-Miquéias 5.2: E tu, Belém Efrata,
posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em
Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da
eternidade.
O
natal esta chegando e creio que e hora de nos unirmos em torno da mensagem que
ele representa. Deus tabernaculou entre os homens. Ele construiu a sua cabana
em um corpo totalmente humano, que passou por todas as faixas etárias comuns a
todos os homens. Quando o Cristo era criança subiu em arvores, correu, caiu e ralou
o joelho. Na sua maturidade chorou, teve fome, sede, angustia e pressa.
Sua
mensagem também se transformou em carne nele mesmo, e de um modo como jamais
ocorrera ate então. Ele era o verbo que dava a Palavra de Deus as pernas, braços,
olhos, mãos e boca através dos quais agisse. Jesus conseguiu provar que a divindade
e a humanidade não são realidades opostas entre si. Ao contrario, ele
finalmente compatibilizou estes dois elementos em seu corpo e agora deseja fazê-lo
em nos.
A
mensagem do Natal é agregadora, pois une famílias, amigos, colegas e ate inimigos.
O Natal não e o momento correto para introduzir disputas periféricas. Posso ate
errar na data, mas não posso errar na motivação. O Natal também não e o momento
mais correto para levantar questões epidérmicas como o uso de enfeites, presentes,
ceias e arvores. Quem me dera todo o dia fosse dia de demonstrar amor através
do dar e receber muitos presentes.
Natal
não é hora de deixar de abraçar, de jogar pedras, de lançar fora e de excluir. O
verdadeiro espírito do Natal aproxima, abraça, gruda, constrói, beija, reparte,
ajunta o que foi jogado fora e estimula ao amor. Afinal a letra mata, mas o espírito
vivifica. Prefira o sopro que lança sobre nos tudo o que e puro, perfeito e agradável.
Que
ninguém nos julgue por causa de dias, luas novas, comidas e bebidas. Que nada
disto impeça que Cristo seja tudo em todos (Colossences 2.16).
Ubirajara Crespo