A Igreja primitiva não tinha
nome nem endereço fixo. Quando se referiam a ela, os escritores bíblicos tão
somente indicavam os destinatários das suas cartas como a Igreja que esta na
"cidade tal". Como um Corpo, era uma extensão da pessoa de Cristo,
revelando seu caráter, seu amor, sua alegria, sua Fe e seu poder.
A Igreja fazia com que o povo
da cidade sentisse que Jesus morasse ali, falasse com eles, fizesse compras,
vendas e tivesse momentos de lazer. Jesus era a Igreja e a Igreja era Jesus.
Por não possuir personalidade jurídica, prédios, placas ou propriedades, se
mostrava aos demais cidadãos através dos cristãos.
Era um corpo bem ajustado, consolidado e seus membros se ligavam pelo auxilio das suas juntas e medulas. Manifestavam uma só postura de Fe, um só Senhor, se movia pela vontade de uma única cabeça e havia um só batismo ou ritual de iniciação. Se os cristãos de uma cidade não se manifestarem a ela como uma unidade, mas como tribos oponentes, então o Corpo de Cristo ainda se encontra em estado embrionário.
Alguns teólogos tentam
justificar a existência de um Corpo que convive com um estado de divisões
progressivas criando a seguinte expressão: O Corpo Místico de Cristo.
Transcendental, celestial, invisível,
impalpável, incontável. Eu acrescentaria a palavra
"inexistente".
Ora a Igreja foi feita para
ser vista, tocada, terrestre e mensurável. Se ela não tiver estas qualidades,
não é uma Igreja, é uma instituição. Diga-se de passagem, que um corpo não
cresce por divisão, mas por multiplicação.
Se você é parte ativa do Corpo
e não de uma instituição, diga para nos como encontrá-lo.
Ubirajara Crespo
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