A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Sem sensura

Censura nunca mais!?!?! Uma linda frase, que tenta introduzir um novo conceito na visão bíblica de liberdade. Jesus oferece libertação do domínio exercido pelos impulsos implantados no homem caído. Libertinagem é o nome correto para aquilo que chamam de liberdade. Libertinagem é colocar o volante da nossa vida sob o controle destes impulsos. Até a culinária sabe que nem tudo o que é gostoso faz bem e este conhecimento existe para melhorar a nossa qualidade de vida e não para nos escravizar.

A liberdade sem medo é um conceito que poderia ser aplicado a uma sociedade onde os homens não ejaculam em público em cima das mulheres, não matam, não enganam, não roubam, não se ofendem, não praticam o bulling, não se drogam nem se agridem.

Se você vive em uma sociedade assim, certamente já foi para o Céu, lugar onde os Filhos de Deus habitarão, mas onde não existe vaga para quem ainda é filho de Adão.

Deus quer muito que você more em um lugar assim. Foi ele mesmo quem o construíu. Fora dali a gestora do sistema que governa a sociedade é a serpente. Parece óbvio, que tudo no que ela toca é destruído. Só pode ser o impulso maligno entranhado no nosso "tutano", que nos fez eleger a devassidão moral como nossa rota preferencial. A via preferencial parece ser esta, mesmo que tenhamos de andar na contramão para permanecer nela. Uma sociedade assim não escapará do desastre se não houver sensuras

A porta de entrada para a Nova Jerusalém é o Novo Nascimento. Quem não nascer de novo não entrará no Reino de Deus.

Ubirajara Crespo

terça-feira, 3 de outubro de 2017

O mundo desce ladeira abaixo, mas não na banguela. Tem alguém que o dirige.

“Falou Saul a Jônatas, seu filho, e a todos os servos sobre matar Davi. Jônatas, filho de Saul, mui afeiçoado a Davi,”

1Samuel 19:1.


Jônatas nos ensinou, que um filho mostra grande senso de justiça, ao recusar se tornar cúmplice de uma empreitada maligna encabeçada pelo próprio pai. Deus, por sua vez, levanta saca defensores do bem entre os componentes da família do mal. Davi, por sua vez, foi aprovado em mais uma série de provas onde foi tentado, mas se recusou a subir ao trono por vias tortas. Ele não atacou o ungido do Senhor, não porque não sentiu o impulso de matar, nem por falta de oportunidade, mas por obediência à Palavra. Talvez algum adepto da teologia existencialista, questione o fato de Davi não ceder aos seus impulsos, pois afinal, os seus motivos eram justos. Davi sabia que, nossos motivos não justificam nossos projetos a estratégia maligna usada para alcançar o nosso objetivo. O homem valoroso não é guiado por metas, emoções ou relativismo éticos, mas por princípios absolutos. Davi resolveu não se assentar à roda dos escarnecedores, seu coração foi atraído pelo bom coração de Jônatas. Muito do que seremos um dia, pode ser determinado pela roda que frequentamos hoje.


“Saul atendeu à voz de Jônatas e jurou: Tão certo como vive o Senhor, ele não morrerá.”


(1Samuel 19:6). Saul frases religiosas para convencer dois corações inocentes Quando Jônatas intercedeu pela vida de Davi. Saul recém atender ao Conselho de seu filho. Saul, porém soube desempenhar muito bem o papel de vilão nessa história. Cheio de disfarçatez fez ao seu próprio filho uma promessa que não estava disposto a cumprir. Talvez ele soubesse, que aquela conversa chegaria aos ouvidos de Davi, e se insistisse no uso de expressões de ódio, perderia o elemento surpresa e colocaria Davi na defensiva.


Fala mansa não é sempre sinal de bondade, pode ser apenas um meio de esconder o nosso verdadeiro eu. É aí que mora o perigo. Na falsidade, na etiqueta social, na capacidade de desempenhar papéis agradáveis em público enquanto sua mente maquina pensamentos destruidores e monta ciladas em meio a escuridão (LeitComp Lc 8.17). Não demorou muito para que Saul mostrasse exatamente porque veio. O mal pulsante na alma quer extravasar e alguns não conseguem escondê-lo.


A inveja é uma porta escancarada para um espírito assassino penetrar em nossos pensamentos e transformar tudo em ódio e vingança. Vingança de quê? De Davi ser superior? Quem fez Davi foi Deus e não ele mesmo. Os invejosos comecam a se coçar, quando, mesmo sem segundas intenções, mostramos que somos mais capazes do que eles. Deus até permite que este tipo de mal penetre, para apressar a construção de uma história. Ele sabe quando acelerar e quando feiar e por quanto tempo deve conservar a marcha lenta dos acontecimentos. Isto está acontecendo agora mesmo, em escala mundial, quando morte, terror, suborno e vingança espreitam por detrás de uma sociedade globalizada. Basta ler os jornais para constatar.


