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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Falso pastor de Cubatão é líder de quadrilha que roubava igrejas no Estado de São Paulo



O acusado está foragido. Ele passava aos comparsas informações privilegiadas sobre os locais assaltados

A Polícia Civil em Cubatão desmantelou uma quadrilha acusada de oito roubos, sendo seis deles contra templos evangélicos. Um dos integrantes do bando se dizia pastor e se valeu dessa condição para passar aos comparsas informações privilegiadas sobre as igrejas assaltadas.

O dito religioso acusado trata-se de Givanildo Borges. Integrante da Igreja Mundial do Poder de Deus, ele era pastor do templo localizado na Vila dos Pescadores, em Cubatão, onde nunca mais apareceu após ser descoberto pela equipe do investigador Norberto da Silva Pereira.

"No templo onde atuava o pastor, há um aposento que ele ocupava. Realizamos diligência nesse quarto e, na presença de outros membros da igreja, apreendemos cinco notebooks roubados", informou o delegado Antônio Sérgio Messias, titular de Cubatão.

Os notebooks foram recuperados no dia 6 de junho. No dia 1º do mesmo mês, eles foram roubados de um comércio de venda e assistência técnica de aparelhos eletroeletrônicos situado na Rua Dr. Carvalho de Mendonça, na Vila Belmiro, em Santos.

De algum modo, o pastor Givanildo soube da ida dos policiais à igreja e do encontro dos notebooks. Ele não voltou ao templo e Messias requereu a sua prisão temporária à Justiça, tendo o seu o pedido deferido. Desde então, o religioso é considerado foragido.

Os comparsas do pastor Givanildo também tiveram a prisão temporária decretada. Eles são Felipe Marcolino dos Santos, o Vovô; Roberth Lincoln Barroso Oliveira, o Chuchu, e Guilherme Augusto da Silva Júnior, o Didi. 

Único preso

Apenas Didi está preso, conforme o delegado. "Após a quadrilha ser desbaratada, Didi foi capturado em Mongaguá por praticar um roubo com outros comparsas. Com a sua detenção, pudemos cumprir o mandado de prisão referente aos casos que esclarecemos pela Delegacia de Cubatão".

Além dos seis roubos a templos evangélicos e ao comércio de eletroeletrônicos, o bando é apontado como autor do assalto a uma residência em Bertioga, de onde foi levada, entre outros objetos, a pistola calibre 380 de um morador, no último dia 17 de junho. 


Falsa bênção servia para ver locais

Um pedido de bênção era solicitado pelo pastor Givanildo antes de cada assalto cometido nas igrejas. A solicitação, entanto, era apenas um pretexto para que ele pudesse observar o local e repassar informações seguras aos parceiros.

"A quadrilha chegava de carro e o estacionava perto dos templos. Inicialmente, apenas o pastor se dirigia ao local e, após o culto, esperava sair a maioria dos fiéis. Com número reduzido de pessoas, dizia que precisava de oração e aproveitava para verificar o que poderia ser roubado", contou o delegado Antônio Messias.

Concluída a bênção, Givanildo se despedia e revelava aos companheiros onde estava o dinheiro do dízimo e os objetos de valor que poderiam ser roubados. Em seguida, os comparsas do pastor executavam a parte operacional do assalto.

Além do dinheiro das ofertas dos fiéis, Didi, Vovô e Chuchu se apoderavam de celulares e demais pertences dos religiosos, bem como da aparelhagem de som e dos instrumentos musicais dos templos. Givanildo os aguardava com o carro ligado para lhes dar fuga.

Dos seis templos assaltados, um deles é da Igreja Mundial do Poder de Deus, da qual o pastor Givanildo fazia parte. Os outros cinco são da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).

A IURD teve igrejas roubadas nos dias 13 de abril, 17 de abril, 25 de abril, 27 de abril e 19 de maio, respectivamente, em Mongaguá, na Zona Noroeste de Santos, em Peruíbe, em Guarujá e no Casqueiro, em Cubatão.

O assalto ao templo da Mundial aconteceu no dia 14 de maio, no município de São Roque, e foi considerado o mais grave pelo delegado. Entre os fiéis havia um guarda municipal, que teve o seu revólver calibre 38 roubado e ainda foi agredido.

"Ao ter a sua condição de guarda descoberta, ele teve a arma retirada da cintura e apontada para a cabeça. Um dos ladrões apertou duas vezes o gatilho, mas o revólver falhou. Não satisfeito, o bando agrediu a vítima, que precisou ser levada ao pronto-socorro. Até hoje está afastada do trabalho por trauma psicológico", finalizou Messias.

Publicado originalmente eem A Tribuna, via Notícias Cristãs 

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