A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

sábado, 26 de agosto de 2017

Levirato, resgate, redenção e restauração em um só ato

“Boaz subiu à porta da cidade e assentou-se ali. Eis que o resgatador de que Boaz havia falado ia passando; então, lhe disse: Ó fulano, chega-te para aqui e assenta-te; ele se virou e se assentou. Então, Boaz tomou dez homens dos anciãos da cidade e disse: Assentai-vos aqui. E assentaram-se.”
Rute 4:1-2

Rute ainda estava se adaptando aos costumes da terra que elegeu como sua, e Noemi lhe instruiu no capítulo anterior, como proceder para fazer uma aliança de casamento com Boás (veja Rute 3.4). Ele entendeu tudo e logo foi procurar o resgatador que ocupava um lugar mais privilegiado à sua frente e lhe solicitou autorização para furar essa fila. 

“Disse ao resgatador: Aquela parte da terra que foi de Elimeleque, nosso irmão, Noemi, que tornou da terra dos moabitas, a tem para venda. Resolvi, pois, informar-te disso e dizer-te: compra-a na presença destes que estão sentados aqui e na de meu povo; se queres resgatá-la, resgata-a; se não, declara-mo para que eu o saiba, pois outro não há senão tu que a resgate, e eu, depois de ti. Respondeu ele: Eu a resgatarei.”
Rute 4:3-4

Boás estava ciente de que juntamente com Rute, viriam também a sua sogra Noemi e as suas terras. Ele desejava isso, mas o outro resgatador não queria o pacote completo. Faz parte do “pacote casamento”, a incorporação das vantagens e das desvantagens, das alegrias e das dores, da saúde e das doenças. Boás ganhou um sapato do seu parente, costume antigo, que transferia, para o assinante deste contrato, a autoridade e a responsabilidade de cumprir o que foi combinado. Gestos simbólicos como este corriam, paralelamente, com as relações comerciais e relacionais no país (LeitComp Gn 13.14-17, Dt 11.24).

“Disse, porém, Boaz: No dia em que tomares a terra da mão de Noemi, também a tomarás da mão de Rute, a moabita, já viúva, para suscitar o nome do esposo falecido, sobre a herança dele.”
Rute 4:5

Para Noemi ocorreu um recomeço, uma restauração da sua vida, trazendo de volta a alegria, a esperança e lhe dando um novo momento. Sua nora, Boás e o neto foram os ingredientes, que ela misturou e com os quais formou uma receita de vida, temperada com discernimento, tragédia, amor, fidelidade, investimento pessoal em vidas. Ela colocou tudo isso no liquidificador, deixou lá até formar uma pasta homogênea, com a qual construiu uma nova família.

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Nota Exegética: shuwb  (שוב, hebraico) Restauração. O significado básico desta palavra é VOLTAR ou RETORNAR. Algo que ocorre quando reconhecemos estar fazendo pontaria em alvo errado e decidimos retornar ao ponto de partida, de onde poderemos ter uma visão mais correta do alvo proposto para nós. E para fazer este tipo de reflexão, que Deus nos chama.
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Testemunho de um encontro com Cristo.

Jesus, que encontro maravilhoso foi o nosso. Eu estava morto nos meus delitos e pecados, mas depois que te conheci recebi um impacto vivificador. O amor, a paz e a esperança nasceram em meu coração. Descobri o que é vida de verdade, não a minha, mas a tua. Só o Senhor poderia se interessar por alguém como eu. Não há palavras para descrever a grande reviravolta que ocorreu meu coração. É a tua Vida em mim, Senhor. 

Te adorarei para sempre.

Aleluia!!!!!!

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Nota complementar: Provavelmente havia vários resgatadores. São familiares próximos, que têm por obrigação preservar o nome do falecido. Começa com o parente mais próximo e a fila vai até o mais distante. Boás era o segundo da fila. Para furar esta fila é necessário pedir o lugar para quem está mais na frente.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Falso pastor de Cubatão é líder de quadrilha que roubava igrejas no Estado de São Paulo



O acusado está foragido. Ele passava aos comparsas informações privilegiadas sobre os locais assaltados

A Polícia Civil em Cubatão desmantelou uma quadrilha acusada de oito roubos, sendo seis deles contra templos evangélicos. Um dos integrantes do bando se dizia pastor e se valeu dessa condição para passar aos comparsas informações privilegiadas sobre as igrejas assaltadas.

O dito religioso acusado trata-se de Givanildo Borges. Integrante da Igreja Mundial do Poder de Deus, ele era pastor do templo localizado na Vila dos Pescadores, em Cubatão, onde nunca mais apareceu após ser descoberto pela equipe do investigador Norberto da Silva Pereira.

"No templo onde atuava o pastor, há um aposento que ele ocupava. Realizamos diligência nesse quarto e, na presença de outros membros da igreja, apreendemos cinco notebooks roubados", informou o delegado Antônio Sérgio Messias, titular de Cubatão.

Os notebooks foram recuperados no dia 6 de junho. No dia 1º do mesmo mês, eles foram roubados de um comércio de venda e assistência técnica de aparelhos eletroeletrônicos situado na Rua Dr. Carvalho de Mendonça, na Vila Belmiro, em Santos.

De algum modo, o pastor Givanildo soube da ida dos policiais à igreja e do encontro dos notebooks. Ele não voltou ao templo e Messias requereu a sua prisão temporária à Justiça, tendo o seu o pedido deferido. Desde então, o religioso é considerado foragido.