“...o espírito maligno, da parte do Senhor, tornou sobre Saul; estava este assentado em sua casa e tinha na mão a sua lança, enquanto Davi dedilhava o seu instrumento.” 1Samuel 19:9


Enquanto um segura a lança o outro dedilhar um instrumento musical. As vezes o diabo imagina que está solto, quando na verdade não consegue se libertar da vontade de Deus. Ele move os corações, de tal maneira, que o comboio da história humana não desça o abismo na banguela. Velocidade certa, na hora certa. Deus tem o mundo nas suas mãos. Desastres não acontecem sem que haja um propósito por detrás deles. Esta história de Saul, Davi e Jônatas terminou do jeito que deveria terminar. Deixe sua história ser contada pela caneta de Deus e não pela sua.


Ubirajara Crespo 

Manifestação sobrenaturais, cuja narrativa parecem tiradas do diário de John Wesley.

Em seu diário, John Wesley comenta sobre certas manifestações espirituais que acompanharam seu ministério. As seguintes palavras foram escritas no mes de novembro de 1759, na cidade de Everton, Inglaterra, onde o avivamento metodista foi acompanhado por fenômenos como visões, gritos, convulsões, quedas e “transes” no Espírito:

John Wesley

John Wesley

O perigo era atribuir demasiado valor às circunstâncias extraordinárias tais como gritos, convulsões, visões e transes, 1como se estas coisas fossem essenciais na obra de transformação interior, de tal forma que tal obra não pudesse acontecer sem tais manifestações. Talvez o perigo esteja em atribuir-lhes muito pouco valor, em condená-las de forma generalizada, em pensar que nelas não havia nada de Deus e vê-las como um obstáculo na concretização de Sua obra.

A verdade é que Deus, de forma repentina e profunda, convenceu a muitos de que eles estavam perdidos em seus pecados. A consequência natural de tal convicção era gritos repentinos e fortes convulsões. Para fortalecer e encorajar aqueles que creram, e para tornar sua obra ainda mais aparente, ele concedeu sonhos divinos a alguns, transes e visões a outros.

Em alguns casos, com o passar do tempo, a carne se misturava à graça. Igualmente, Satanás falsificou estas manifestações de Deus para desacreditar a obra como um todo; mesmo assim, não é sábio desqualificar este aspecto do ministério do mesmo modo como não podemos desqualificar o ministério como um todo.

Sem dúvida nenhuma, no começo tais manifestações eram totalmente de Deus. Em parte, até hoje continuam sendo, e Ele nos dará discernimento, de caso em caso, para saber até que ponto tal obra é pura e em que ponto ela se contamina e se degenera.

Bibliografia

Wesley, John. Journal of John Wesley. Grand Rapids, MI. Christian Classics Ethereal Library. p. 255.

NOTAS:

  1. Nota do Tradutor: Transe, do inglês “trance“, era como Wesley chamava o fenômeno em que as pessoas perdiam seus sentidos, caiam, eram arrebatadas em espírito e tinham visões do mundo espiritual (p. 251). 
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Nota: Não podemos dizer, que os fenômenos narrados por John Wesley, são condições absolutamente necessárias para um movimenro avivalista, pois não há nada na Bíblia que nos ensine tal coisa. No dia de Pentecostes alguns dos sinais ali narrados, não foram previstos por Joel. Devemos, porém, reconhecer, que a narração dos fatos, foi apenas atribuída a Wesley. Também não podemos demonizar tais manifestações.
Olho para as atuais manifestações pentecostais e vejo muito estrelismo, muito exibicionismo e claras induções tipo: — vou contar até 3 e você será tocado pé,o poder de Deus. No entanto não temos o direito de nós colocarmos no papel de Juízes e apontar um dedo acusador, como se fôssemos donos da verdade. Podemos apenas dizer se é bíblico ou não, mas sempre temendo a Deus, tomando o cuidado para não atribuir ao diabo, a obra que foi realizada pelo Espírito Santo. Falo de reações vistas durante o próprio Pentecostes: — estes homens parecem bêbados. Falaram isso ao verem em meio aos sinais previstos por Joel, algumas manifestações, que não estavam previstas, mas que podem ser classificadas como do mesmo tipo daquela que Joel previu. Compare os textos e comprove.
Vamos nos curvar perante a soberania de Deus e deixar que ele faça como bem entender. Wesley não está mais entre nós, para confirmar a veracidade das narrativas a ele atribuídas. 
A Igreja deve se comportar como um veículo condutor de manifestações divinas e não como uma barreira.