Dependendo do modo como fazemos e das
motivações que nos movem, este costume tão antigo de construir templos pode se
transformar em um grande mal.
Há quem alegue que tudo isto virará
pó, um dia, o que é a mais absoluta verdade, pois estará no pacote destruidor
de tudo o que é antigo. No Novo Céu e a Nova Terra, não haverá necessidade de
templos, dias, celebrações especiais fixas. O Senhor estará presente, visível e
acessível a qualquer dia e hora.
Os primeiros cristãos não dispunham
deste privilégio, que é um local público onde pudessem se reunir. Eram
obrigados a se esconderem em catacumbas e lugares escuros.
Precisamos admitir que esta situação
não prejudicasse em nada a sua fé.
Os primeiros Templos foram abertos a
partir do ano 300, quando Constantino decretou o cristianismo como a religião
oficial do Império Romano, o que se tornou uma grande arapuca da qual saímos
somente com a Reforma, que ocorreu muitos séculos depois.
Para a visão do Novo Testamento o
Templo é um elemento secundário para alimentar a nossa fé. O mais importante é
o que fazemos dentro dele. Deveria ser o nosso menor investimento, mas gera
gastos que poderiam ser canalizadas na construção da verdadeira igreja, que é
feita de gente e não de tijolo.
As construções milionárias já
existem, e enquanto estiverem a nossa disposição, vamos usá-las o mais
corretamente possível.
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