Não sei não, vamos pensar mais um pouco a respeito |
O teísmo aberto também é conhecido como uma teoria que defende a abertura de Deus para o conhecimento. Seus defensores destacam textos bíblicos onde Deus parece aprender com seus amigos humanos, aceitando as suas sugestões e chegando mesmo a se arrepender.
Se for assim, seriamos obrigados a aceitar que Deus não domina totalmente os chamados atributos intransmissíveis.
A onisciência, onipotência e onipresença divinas não seriam totais.
Deveríamos incluir neste escopo teológico, a crença de que as profecias do Antigo Testamento mostram tamanha exatidão, porque foram escritas depois que tudo ocorreu. Ficaria difícil de explicar as profecias sobre a Vida de Cristo, as profecias cumpridas em nossa época e as que se referem a tempos que ainda virão.
Coincidências, diriam!
O corpo doutrinário de uma heresia pode se desdobrar e tomar novas formas e variações para se justificar e se tornar auto sustentável. Creio que um destes desdobramentos seria a crença de que a onisciência também não é tão incomunicável assim quanto crê a Teologia mais clássica. Se Deus evolui em seu conhecimento, nós também podemos fazê-lo e um dia chegar onde ele está hoje. A sua maior vantagem é estar sempre um passo a frente dos humanos, pois ao alcançarmos o seu entendimento atual, ele também terá evoluído e avançado nestes mesmos conhecimentos.
O salmista reconheceu que Deus conhece o seu deitar e o seu levantar, entendendo também, que este é um tipo conhecimento que não cabe na sua mente finita. Embora os Salmos não fossem escritos com a finalidades doutrinárias, mostra quais eram as doutrinas cridas na época.
O salmista também reconhece prontamente o conhecimento prévio de Deus. Faz isto ao afirmar que palavras e pensamentos, que ainda não havia formulado, eram conhecidas por Deus, antes mesmo que saíssem de seus lábios (Sl 139).
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Ubirajara Crespo