Um grande número dos que foram contratados para pastorear Igrejas não tem o dom de pastor. São evangelistas, profetas, mestres, apóstolos, administradores e sabem pregar.
Esta posição, hoje, tem mais a ver com a sua capacidade como orador, líder, motivador e empreendedorismo.
Do outro lado, há, no meio do povo alguns que se dedicam a consolar, incentivar, visitar os que sofrem, se mostram misericordiosos, mas não gostam de pregar e nem de exercer funções administrativas. Estes têm o dom de pastorear e não fazem questão de ter um título.
Dificilmente encontrariam alguma Igreja que deseje contrata-los. O povo prefere entretenimento religioso feito com músicas, mensagens e comoções.
A própria estrutura precisa disto para sobreviver, e ajunta a falta de fome com a ausência do que comer. A ingestão de Adrenalina dá uma sensação de preenchimento.
A maioria dos membros também não assume a posição de ovelha nem se deixsm conduzir pessoalmente por um pastor.
Marcar o ponto no culto de domingo é o seu máximo. – Quanto menos mecher comigo, melhor. Se colaboro com a manutenção do pregador, o que mais preciso fazer além de sentar na poltrona e o ouvir pregar? Ele na dele e eu na minha. Enquanto eu gostar, fico.
A maioria dos membros não é ovelha, mas apenas assistente semanal de cultos. Se o programa for bom, continuam ligados naquele canal, mas se não agradar, o controle remoto já está na mão, mesmo, é só apertar o botão e procurar um programa que agrade mais.
Sei que precisamos de pastores de verdade, mas quem está a fim de ser ovelha?
Quem quer ser pastor?
Ubirajara Crespo
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