Desde o início, a intangível fé salvadora sofreu a oposição da diabólica salvação pelas obras. Este tipo de doutrina foi o alicerce para a construção de diversas formas de compensações.
Abraão, conhecido como pai da fé e de um povo que buscava a salvação pelas obras, não cria na eficácia do esforço próprio. Ele não embarcou nesta furada.
"Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?" (Romanos 4.1).
O mesmo critério aplicamos aos galardões, que são prêmios e bonificações conferidos a quem fez hora extra, extrapolou e extravasou, sem impulsos carnais.
Podemos nos envolver tanto com um personagem imaginário, que ações escusas deste mesmo personagem pareçam justificáveis. Coisa do tipo: "Se é para o Reino, tudo vale". Por mera conveniência, o senhor deste reino chama a si mesmo de jesus, mas diferente do original, governa com leis adaptáveis e aceita compensações. Toda ação, inclusive a mentira, que é de paternidade duvidosa, se justifica, se promover uma boa causa. No país das maravilhas cada um tem a sua interpretação particular das Escrituras.
Candidatos à cargos de executivos celestiais apresentaram o seu currículo para Jesus: "Em teu nome expulsamos demônios, distribuímos bens entre os pobres, etc, etc, etc" (Mateus 7). Uma longa lista, apresentando ações, que segundo eles, faria com que a balança pendesse mais para o seu lado bom do que o seu lado mau.
A resposta do Mestre foi curta e grossa: Não vos conheço!
O nome de Cristo, se usado com dramaticidade, parecerá uma documentação espiritual capaz de convencer a quem não possui instrumentos de detecção de última geração.
"Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus" (Romanos 4.2:).
A glória conferida pelas obras de grande visibilidade já foi desfrutada, todinha, na Terra. Não sobrará nada a ser levado para o céu. Se algum destes, conseguir passar a porteira, só lhes restará o palito do sorvete, e olhe lá!!
A vida emocional de Simão Pedro
A Pedra Frágil
Michael Card é autor de músicas como El Shaday e Emanuel. Você encontrará aqui a conjugação perfeita da visão do teólogo com a visão psicológica e emocional do músico.
Prefácio por Brennam Manning.
Ricardo Padilha Weyne III disse...
ResponderExcluirAs ´´IGREJAS´´ QUE PREGAM A PROSPERIDADE SEMPRE CONFIARAM NA OSTENTAÇÃO DE SEU PATRIMONIO COMO FONTE DE VENDA DE CREDIBILIDADE AS SUAS VITIMAS ( DIGO OVELHAS). CPM POLITICOS TAMBEM É ASSIM, PREFEREM VIADUTOS E PONTES , E NÃO ESGOTOS E ASSISTENCIA SOCIAL ... COISAS QUE SE ENTERRAM , QUE NÃO APARECEM, NÃO RENDEM VOTOS OU LUCROS. DAÍ O POVO FICA EM TEMPLOS SEM DEUS, E NAS PONTES PARA SAIR DA LAMA QUE CORRE PELAS RUAS, AS SEGUNDAS POR FALTA DE ESGOTOS, AS PRIMEIRAS PELA CONSTRUÇÃO DELES SOB A FORMA DE TEMPLOS. - ricardo padilha
A fé [em Jesus], sempre será o meio pelo qual Deus nos justificará. E, o que diremos das obras, elas são ou não necessárias para edificar o templo. Sim, claro que sim porem somente numa forma de consagração da fé. Portanto obra sem fé é querer consagrar o que não existe. Nesse ponto somente Deus pode consagrar o que [ainda] não existe porque o futuro para ele é com o passado. E mais, obra sem fé é uma afronta a Deus, embora que a fé sem obra seja desobediência a Jesus. Enquanto que as duas [Fé e obra] equalizadas podemos dizer que é o fruto do Espírito Santo.
ResponderExcluirExcelente texto.
Certíssimo! Obras não salvam ninguém. O evangelho da prosperidade é um assinte aos que creem verdadeiramente... Jesus nã prometeu dinheiro a ninguém. Muito pelo contrário, disse, venda tudo o que tem e siga-me. Deus satisfaz os desejos do nosso coração, desde que estejamos em sintonia com o coração Dele...
ResponderExcluirEstava lendo os comentários neste artigo de Blog e percebi uma coisa interessante .. os evangélicos estão tão deslumbrados com os aspectos filosóficos da promessa da vida futura que se esquecem que Jesus veio salvar o presente também. Este artigo tem dois aspectos, o primeiro, é claro refere-se ao cunho moral e religioso do cristianismo, mas o segundo, nao menos importante a necessidade do cristão ser um ser social preocupado com a vida humana, não somente sob o aspecto religiosidade mas também com o simples aspecto cidadania e participação. O cristianismo seria somente mais uma religião idiota de Jesus não tivesse deixado a mensagem que a salvação se dá aqui... de outra forma apoiaria a teoria indiana do desprezo ao corpo e da vida transformando seu pensamento em modelo de yoga-radical ou do arremedo de religião praticado por João Batista e profetas de Sociedades de Temperança ( tipo Nazireus) do velho testamento. ( ainda tem pessoas que não percebeu até hoje que Sansão é somente uma novela que exemplifica a transgressão da Lei dos Nazireus e as conseqüências dos pecados conforme a visão dos "separados e prometidos")... ainda tem gente por aí que quer bater em político com queixada de jumento ... falando muito e o que não sabe.
ResponderExcluirMuito bom este artigo. Venho seguindo o seu Blog. Estou postando alguns artigos seus, em meu blog. Fica na Paz. Abraço
ResponderExcluirVisite meu blog.
em Cristo
Deus abençoe