O que é a fé corporativa, amplamente praticada hoje em dia.
A Igreja não é uma instituição, mas... se quiser ter a sua existência reconhecida pelas leis nacionais, deve se comportar como se o fosse. Apresentar um estatuto, montar uma diretoria, se fazer representar na sociedade como uma entidade instituída, etc.
Na realidade, isto não passa de uma exigência legal. Se as leis do país passarem a exigir comportamentos e posturas, incompatíveis com a nossa lei maior (Bíblia), não devemos ter nenhuma dúvida de começar a agir na ilegalidade. Afinal, fé, amor, esperança, adoração e misericórdia não podem ser institucionalizadas, nem precisam ser registradas em cartório. Denominações, sim, precisam passar por este processo, mas a fé é pessoal, livre de prisões, muros de contenção e abismos ideológicos.
Falando aos Coríntios, Paulo disse, que com ninguém mais, teria uma ligação, que não fosse de motivação, propósito é cunho espiritual (2Co 5.16).
"Por isso daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos desse modo".
No momento atual, e principalmente a médio e curto prazo, não vejo qualquer necessidade da existência de denominações, principalmente em países onde os cartórios já não blindar mais a existência deste tipo de entidade.
Não tenho com você, que é meu irmão em Cristo, uma ligação institucional, ao contrário, quero ficar longe de quem procura estabelecer vinculos corporativos. Neste sentido já obedeci a recomendação de Cristo, Que diz: "Sai dela povo meu".
O seu amor ausente, me faz muita falta, mas a instituição não me acrescenta nada. Registramos até mesmo a nossa existência pessoal (RM, CIC), mas o que cremos continuará vivendo, mesmo depois da nossa morte física, pois não precisa passar por estes registros para existir.
Governos, cartórios, congressos, bancadas evangélicas, senado, FBI, CSI, Polícia federal e o Supremo têm um tempo de validade curto, mas o amor...... Esse jamais acabará.
Ubirajara Crespo