Queremos o símbolo ou o criador do símbolo?

Precisamos resgatar valores antigos sim (amor, fidelidade, compromisso, unidade, justiça e verdade). Me refiro a princípios bíblicos aplicáveis a todas, em todas as época e em qualquer lugar ou situação. O amor, por exemplos, não tem dia, hora, lugar ou pessoas. O amor é o que, chamamos de Princípio Eterno.

Só precisamos de Jesus.

Quanto aos rituais do Antigo Testamento, na gerados durante a antiga dispensação, eles não são imprescindíveis para esta dispensação. Se porém, resolvermos realizar algumas das festas judaicas em nossos prédios ou fora deles, não pode ser considerado um sacramento capaz de liberar alguma bênção especial ligada a ele. Queremos princípios universalmente aplicáveis e aos quais estamos dispostos a aplicar no nosso dia a dia.

Princípios aplicados à situações do nosso cotidiano, farão a diferença entre o que fomos antes e o agora.

Ao adotarmos símbolos não significa que adotamos Jesus. Menorá, festa dos tabernáculos, pentecostes, Páscoa e outras liturgias são apenas sombras que projetam imagens, holografias e luzes mas não substituem a pessoa de Cristo. É melhor ficar com o homenageado do que com a homenagem, melhor é se entregar aquele para quem dançamos, do que à dança.

Nada, nem ninguém, a não ser Jesus, salva ninguém é também não conduz nenhuma pessoa para Deus, mas ajudam o povo a olhar para aquele que os salva, cura, liberta e Santificação.

Somente Jesus salva.

Dependendo da forma como comemoramos a Páscoa, por exemplo, poderemos nos desviar do caminho ou perceber como encontraram este caminho. Recuperamos a fé e a obediência de Abraão, mas não o seu sapato, o altar onde pretendia sacrificar seu filho, sua barba e o seu retrato.

Sabemos que a Páscoa Judaica é diferente da Páscoa cristã. Possui similaridades, é claro, mas é muito diferente. O mesmo cordeiro é visto de pontos de vista diferentes na história.

Os judeus olhavam para o Messias que viria, nós olhamos para o mesmo Messias que já veio.
Eles olhavam para alguém que tiraria o pecado do mundo, nós olhamos para esta mesma obra já consumada na Cruz.

Os israelitas ainda acreditam que devem comemorar a Páscoa todos os anos, se quiserem ser salvos. Nós comemoramos a Ceia do Senhor, mas não vemos essa comemoração como nossa salvadora.

A Ceia é uma chamada para avaliação, um momento para resolver questões pessoais e interpessoais. O Cordeiro de Deus já tirou o pecado do mundo e não morrerá de novo, como ocorria com o cordeiro da Páscoa judaica. Todos nos dias durante todos os anos e todas as vezes que alguém pecava, mas um novo Cordeiro era imolado.

Trazer isso de novo à tona, não é resgatar, é retornar a costumes que já tiveram a sua finalidade alcançada. Tudo foi consumado, completado e satisfeito na Cruz.

Paternidade Espiritual

O Pai sabe o que é essencial para nós, mas nós não. Às vezes tratamos o secundário como essencial e o essencial como secundário.

Por exemplo: por mais incrível que pareça, o deserto é essencial para nós, mas o alho e a cebola frita, não. Os judeus optaram ficar com no alho e a cebola.

Ele faz questão de decidir o que é essencial para você. Já o alho e a cebola a decisão é nossa. Será que hoje a noite Deus quer que você coma frango ou churrasco. Ora, isso é com você. Não precisa nem orar pedindo para ele lhe falar o cardápio do jantar. Deus quer que você cresça e saiba fazer as escolhas certas.

Quanto ao essencial, você pode até dizer na oração, o que gostaria de receber. No entanto pode estar passando por uma crise de valores, onde o que você acha essencial, Deus acha secundário.

Quando você ora, aprende a pensar como Deus. Não vai mais insistir, desesperadamente, no secundário. O que era secundário ontem, continua secundário amanhã, mas na semana que vem, pode se tornar essencial.

Pediu e ele não deu?

Deixa ele decidir se vocês precisa, mesmo, de um carro novo o de um ano de buzão.

O Pai Celestial sabe o que é melhor para você.

Qual a importância dos sinais extra bíblicos.

A Volta de Cristo

Estes fenômenos atmosféricos, que tanto encantaram aos torcedores e aos futuros participantes da Volta de Cristo não são tão raros assim. Muitos deles já ocorreram, até mesmo durante os tempos bíblicos. Já no início da dispensação da Graça, foi profetizado que durante todo este período a lua se apresentaria da cor do sangue (Confira Atos e Joel 2). A tal lua de sangue em Israel, que vi só por fotografias, chegou a decepcionar um pouco. Vermelha sim, mas não de um vermelho tão vívido quanto era de se esperar de um fenômeno sobrenatural produzido pelo próprio Deus onipotente. Bom.... eu sou daltônico, mas Deus não.

A procura constante de sinais da volta de Cristo é comum para cristãos fervorosos, mas insatisfeitos com a vida. Esta, porém, pode se tornar linda, se convidarmos Jesus para participar dela. Pois fique sabendo, que apesar dos percalços, eu gosto de viver, não tenho nenhuma pressa para morrer e encaro a morte e/ou o arrebatamento, como algo que faz parte da minha vida. Seja lá por qual dos dois eu passarei, será um prêmio e não um castigo. Não nego, porém, que prefiro não passar pela experiência do caixão, é claro.

Estamos vivendo os últimos dias, sim, eu creio, no entanto, os sinais mais evidentes da volta de Cristo devem ser procurados nas páginas da Bíblia e associando tudo isso àquilo no que o ser humano está se transformando.

Espere ainda mais violência, desespero, convulsões sociais, dissolução familiar, esfriamento do amor, crescimento do ódio, do saber, do ataque a fé cristã, do medo e a globalização. Tudo isso está incluídos no pacote de sinais previstos para a mesma época. É preciso analisar direitinho os tempos e as épocas, antes de ligar o alarme. Quem tocará a última trombeta no dia certo e na hora certa é o anjo e não nós. Lembre-se, no entanto do slogan da BandNews: em apenas vinte minutos, tudo pode mudar.

Corações e eventos clima se deterioram em uma velocidade incontrolável, e vira e mexe, se intensificam. Tudo isso reunido, fala da proximidade da volta de Cristo. Tudo ocorrerá em um espaço de tempo mais curto do que os sete anos de tribulação, previstos pelos Pré tribulacionistas e eu, que peguei uma carona com eles. Não creio que estaremos presentes durante este período. Gostaria de poder lhe obrigar a set arrebatado dessa para uma melhor, mas se quiser ficar, fique. Se ficar, terá a mesma sensação, que eu tive ao entrar em uma montanha russa com looping, quando pensei direito no que estava fazendo, já era tarde demais para me arrepender. Só deu tempo para gritar: JESUSSSS me AJUDA. Leve seu relacionamento com Deus à sério e suba comigo.

Chegamos, então, ao momento certo, mas não convencidos pelo clima, pelo raap, pela configuração estrelar, pelo que sinto, pela cor da lua e pela conjuntura política, mas pela Palavra de Deus escrita na Bíblia.

As declarações extra bíblicas, não devem falar por si mesmas, no entanto confirmam o que a Bíblia diz.

Ubirajara C Crespo