Os comparsas do pastor Givanildo também tiveram a prisão temporária decretada. Eles são Felipe Marcolino dos Santos, o Vovô; Roberth Lincoln Barroso Oliveira, o Chuchu, e Guilherme Augusto da Silva Júnior, o Didi. 

Único preso

Apenas Didi está preso, conforme o delegado. "Após a quadrilha ser desbaratada, Didi foi capturado em Mongaguá por praticar um roubo com outros comparsas. Com a sua detenção, pudemos cumprir o mandado de prisão referente aos casos que esclarecemos pela Delegacia de Cubatão".

Além dos seis roubos a templos evangélicos e ao comércio de eletroeletrônicos, o bando é apontado como autor do assalto a uma residência em Bertioga, de onde foi levada, entre outros objetos, a pistola calibre 380 de um morador, no último dia 17 de junho. 


Falsa bênção servia para ver locais

Um pedido de bênção era solicitado pelo pastor Givanildo antes de cada assalto cometido nas igrejas. A solicitação, entanto, era apenas um pretexto para que ele pudesse observar o local e repassar informações seguras aos parceiros.

"A quadrilha chegava de carro e o estacionava perto dos templos. Inicialmente, apenas o pastor se dirigia ao local e, após o culto, esperava sair a maioria dos fiéis. Com número reduzido de pessoas, dizia que precisava de oração e aproveitava para verificar o que poderia ser roubado", contou o delegado Antônio Messias.

Concluída a bênção, Givanildo se despedia e revelava aos companheiros onde estava o dinheiro do dízimo e os objetos de valor que poderiam ser roubados. Em seguida, os comparsas do pastor executavam a parte operacional do assalto.

Além do dinheiro das ofertas dos fiéis, Didi, Vovô e Chuchu se apoderavam de celulares e demais pertences dos religiosos, bem como da aparelhagem de som e dos instrumentos musicais dos templos. Givanildo os aguardava com o carro ligado para lhes dar fuga.

Dos seis templos assaltados, um deles é da Igreja Mundial do Poder de Deus, da qual o pastor Givanildo fazia parte. Os outros cinco são da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).

A IURD teve igrejas roubadas nos dias 13 de abril, 17 de abril, 25 de abril, 27 de abril e 19 de maio, respectivamente, em Mongaguá, na Zona Noroeste de Santos, em Peruíbe, em Guarujá e no Casqueiro, em Cubatão.

O assalto ao templo da Mundial aconteceu no dia 14 de maio, no município de São Roque, e foi considerado o mais grave pelo delegado. Entre os fiéis havia um guarda municipal, que teve o seu revólver calibre 38 roubado e ainda foi agredido.

"Ao ter a sua condição de guarda descoberta, ele teve a arma retirada da cintura e apontada para a cabeça. Um dos ladrões apertou duas vezes o gatilho, mas o revólver falhou. Não satisfeito, o bando agrediu a vítima, que precisou ser levada ao pronto-socorro. Até hoje está afastada do trabalho por trauma psicológico", finalizou Messias.

Publicado originalmente eem A Tribuna, via Notícias Cristãs 

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

A religião nos empresta muitas caras e nenhuma delas é a cara de Deus. Estudos em Juízes

Estudos bíblicos em Juízes, cada capítulo 


Atemorizados pela presença dos filisteus e amorreus na terras que lhes foram designadas por Moisés, os danitas não requisitaram a sua herança no território de Judá. Emfim resolveram avaliar esta possibilidade e enviaram espias para se infiltrarem entre o povo local e procurarem uma fraqueza capaz de facilitar a invasão. Descobriram na casa de Mica uma mistura da religiosidade judaica com as crenças locais. Perceberam também, que os amorreus e os filisteus já não estavam presentes naquelas terras férteis e que o povo habitava ali distraidamente. Para completar o pacote argumentativo resolveram acrescentar um componente profético, pedindo ao velho amigo levita, que fizesse uma previsão favorável aos danitas. Ele usou o chavão profético, que os israelitas procuravam ouvir antes de sair para a batalha: 


“Disse-lhes o sacerdote: Ide em paz; o caminho que levais está sob as vistas do Senhor.”

Juízes 18:6.


Falsas profecias, como esta, já foram feitas com o objetivo de ganhar favores profissionais, financeiros, políticos, para realizar casamentos convenientes, entronizar Reis, eleger pastores e realizar levantes eclesiásticos. — Sinto de Deus, que você se casará comigo. Disse um rapaz para a moça mais bonita da Igreja. Ela prontamente respondeu: — sou uma mulher casada. É o que as pessoas chamam de cantada profética. Já soube de casos em que alguém pediu a um profeta amigo seu, que fosse dizer ao irmão empregador o seguinte: — eu o Senhor encontrei um funcionário ideal para a sua empresa. A primeira letra do nome dele é Francisco.


Foi este tipo de religiosidade que eles implantaram no território da cidade de Dã, crendo, que aquilo pareceria simpático aos moradores do local, que facilitaria a entrada da tribo naquele local. Os danitas se utilizaram de meios escusos na sua ocupação da terra. Foi assim que espalharam uma contaminação religiosa em Israel, chegando a colocar a imagem construída por Mica, em Dã, fundando uma nova sede religiosa, que tentava roubar a cena de Siló, a cidade onde ficava o Tabernáculo.


Ubirajara Crespo