a noite, podemos ser motivados por causas nobres, mas não necessariamente rotuladas como espirituais. Se formos movidos pela busca de sustento honesto, pelo progresso  profissional ou intelectual, pela compaixão, temos o aplauso divino, mas quando buscamos o intangível, o crescimento espiritual e o aprimoramento do caráter, sem nada cobrar, o Céu inteiro nos aplaude de Pé. Por detrás das comendas, do aplauso humano, do tapinha nas costas, da medalha, e do discurso de exaltação podemos receber empurrões santos ou profanos. Melhor quando a medalha não estiver contaminada por segundas e terceiras intenções. Nada nos motiva mais do que a coroa da fidelidade até a morte.
 
O estímulo de erguer as mãos para o santuário, é dirigido também àqueles que não têm acesso ao seu interior, pois desenha na nossa imaginação alguém que se encontra algures de qualquer contato físico ou visual do Santuário Terrestre erguido em Jerusalém.
 
Mesmo estando diante do Templo, havia limites físicos impostos à maioria das pessoas que ali estavam. Alguns locais eram permitidos somente aos sacerdotes e levitas. Havia escalas de proximidade do local sagrado que determinavam até onde poderiam chegar. Para tanto, foram construídos ambientes próprios para os sacerdotes, para o Sumo Sacerdote, para as autoridades, para os homens, para as mulheres, etc. A distância física, porém, jamais representou distancia espiritual. Podemos estar perto dos olhos, mas longe do coração e vice versa. Quem está na última fila pode estar bem mais próximo do que aquele que subiu na plataforma.
 
Pessoas com defeitos físicos, publicanos e mulheres menstruadas ou em resguardo, não poderiam ocupar espaços reservados aos que desfrutavam de condições físicas normais. Esta proximidade física, no entanto, era mais simbólica do que indicativa de proximidade espiritual com Jeová. As doenças, os fluxos sanguíneos, as dores e os incômodos do parto eram provenientes da natureza pecaminosa, símbolos de uma natureza decaída, que não deveriam ser exibidos no Templo. Paralíticos, cegos e endemoninhados receberam o toque do Cristo, fora do ambiente considerado como sagrado.
 
Nada impedia que estas pessoas levantassem as mãos para o Santuário, com a mesma intensidade de fé 0e amor a Deus, daqueles que estavam no interior do Templo. O mesmo princípio se estendia aos que moravam longe de Jerusalém, nas montanhas, além do Jordão, em Samaria, na Galileia e em outros países. Bastava se virar para o Templo, que chegariam tão perto de Deus, ou até mais, do que aqueles que se aglomeravam dentro e ao redor do Santuário. O mesmo vale para pessoas, que como eu, não possuem qualquer tipo de orientação, e se virassem para o outro lado, mas o fizessem com o seu radar espiritual, totalmente apontado para Deus.
 
O que nos separa de Deus não é a distância que estamos do local de culto, mas quão longe ou perto estamos de seguí-lo e obedecê-lo.
 
Ubirajara Crespo
 
 
 


