Um artigo.
A única ferramenta de guerra que cabe nas mãos de Deus somos nós mesmos. Somos armas feitas sob medida e eficientes apenas enquanto somos manuseados por Jesus Cristo, o supremo espadachim. As armas, que somos no, não estão em nossas mãos, mas nas mãos dele.
Como Isaías, devemos dizer: eis-e aqui, e via-se "a mim" (Is 6). Mesmo pessoas erradas nas mãos certas são mais eficientes do que instrumentos corretos colocados em mãos erradas.
Frases, métodos, espadas invisíveis, óleo ungido, amuletos gospel e posturas litúrgicas não funcionam. Fabricação nossa em mãos erradas como as nossas, não funcionam direito. Cortam sintomas e não causas. Deus não constrói objetos transcendentes para usos iminentes e pontuais. Ele constrói pessoas prontas para uso em tempo integral e preparadas para o que der e vier.
Somos cartas e espadas moldadas e fundidas na fornalha de Deus, que tomam o formato do amor, e cujo comportamento é construído com o Evangelho da Paz, ligados pela fidelidade, montados com abundantes partículas de domínio próprio, contidos pela mansidão, pela longanimidade e capacitados a implantar a justiça.
Recitar palavras tiradas de liturgias exorcistas sem forjar estas atitudes no oprimido, são placebos de efeito psicológico e passageiro. Deus não usa papagaios, coisas e recitacoes, ele usa gente.
1 Co 3.9. Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
Ubirajara Crespo