A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Sua oração precisa de Braços e pernas para ser atendida

Disposto a orar? 

Ore sim, mas, durante as suas orações, não esqueça de perguntar qual é o seu papel na resolução do problema.

Eu fiz a minha parte, enquanto ainda tinha pernas e saúde, orando e perguntando para o Senhor: Eis e aqui, envia-me a mim. Além de orar, me infiltrava em favelas, presídios, abordava viciados debaixo de viadutos, invadia calçadas e me metia em bocas de fumo para resgatar alguns. 

A oração é algo que devemos fazer diariamente. Hoje eu apenas oro, envio mensagens, oro, envio Zaps, oro, escrevo, oro e prego em algumas situações. 

Orei pela família do fulano, pedindo que se convertesse. Será, que, nem orando pela conversão deles, me senti tocado a ir lá e pregar para eles? 

Ao orar, pergunte: onde Senhor, eu me encaixo na solução do problema? Algumas vezes ele dirá: aí não, lá também não, eu quero você acolá, seja para fazer muito ou pouco. 

A oração que não nos induz à ação, funciona em casos, onde a intervenção sobrenatural é a única solução. Principalmente, quando a distância, o tempo, as dificuldades de acesso são necessárias. Cercar de orações aqueles que têm acesso ao problema é sempre bom. 

No entanto, via de regra, a oração vem sempre acompanhada da seguinte pergunta: A quem enviarei. 
Deus poderia converter o povo de Ninivi, sem a participação de Jonas? Claro que podia, mas precisava dele para pregar a mensagem mais curta que já vi: Apenas um pouco de tempo e Ninive será subvertida. Isso era tudo o que Jonas estava preparado para fazer. 

A mais curta da histórica, mas que surtiu  mais efeito do que todas as minhas pregações, livros, artigos, aulas e abordagens juntas.

Ubirajara Crespo 

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

A fonte da nossa alegria eterna

"Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se! Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos. Perto está o Senhor.”
Filipenses 4:4-5

A fonte da nossa alegria é o Senhor Jesus, somente caminhando e reagindo em uníssono, com ele, a nossa alegria se completará. Paulo falou isto depois de denunciar a desarmonia entre Evódia e Sintique como a ladra da alegria, destas duas servas do Senhor. Um nota dissonante nas suas conversas (V 2).

Sabemos que ao desafinarmos o nosso relacionamento com Deus, desafinaremos nosso caminhar com os outros. O inverso também conta, pois a falta de paz entre duas pessoas fará com que a sua caminhada siga em direção oposta àquela que Deus propôs. É como se eu caminhasse em direção oposta à dele, deixando de experimentar o quão bom é os irmãos viverem em união. Se eu sei, que meu irmão tem algo contra mim, devo deixar a minha oferta no altar, procurá-lo e propor que ensaiemos uma canção harmoniosa. Só assim a  nossa oferta voltará a ter valor. Isto significa, que relacionamentos persistentes são mais importantes do que ofertas regulares.

O amor atrai o Senhor, mas a desarmonia impede a sua aproximação. Quem não ama não conhece a Deus.

Ubirajara Crespo

Queremos o símbolo ou o criador do símbolo?

Precisamos resgatar valores antigos sim (amor, fidelidade, compromisso, unidade, justiça e verdade). Me refiro a princípios bíblicos aplicáveis a todas, em todas as época e em qualquer lugar ou situação. O amor, por exemplos, não tem dia, hora, lugar ou pessoas. O amor é o que, chamamos de Princípio Eterno.

Só precisamos de Jesus.

Quanto aos rituais do Antigo Testamento, na gerados durante a antiga dispensação, eles não são imprescindíveis para esta dispensação. Se porém, resolvermos realizar algumas das festas judaicas em nossos prédios ou fora deles, não pode ser considerado um sacramento capaz de liberar alguma bênção especial ligada a ele. Queremos princípios universalmente aplicáveis e aos quais estamos dispostos a aplicar no nosso dia a dia.

Princípios aplicados à situações do nosso cotidiano, farão a diferença entre o que fomos antes e o agora.

Ao adotarmos símbolos não significa que adotamos Jesus. Menorá, festa dos tabernáculos, pentecostes, Páscoa e outras liturgias são apenas sombras que projetam imagens, holografias e luzes mas não substituem a pessoa de Cristo. É melhor ficar com o homenageado do que com a homenagem, melhor é se entregar aquele para quem dançamos, do que à dança.

Nada, nem ninguém, a não ser Jesus, salva ninguém é também não conduz nenhuma pessoa para Deus, mas ajudam o povo a olhar para aquele que os salva, cura, liberta e Santificação.

Somente Jesus salva.

Dependendo da forma como comemoramos a Páscoa, por exemplo, poderemos nos desviar do caminho ou perceber como encontraram este caminho. Recuperamos a fé e a obediência de Abraão, mas não o seu sapato, o altar onde pretendia sacrificar seu filho, sua barba e o seu retrato.

Sabemos que a Páscoa Judaica é diferente da Páscoa cristã. Possui similaridades, é claro, mas é muito diferente. O mesmo cordeiro é visto de pontos de vista diferentes na história.

Os judeus olhavam para o Messias que viria, nós olhamos para o mesmo Messias que já veio.
Eles olhavam para alguém que tiraria o pecado do mundo, nós olhamos para esta mesma obra já consumada na Cruz.

Os israelitas ainda acreditam que devem comemorar a Páscoa todos os anos, se quiserem ser salvos. Nós comemoramos a Ceia do Senhor, mas não vemos essa comemoração como nossa salvadora.

A Ceia é uma chamada para avaliação, um momento para resolver questões pessoais e interpessoais. O Cordeiro de Deus já tirou o pecado do mundo e não morrerá de novo, como ocorria com o cordeiro da Páscoa judaica. Todos nos dias durante todos os anos e todas as vezes que alguém pecava, mas um novo Cordeiro era imolado.

Trazer isso de novo à tona, não é resgatar, é retornar a costumes que já tiveram a sua finalidade alcançada. Tudo foi consumado, completado e satisfeito na Cruz.