A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Queremos o símbolo ou o criador do símbolo?

Precisamos resgatar valores antigos sim (amor, fidelidade, compromisso, unidade, justiça e verdade). Me refiro a princípios bíblicos aplicáveis a todas, em todas as época e em qualquer lugar ou situação. O amor, por exemplos, não tem dia, hora, lugar ou pessoas. O amor é o que, chamamos de Princípio Eterno.

Só precisamos de Jesus.

Quanto aos rituais do Antigo Testamento, na gerados durante a antiga dispensação, eles não são imprescindíveis para esta dispensação. Se porém, resolvermos realizar algumas das festas judaicas em nossos prédios ou fora deles, não pode ser considerado um sacramento capaz de liberar alguma bênção especial ligada a ele. Queremos princípios universalmente aplicáveis e aos quais estamos dispostos a aplicar no nosso dia a dia.

Princípios aplicados à situações do nosso cotidiano, farão a diferença entre o que fomos antes e o agora.

Ao adotarmos símbolos não significa que adotamos Jesus. Menorá, festa dos tabernáculos, pentecostes, Páscoa e outras liturgias são apenas sombras que projetam imagens, holografias e luzes mas não substituem a pessoa de Cristo. É melhor ficar com o homenageado do que com a homenagem, melhor é se entregar aquele para quem dançamos, do que à dança.

Nada, nem ninguém, a não ser Jesus, salva ninguém é também não conduz nenhuma pessoa para Deus, mas ajudam o povo a olhar para aquele que os salva, cura, liberta e Santificação.

Somente Jesus salva.

Dependendo da forma como comemoramos a Páscoa, por exemplo, poderemos nos desviar do caminho ou perceber como encontraram este caminho. Recuperamos a fé e a obediência de Abraão, mas não o seu sapato, o altar onde pretendia sacrificar seu filho, sua barba e o seu retrato.

Sabemos que a Páscoa Judaica é diferente da Páscoa cristã. Possui similaridades, é claro, mas é muito diferente. O mesmo cordeiro é visto de pontos de vista diferentes na história.

Os judeus olhavam para o Messias que viria, nós olhamos para o mesmo Messias que já veio.
Eles olhavam para alguém que tiraria o pecado do mundo, nós olhamos para esta mesma obra já consumada na Cruz.

Os israelitas ainda acreditam que devem comemorar a Páscoa todos os anos, se quiserem ser salvos. Nós comemoramos a Ceia do Senhor, mas não vemos essa comemoração como nossa salvadora.

A Ceia é uma chamada para avaliação, um momento para resolver questões pessoais e interpessoais. O Cordeiro de Deus já tirou o pecado do mundo e não morrerá de novo, como ocorria com o cordeiro da Páscoa judaica. Todos nos dias durante todos os anos e todas as vezes que alguém pecava, mas um novo Cordeiro era imolado.

Trazer isso de novo à tona, não é resgatar, é retornar a costumes que já tiveram a sua finalidade alcançada. Tudo foi consumado, completado e satisfeito na Cruz.

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