A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Livro lançado pela Editora Naós denuncia caso de morte em ritual satânico

CASO EVANDRO

Esta é uma pequena parte de um livro que narra um crime de motivação religiosa. Uma criança sendo oferecida para entidades espirituais por gente com ligações políticas capazes de o acobertarem. O autor narra fatos locais e nomes envolvidos no caso.

No dia 6 de abril de 1992, desapareceu em Guaratuba, Paraná, Evandro Ramos Caetano. 

Cinco dias depois, seu corpo foi encontrado, as mãos amputadas, escalpelado, com os dedos dos pés cortados, sem os olhos, sem as orelhas, sem o osso externo do tórax, e não havendo nada em seu interior. Era nitidamente perceptível ter havido contribuição humana para esse resultado, pois a geometria dos cortes e a aspereza uniforme dos ossos afetados não deixavam dúvida quanto a esta possibilidade.

No dia 2 de julho do mesmo ano, foram presas sete pessoas, entre as quais estavam a esposa e a filha do prefeito de Guaratuba. Todos confessaram ter sacrificado Evandro em um ritual de magia negra, na serraria do então prefeito do município. Em seguida, orientados pela defesa, começaram a negar, alegando terem sido torturados. Os advogados entenderam que julgá-los separadamente seria mais vantajoso, e por isso foram realizados vários julgamentos, sendo o primeiro deles o de Osvaldo Marceneiro, Vicente de Paula Ferreira e Davi dos Santos Soares. Porém, no segundo dia, uma jurada passou mal, provocando a interrupção do julgamento. Posteriormente, foram julgadas Celina e Beatriz Abagge. 

O julgamento durou 34 dias, e foi o mais longo já realizado no Brasil. Elas foram absolvidas. Entretanto, o julgamento foi invalidado, pois a sentença foi contrária às provas dos autos. Havia provas inquestionáveis de que o corpo encontrado era o de Evandro, porém isto foi desconsiderado pelo júri.              

Houve a seguir uma nova tentativa de julgar os três primeiros, contudo quando o julgamento atingia seu quinto dia, os advogados, percebendo que a derrota seria fragorosa, decidiram abandonar os réus e se retiraram das dependências forenses, provocando novo adiamento.

      Mais tarde, os réus foram levados a outro júri e, dessa vez, como seus defensores não utilizaram o mesmo expediente, permanecendo até o final, houve a condenação.

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