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Coração de adorador


Olá Raquel, fale um pouco sobre seu ministério e quando começou a escrever.
Graça e paz, amados. O meu envolvimento com a música começou aos seis anos de idade aprendendo piano. Comecei a tocar nos cultos aos doze e daí em diante sempre estive envolvida nessa área, inclusive sendo líder geral do ministério local (que era muito grande) mesmo tendo apenas quinze anos. Acabei vendo de tudo – coisas boas e ruins, mas isso já era um plano de Deuspara desenvolver o meu chamado. Agora, com relação a escrever, isso é algo mais recente. Sempre amei livros, redação, literatura, etc. Mas meu primeiro livro foi lançado em novembro de 2006.
Seu ministério busca impactar e tocar o coração das pessoas e levar a mensagem de Cristo através da arte, como surgiu esse propósito?
Desde criança sentia vontade de fazer bem-feito, de dividir vozes, de ensaiar, criar arranjos de músicas, etc. Com dezoito anos fui estudarnos EUA, no Christ For The Nations, em Dallas, Texas, num curso de bacharel em louvor e adoração. Foram dois anos intensos na olaria de Deus. Precisamos fazer bem-feito, com excelência; mas todos nós sabemos a diferença entre uma “boa música” apenas e a música que traz apresença de Deus! O foco principal é: Algo acontece nas regiões celestiais quando eu canto ou toco? Ou é apenas um barulho e entretenimento?
Como ministra de louvor dessa nova geração, em sua opinião, quais são as maiores dificuldades enfrentadas pelos ministros e lideres da atual geração?
A Bíblia fala sobre a restauração do Tabernáculo de Davi nosúltimos tempos. Isso está estampado no Antigo e no Novo Testamento. Antes da volta de Jesus haverá um sopro do Espírito de Deus sobre a área da música. Houve um crescimento dos talentos musicais, mas infelizmente ainda há muita imaturidade, falta de caráter e falta de fome pela Palavra. Os músicos estão sofrendo sem referenciais verdadeiros (não que não existam, mas são poucos) e então acabam copiando os modelos que estão por aí.
O músico precisa estar tão cheio da Palavra a ponto de serum profeta da música, um tangedor. Em Mateus 4 Jesus recebe uma “proposta”. Todos os reinos lhe seriam dados se ele adorasse ao diabo, afinal o diabo sempre quis adoração.
Mas Jesus tinha a palavra escondida no coração, sempre respondendo: ESTÁ ESCRITO. Os levitas que não têm intimidade com a Palavra estão caindo nesse erro, subindo ao pináculo do templo, vendo os ‘reinos’, aceitando propostas de fama, dinheiro e autopromoção através da música. A minha outra preocupação é que o povo infelizmente formula suas teologias de acordo com o que canta. 
Num culto, por exemplo, temos apenas uma pregação e várias músicas; corremos o risco da igreja aprender heresias ou ter músicas que não possuem mensagem nenhuma. E aí vemos os animadores de auditório, sendo que o nosso chamado espiritual está muito acima de uma tarefa terrena. É necessário haver maturidade e a falta de ensino e tratamento de caráter são sem dúvida os maiores desafios atuais no meio da música. 
Você é líder do Ministério Além, que tem ministrado por todo o país. Como são esses encontros equal a visão do ministério?
Na maioria das vezes são finais de semana completos. A visão específica de Deus para o Ministério Além inclui o ensino e não somente ir ministrar louvor num congresso ou evento. Então nós pregamos, ministramos louvor e levamos também palestras e workshops. Nosso alvo é deixar uma sementeplantada para ser colocada em prática após irmos embora. 
Como fazer para convidá-los para ministrar em um evento?
Em nosso site ( www.ministerioalem.com.br) existe o link de CONTATO e dentro dele o de CONVITES. É só preencher umformulário ali mesmo com detalhes sobre o evento e uma pessoa de nossa equipe entrará em contato para sabermos como podemos servir da melhor forma. 
Recentemente você lançou pela Editora Naós o livro CORAÇÃO DE ADORADOR, ESPÍRITO DE EXCELÊNCIA. Fale-nos um pouco sobre esse trabalho.
Quem nunca ouviu a pergunta: “Qual é mais importante – aunção ou a técnica?” O problema do ser humano são os extremos. Um extremo équando se ensaia muito e fica de lado a seriedade do altar, a oração, o estudo da Palavra. O outro extremo é: músicas mal-ensaiadas, coisas mal-feitas, pessoas despreparadas para tocar e cantar, mas o que importa é a unção (coisas do tipo: ‘eu não ensaiei, mas é para Jesus’). E infelizmente muitos músicos seculares não se convertem e ainda zombam da música cristã por sua má qualidade. 
Meu sonho é que o meio secular escute a nossa música e não o contrário. Resumindo, não existe o que é mais importante: técnica ou a unção – são coisas diferentes e precisam caminhar juntas. Este livro é divido em duas partes. A primeira é espiritual “Coração de Adorador”. A segunda, “Espírito de Excelência” trabalha apenas a parte prática, por exemplo: como perder a timidez para ministrar, formulários para avaliar instrumentos e vozes, noção de divisão de vozes, a importância de estudar música, etc. Sempre senti falta de um material completo assim, pois os livros acabam abordando só um extremo ou outro.