Romanos 11.24,25: "Pois, se foste cortado da que, por natureza, era oliveira brava e, contra a natureza, enxertado em boa oliveira, quanto mais não serão enxertados na sua própria oliveira aqueles que são ramos naturais! Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios" (Rm 11.25).
Israel foi escolhida por Deus para que, como nação teocrática, mostrasse ao mundo um vislumbre do que seria permitido ver sobre o Reino de Deus. Israel deveria incentivar, entre os povos, a vontade de consumir a carta de vinhos oferecido por Jesus durante a instituição da Ceia do Senhor.
"...não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus" (Lc 22.18).
Israel perdeu, temporariamente, a sua condição de primazia em decorrência da sua incredulidade. Estranhamente, de seus ramos nasciam frutos diferentes daqueles que era de se esperar. Afinal, eram parte da Oliveira.
A poda se tornou inevitável, mas sem o propósito de criar espaço para enxertar os gentios em seu lugar. Fato que abriu oportunidade para que ocupássemos, por enxerto, a posição que lhes pertencia por herança.
Se há na videira espaço para ramos enxertados, certamente haverá para os ramos naturais. Se a poda dos ramos naturais trouxe glória para os gentios, imagine o que poderá ocorrer quando estiverem novamente ligados à oliveira. E isto realmente acontecerá, é promessa de Deus.
"E, assim, todo o Israel será salvo" (Rm 11.26).
Para a nossa meditação: Se os ramos naturais foram cortados, imagine o que poderá ocorrer conosco, ramos enxertados, se apresentarmos um procedimento incompatível com a nossa posição.
Ubirajara Crespo