A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Livrar-se do sofrimento ou do peso que o provoca?

O QUE UM DESERTO PODE FAZER POR VOCÊ?

1Pedro 4.12: "Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo".

Interessante como pequenas palavras utilizadas nas Escrituras encerram profundos conceitos. Veja, por exemplo, o termo grego denizesth (denizeste). Essa palavra é usada para descrever uma visita inesperada. Um fogo que vem sobre nós e não deve ser recebido como um intruso.

Na realidade, o fogo é uma bênção de Deus, uma visita que deve ser bem recebida e aguardada como quem espera pelo nascimento do próprio filho. O fogo da purificação faz parte da vida cristã, ele é nosso amigo, ele purifica. É um instrumento divino para a nossa santificação e amadurecimento espiritual.

Uma facção cristã utilitarista prega a ausência da dor e oferece inúmeras fórmulas para evitar desconfortos como doenças, pobreza e desemprego. A teologia utilitarista vê a fé como uma serva, uma vara de condão ou ainda um gênio da lâmpada ao qual recorremos somente quando nos convém e nem sempre leva em conta a nossa reciprocidade.

Será que a dor deve ser tratada como uma estranha, uma inimiga, uma armação diabólica? Precisamos nos libertar da dor, ou do excesso de bagagem que a provoca? Todo peso desnecessário diminui nosso desempenho, diminui nossa resistência e nos impede de correr livremente em direção aos nossos objetivos mais definidos. “Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse”.

A dor queima como fogo, mas não consome metais nobres. O que queima é a palha e conservá-la é pecado. O ouro, ao passar pela fornalha, não é destruído, mas purificado. Se for palha está queimando, glória a Deus, já vai tarde! Da próxima vez, não se preocupe, pois ao passar pelo fogo, o que for ouro permanecerá, o restante vira fumaça, pois só faz volume, e que volume! Assista com satisfação e ações de graças quando a palha for separada do ouro. Pedro diz para não estranharmos o fogo ardente que porventura venha a surgir em nosso meio. 




Calma que o fogo é amigo.

Ubirajara Crespo

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