A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Sorria pra mim que eu voto em você.



Como definir o chamado jogo político? Será possível construir uma frase capaz de captar todas as suas nuances, regras e tendências? Muito difícil e eu não tentarei fazer isto, mas procurarei dar uma definição limitada, mas razoável.


É um jogo porque seus participantes procuram marcar gols a favor do time que os elege, mas sem conflitar com seus próprios interesses particulares. É político porque, de vez em quando, o gol contra pode ser interessante, pois o que importa é o resultado final. De um modo geral, o jogo precisa ser sempre um x um ou pelo menos parecer que terminou empatado.


A regra muda a cada partida e em alguns momentos, quanto maior for a capacidade de adaptação do jogador, mais útil ele será para o time. As alianças políticas devem parecer ao adversário que ele marcou mais gols do que você. Não existe não nem sim definitivos e quanto mais tempo você conseguir se equilibrar em cima do muro, melhor.


Hoje há mais bancadas do que partidos e elas pesam demais no pêndulo das decisões no congresso. Às vezes o participante do jogo veste a camisa da bancada, em outras do partido e em algumas se abstém. Aqui não há sempre e nem jamais, antes pelo contrario. Bem diferente do sim, sim ou não proposto por Jesus. Algo bem ao estilo Odorico Paraguaçú.


Os mais poderosos convocam bancadas menos influentes e com menor poder de discernimento, para um troca troca. Você vota no meu projeto e por reconhecermos o valor do seu, votaremos a seu favor. Uma câmera oculta registraria que "in/off" ele diz: - Realmente somos mais espertos votando no seu projeto peso dois enquanto eles votam no nosso que tem peso quatro. O representante do outro partido ou bancada, também in/off, diz: O nosso projeto interessa muito aos nossos eleitores e garantindo a reeleição.

Isto é apenas uma parte do jogo político, mas é a parte que mais interessa aos eleitores. Os mais desconfiados acreditam que a ênfase, a gana, e a veemência do relator de um projeto são bastante influenciadas pelo seu ganho pessoal.

Quando o seu candidato diz que aprovou um projeto, procure descobrir se é importante para a nação como um todo, ou apenas para seu curral eleitoral. Procure avaliar se para aprova-lo ele precisou votar a favor de algum outro projeto que, favorece a uns e prejudica aos menos favorecidos. 
 
Veja este exemplo: O sujeito consegue votos para a lei anti homofóbica, mas tem de votar a favor do aumento de 60% do salário dos deputados. Geralmente as classes com maior poder de lobi são os ruralistas, os industriais, os comerciários, os bancários, transportes e outros mais. A dança desta aliança costuma ser regida pela orquestra de quem pode mais.

Outro exemplo é a aprovação ou não da lei anti homofóbica, que fará muita diferença para os Evangélicos e Católicos. Esperamos o maior empenho por parte da bancada que nos representa, mas, como cristãos não queremos que, negociem princípios em nosso nome. Isto levaria a aprovação leis antissociais.


A aprovação, ou não, do casamento homo afetivo não muda nada para os evangélicos e pouca coisa para a sociedade de um modo geral, mesmo porque a estabilidade de uma união homo afetiva foi aprovada. A bancada evangélica e as demais sabem que é o tipo de coisa que gera muitos votos e garante reeleição. Esta será sempre uma tentação muito grande, e devemos sustenta-los em oração.

Queremos, porém, preservar o nosso direito de expressão, sem sermos taxados como homofóbicos. Neste sentido devemos ter o mesmo amor que Deus demonstrou ao dar o seu filho unigênito, para que todos os que nele creem, não pereçam, mas tenham a vida eterna.

Pastores, como eu, não deixarão de falar contra o pecado e a favor do transgressor. Se me prenderem, construirei um púlpito dentro da minha cela, assim como fiz neste BLOG.

Sou pastor de contato (pele com pele), não virtual, nem de telas e monitores. Se costurarem a minha boca, terão de cortar os dedos da minha mão, e se cortarem meus dedos, coloco o pé no teclado.


Ainda tem muita gente preferindo obedecer a Deus do que a homens. O máximo que conseguirão fazer, será ferir o meu corpo, que um dia morrerá mesmo. Foi para esta hora de grande confronto espiritual, quando o amor de muitos esfriará, que Jesus disse para temermos aquele que pode lançar a nossa alma no inferno, ou seja, Deus.

Ubirajara Crespo

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

BANCADA EVANGÉLICA


Não existe uma bancada evangelica, o que existe é um grupo de deputados que se apresentam como evangélicos. Não nos representam, pois os evangélicos não possuem entidade representativa. Ser evangélico significa não ser representado por ninguém. 
 
Reforma nos garantiu o direito de sermos livres pensadores. Não tenho nenhum representante entre os políticos e jamais terei. Somente eu me represento.
Nem a minha Igreja Local eh minha procuradora. Neste sentido eu sou evangélico. 

Quando eu pensar diferente disto, significará que deixei de ser evangélico. Digo isto apenas por uma questão de coerência com a minha profissão de fe.

Como cidadão tenho o dever de votar em alguém por julgar que esta pessoa representara o povo de um modo geral e não aos evangélicos.

Isto seria votar segundo os meus interesses particulares.

Declaro crer que toda autoridade vem de Deus, mesmo as ruins, pois fizemos por merecer.

Ubirajara Crespo